CRIMINALIDADE CONTINUA CRESCENDO NO RIO: ROUBOS DISPARAM!

1. O Instituto de Segurança Pública (ISP) da Secretaria de Segurança do Estado do Rio divulgou as estatísticas de criminalidade no Estado relativas à ABRIL-2014. A curva ascendente, que começou em 2012, continua se agravando.

2. Os ROUBOS (13.737 registrados) continuam crescendo em 12 meses –abril 2014/abril 2013- a taxas assombrosas: +36,3%. Como se sabe, os registros só ocorrem em parte. Ninguém que tem seu relógio, ou carteira sem documento, ou…, levados a força registra a ocorrência. Roubo cria pânico, pois se dá na presença da vítima. Lembrando: Se um ladrão toma algo que pertence à outra pessoa sem estabelecer contato com ela, comete furto. Se houver contato com a vítima, violência ou ameaça, é roubo. Assalto é um termo que não existe no direito, mas equivale ao roubo. Para a Justiça, já que envolve violência contra alguém, o roubo, descrito no artigo 157 do Código Penal, é um crime bem mais grave do que o furto. Por isso, quem é apanhado roubando pode pegar de quatro a dez anos de prisão. De acordo com o artigo 155 do mesmo Código, a pena para quem furta é de um a quatro anos de cadeia.

3. Os homicídios dolosos, abril 2014/abril 2013, cresceram +7,7% (Baixada Fluminense +27,3%). Latrocínios (roubo seguido de morte) cresceram +70%. Tentativas de Homicídio cresceram +54,2%. Roubos a Estabelecimento Comercial +43,7%. Roubos de Veículos +41%. Roubos de Carga + 27,9%. Roubos a Transeuntes +38,8%. Roubos em Coletivos +59,7%. Roubos de Aparelho Celular +41,5%. Furtos de Veículos +6%. Ameaças (Vítimas) +7,2%.

4. São dois anos da grave reversão da criminalidade no Estado do Rio que vem desde 2012. Até se pode entender que não se queira causar pânico durante a Copa. Mas em seguida, é urgente que se reconheça a situação publicamente e se defina um programa emergencial de combate à criminalidade em todo o Estado do Rio. O fato de estarmos em um processo eleitoral deveria ser um estímulo para este reconhecimento público e divulgação das medidas emergenciais.

5. De outra forma, a percepção pública será de que o governo do Estado do Rio perdeu o controle da situação.

11 de junho de 2014

MARQUETEIROS E ANALISTAS DE PESQUISAS NÃO SE ENTENDEM NO BRASIL!

1. Toda a regra tem suas exceções. Mas aqui no Brasil são poucas nesse caso.  Quase todos os analistas de pesquisas dos institutos reclamam dos publicitários que dirigem as campanhas dos candidatos majoritários. Estes dizem que os marqueteiros adoram os resultados das pesquisas, mostrando que seus candidatos vão bem e mandam logo fazer gráficos ascendentes dos seus e descendentes dos adversários.

2. “Os responsáveis pela TV dos candidatos não dão valor ao que é fundamental nas pesquisas: as informações deduzidas dos cruzamentos das perguntas, feitas com intenção de voto e com os perfis do eleitor. No máximo olham para as intenções de voto nas regiões e na idade e perfil social dos eleitores. Com isso, não conseguem antecipar tendências ainda não explícitas e que serão visíveis uns dias à frente”, afirma um importante analista.

3. Outro diz: “Para não dizer que os publicitários não leem nada das pesquisas, leem o que os jornais dizem. Mas os jornais não podem tratar do que não está ainda claro nos números que as pesquisas apresentam. E destacam o que é notícia para o leitor, o nem sempre coincide com uma antecipação de cenário, fora as curvas óbvias de quem cresce e quem cai”.

4. “Curiosamente os candidatos se interessam mais pelas informações internas às pesquisas que os seus marqueteiros. Mas fica por isso mesmo e no máximo influenciam suas declarações. Quando entra no estúdio e comenta, se comenta, o que leu nas pesquisas, isso entra por um ouvido e sai por outro. Quase nunca -ou nunca- os analistas de pesquisas são convidados para ir aos estúdios discutir os focos das comunicações.”

5. Por seu lado, alguns assessores de publicitários que aceitaram falar, concordam que o diálogo pesquisas-publicidade é escasso nas campanhas. “Acontece muito mais antes da pré-campanha. A partir daí os fatos novos são os que surgem nas campanhas e, portanto, as pesquisas não têm mais a importância que os analistas imaginam. O que interessa são as tendências abertas nas pesquisas e os cortes clássicos. Por exemplo: este ano, no máximo até abril, valia a pena analisar por dentro as pesquisas e ouvir as hipóteses dos pesquisadores. Agora vêm as convenções e a campanha. As estratégias e os dados estão lançados.”

6. Um analista de pesquisa arremata: “Curiosamente o marqueteiro diz que discorda da nossa opinião. E eu respondo: não é a minha opinião, mas o que nos informa a pesquisa. E lista campanhas perdidas por não terem dado atenção ao que disseram as pesquisas no coração das campanhas. Eles deveriam ir aos EUA acompanhar uma campanha de presidente ou governador de grande estado.”

* * *

OLHANDO A PESQUISA DO IBOPE, 04-07 DE JUNHO!

1. 57% não têm interesse nas eleições de 2014.

2. Na pesquisa espontânea 56% não marcaram ninguém.

3. Voto em Dilma decresce do menor nível de instrução ao nível superior: 48%, 42%, 37%, 23%.

4. Voto em Dilma decresce do menor nível de renda ao maior: 51%, 48%. 33%, 23%.

5. Intenção de voto: Dilma 38%, Aécio 22%, Eduardo Campos 13%. Outros 7%. Com lista de vários candidatos, 20% não marcam nenhum. Com lista de 3 são 25% que não marcam nenhum.

6. Incluindo os nomes dos vices. Aécio não altera com nenhum dos 3 (Aloysio, Tasso e Serra). Dilma não altera. Eduardo Campos, com Marina, cresce para 17%.

7. Segundo turno: Dilma vence Aécio por 9 pontos e a Campos por 11 pontos. Aécio 32% x Campos 28%. Mas incluindo vices de Aécio e Campos: 30% x 30%.

8. Apoio de FHC a Aécio não muda nada. Apoio de Lula a Dilma aumenta apenas 2 pontos. Apoio de Marina a Campos aumenta cinco pontos, para 18%.

9. Rejeição com lista de nomes: Dilma 38%. Aécio 18% e Campos 13%.

10. Avaliação Dilma: Ótimo+Bom 31%, Ruim+Péssimo 35%. / Aprova 44%, Desaprova 51% /. Confia 41%, Não Confia 53%.

11. Sem incluir o Nordeste Dilma cairia para 24% e Aécio para 19%.

* * *

PESQUISAS DE INTENÇÃO DE VOTO ESTADUAIS!

Diversos Institutos. DF, MG, PB, BA, PE, RJ, CE, SP.

Tabela Blog Maurício Romão.

OLHANDO A PESQUISA DO IBOPE, 04-07 DE JUNHO!

1. 57% não têm interesse nas eleições de 2014.

2. Na pesquisa espontânea 56% não marcaram ninguém.

3. Voto em Dilma decresce do menor nível de instrução ao nível superior: 48%, 42%, 37%, 23%.

4. Voto em Dilma decresce do menor nível de renda ao maior: 51%, 48%. 33%, 23%.

5. Intenção de voto: Dilma 38%, Aécio 22%, Eduardo Campos 13%. Outros 7%. Com lista de vários candidatos, 20% não marcam nenhum. Com lista de 3 são 25% que não marcam nenhum.

6. Incluindo os nomes dos vices. Aécio não altera com nenhum dos 3 (Aloysio, Tasso e Serra). Dilma não altera. Eduardo Campos, com Marina, cresce para 17%.

7. Segundo turno: Dilma vence Aécio por 9 pontos e a Campos por 11 pontos. Aécio 32% x Campos 28%. Mas incluindo vices de Aécio e Campos: 30% x 30%.

8. Apoio de FHC a Aécio não muda nada. Apoio de Lula a Dilma aumenta apenas 2 pontos. Apoio de Marina a Campos aumenta cinco pontos, para 18%.

9. Rejeição com lista de nomes: Dilma 38%. Aécio 18% e Campos 13%.

10. Avaliação Dilma: Ótimo+Bom 31%, Ruim+Péssimo 35%. / Aprova 44%, Desaprova 51% /. Confia 41%, Não Confia 53%.

11. Sem incluir o Nordeste Dilma cairia para 24% e Aécio para 19%.

MARQUETEIROS E ANALISTAS DE PESQUISAS NÃO SE ENTENDEM NO BRASIL!

1. Toda a regra tem suas exceções. Mas aqui no Brasil são poucas nesse caso.  Quase todos os analistas de pesquisas dos institutos reclamam dos publicitários que dirigem as campanhas dos candidatos majoritários. Estes dizem que os marqueteiros adoram os resultados das pesquisas, mostrando que seus candidatos vão bem e mandam logo fazer gráficos ascendentes dos seus e descendentes dos adversários.

2. “Os responsáveis pela TV dos candidatos não dão valor ao que é fundamental nas pesquisas: as informações deduzidas dos cruzamentos das perguntas, feitas com intenção de voto e com os perfis do eleitor. No máximo olham para as intenções de voto nas regiões e na idade e perfil social dos eleitores. Com isso, não conseguem antecipar tendências ainda não explícitas e que serão visíveis uns dias à frente”, afirma um importante analista.

3. Outro diz: “Para não dizer que os publicitários não leem nada das pesquisas, leem o que os jornais dizem. Mas os jornais não podem tratar do que não está ainda claro nos números que as pesquisas apresentam. E destacam o que é notícia para o leitor, o nem sempre coincide com uma antecipação de cenário, fora as curvas óbvias de quem cresce e quem cai”.

4. “Curiosamente os candidatos se interessam mais pelas informações internas às pesquisas que os seus marqueteiros. Mas fica por isso mesmo e no máximo influenciam suas declarações. Quando entra no estúdio e comenta, se comenta, o que leu nas pesquisas, isso entra por um ouvido e sai por outro. Quase nunca -ou nunca- os analistas de pesquisas são convidados para ir aos estúdios discutir os focos das comunicações.”

5. Por seu lado, alguns assessores de publicitários que aceitaram falar, concordam que o diálogo pesquisas-publicidade é escasso nas campanhas. “Acontece muito mais antes da pré-campanha. A partir daí os fatos novos são os que surgem nas campanhas e, portanto, as pesquisas não têm mais a importância que os analistas imaginam. O que interessa são as tendências abertas nas pesquisas e os cortes clássicos. Por exemplo: este ano, no máximo até abril, valia a pena analisar por dentro as pesquisas e ouvir as hipóteses dos pesquisadores. Agora vêm as convenções e a campanha. As estratégias e os dados estão lançados.”

6. Um analista de pesquisa arremata: “Curiosamente o marqueteiro diz que discorda da nossa opinião. E eu respondo: não é a minha opinião, mas o que nos informa a pesquisa. E lista campanhas perdidas por não terem dado atenção ao que disseram as pesquisas no coração das campanhas. Eles deveriam ir aos EUA acompanhar uma campanha de presidente ou governador de grande estado.”

10 de junho de 2014

O ELEITOR BRASILEIRO ESTÁ SATISFEITO OU INSATISFEITO? DEPENDE!

1. Recentemente, toda a imprensa brasileira divulgou uma pesquisa do conceituadíssimo instituto norte-americano PEW RESEARCH sobre a conjuntura brasileira. A pesquisa foi realizada em abril.

2. A resposta que teve o maior destaque na imprensa -inclusive com gráfico- foi sobre satisfação do brasileiro. INSATISFEITOS 72%. SATISFEITOS 26%.

3. Na última pesquisa de maio, do IBOPE, o resumo executivo deu o seguinte resultado: INSATISFEITOS 17%. SATISFEITOS 71%.

4. A diferença é de tal tamanho que se foi entender as razões. Como se sabe, dependendo das perguntas aparentemente semelhantes, os resultados podem ser diferentes e muito diferentes, como foi o caso.

5. O PEW RESEARCH perguntou: “Em geral, você está satisfeito ou insatisfeito com o modo como as coisas vão no seu país?”

6. O IBOPE perguntou: “Como o(a) sr(a) diria que se sente  com relação à vida que vem levando hoje? Muito Satisfeito/Satisfeito, Muito Insatisfeito/Insatisfeito.”

7. Ou seja. Pew quer saber a opinião de uma pessoa sobre o país. IBOPE quer saber de como a pessoa se sente consigo mesma.

8. Perguntas aparentemente semelhantes, mas que -no fundo- são muito diferentes e por isso as respostas são antípodas.

9. Por isso há que se ter muito cuidado numa leitura apressada de pesquisas. Leia primeiro a pergunta que foi feita ao eleitor e depois compare e avalie os números.

* * *

E O QUE OS CANDIDATOS MAJORITÁRIOS DEVEM APRENDER COM AS PERGUNTAS ACIMA, DE PEW E DO IBOPE?

1. Em resumo: quando se avalia –hoje- o índice de satisfação do eleitor em si, ele descola essa avaliação da situação externa a ele, da situação do país, ou de seu estado ou de sua cidade. A resposta é positiva e o valoriza.

2. Quando se avalia –hoje- o índice de satisfação por sua visão de seu país, estado ou cidade, externa a ele, a resposta do eleitor é negativa e desvaloriza o entorno.

3. Portanto, a comunicação dos candidatos majoritários sobre a crise econômica deve estar dirigida ao ambiente externo aos eleitores  e nunca permitir que o eleitor compreenda a crítica como se fosse dirigida a ele. É uma sutileza, mas que os redatores dos teleprompter devem cuidar. E da mesma forma os media-training devem orientá-los.

* * *

SÃO PAULO: FALTOU ÁGUA  E LUZ, CRESCERAM AS GREVES, AS MANIFESTAÇÕES E A VIOLÊNCIA E DILMA DESPENCA!

(Datafolha – S. Paulo – Folha de SP, 10) 1. Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) venceriam a presidente Dilma Rousseff num eventual segundo turno. E com folga. Com o tucano, o resultado seria 46% a 34%. Com o ex-governador de Pernambuco, 43% a 34%.  Em São Paulo, a rejeição a Dilma chega a 46%. Em todas as outras regiões é de 32%. Em São Paulo, só 23% aprovam o atual governo. Em todas as outras regiões, 36%.

2. Em São Paulo, os eleitores são mais pessimistas que os demais brasileiros em todas as questões econômicas. Entre eles, 69% acham que a inflação vai subir, 52% temem aumento do desemprego, 48% entendem que o poder de compra irá diminuir.  A maioria dos paulistas (54%) também sente mais vergonha que orgulho pela organização da Copa no Brasil.

3. A dificuldade de Dilma no Estado fica evidente desde o primeiro turno. Nessa simulação, Aécio aparece tecnicamente empatado com a petista na liderança: 23% para ela, 20% para ele. Campos tem 6%, seguido de perto por dois pré-candidatos evangélicos, o Pastor Everaldo Pereira (PSC), com 4%, e o senador Magno Malta (PR-ES), com 3%. O pré-candidato do PSTU, José Maria, marca 2%.

4. No país, 30% do eleitorado não tem candidato. Em São Paulo, a soma de brancos, nulos e indecisos é ainda maior: 37%.  O Datafolha entrevistou 2.029 pessoas em São Paulo.

SÃO PAULO: FALTOU ÁGUA E LUZ, CRESCERAM AS GREVES, AS MANIFESTAÇÕES E A VIOLÊNCIA E DILMA DESPENCA!

(Datafolha – S. Paulo – Folha de SP, 10) 1. Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) venceriam a presidente Dilma Rousseff num eventual segundo turno. E com folga. Com o tucano, o resultado seria 46% a 34%. Com o ex-governador de Pernambuco, 43% a 34%.  Em São Paulo, a rejeição a Dilma chega a 46%. Em todas as outras regiões é de 32%. Em São Paulo, só 23% aprovam o atual governo. Em todas as outras regiões, 36%.

2. Em São Paulo, os eleitores são mais pessimistas que os demais brasileiros em todas as questões econômicas. Entre eles, 69% acham que a inflação vai subir, 52% temem aumento do desemprego, 48% entendem que o poder de compra irá diminuir.  A maioria dos paulistas (54%) também sente mais vergonha que orgulho pela organização da Copa no Brasil.

3. A dificuldade de Dilma no Estado fica evidente desde o primeiro turno. Nessa simulação, Aécio aparece tecnicamente empatado com a petista na liderança: 23% para ela, 20% para ele. Campos tem 6%, seguido de perto por dois pré-candidatos evangélicos, o Pastor Everaldo Pereira (PSC), com 4%, e o senador Magno Malta (PR-ES), com 3%. O pré-candidato do PSTU, José Maria, marca 2%.

4. No país, 30% do eleitorado não tem candidato. Em São Paulo, a soma de brancos, nulos e indecisos é ainda maior: 37%.  O Datafolha entrevistou 2.029 pessoas em São Paulo.

E O QUE OS CANDIDATOS MAJORITÁRIOS DEVEM APRENDER COM AS PERGUNTAS ACIMA, DE PEW E DO IBOPE?

1. Em resumo: quando se avalia –hoje- o índice de satisfação do eleitor em si, ele descola essa avaliação da situação externa a ele, da situação do país, ou de seu estado ou de sua cidade. A resposta é positiva e o valoriza.

2. Quando se avalia –hoje- o índice de satisfação por sua visão de seu país, estado ou cidade, externa a ele, a resposta do eleitor é negativa e desvaloriza o entorno.

3. Portanto, a comunicação dos candidatos majoritários sobre a crise econômica deve estar dirigida ao ambiente externo aos eleitores  e nunca permitir que o eleitor compreenda a crítica como se fosse dirigida a ele. É uma sutileza, mas que os redatores dos teleprompter devem cuidar. E da mesma forma os media-training devem orientá-los.

O ELEITOR BRASILEIRO ESTÁ SATISFEITO OU INSATISFEITO? DEPENDE!

1. Recentemente, toda a imprensa brasileira divulgou uma pesquisa do conceituadíssimo instituto norte-americano PEW RESEARCH sobre a conjuntura brasileira. A pesquisa foi realizada em abril.

2. A resposta que teve o maior destaque na imprensa -inclusive com gráfico- foi sobre satisfação do brasileiro. INSATISFEITOS 72%. SATISFEITOS 26%.

3. Na última pesquisa de maio, do IBOPE, o resumo executivo deu o seguinte resultado: INSATISFEITOS 17%. SATISFEITOS 71%.

4. A diferença é de tal tamanho que se foi entender as razões. Como se sabe, dependendo das perguntas aparentemente semelhantes, os resultados podem ser diferentes e muito diferentes, como foi o caso.

5. O PEW RESEARCH perguntou: “Em geral, você está satisfeito ou insatisfeito com o modo como as coisas vão no seu país?”

6. O IBOPE perguntou: “Como o(a) sr(a) diria que se sente  com relação à vida que vem levando hoje? Muito Satisfeito/Satisfeito, Muito Insatisfeito/Insatisfeito.”

7. Ou seja. Pew quer saber a opinião de uma pessoa sobre o país. IBOPE quer saber de como a pessoa se sente consigo mesma.

8. Perguntas aparentemente semelhantes, mas que -no fundo- são muito diferentes e por isso as respostas são antípodas.

9. Por isso há que se ter muito cuidado numa leitura apressada de pesquisas. Leia primeiro a pergunta que foi feita ao eleitor e depois compare e avalie os números.

09 de junho de 2014

CURIOSIDADES SOBRE A PESQUISA DATAFOLHA DE JUNHO-2014!

1. Na Lista 2 com Lula: 37% dos que marcaram Lula não marcaram Dilma na Lista 1. / 13% dos que marcaram Aécio na Lista 1 não marcaram Aécio na lista 2 com Lula/ 29% dos que marcaram Campos na Lista 1 não o marcaram na Lista 2 com Lula.

2. Evangélicos Pentecostais (21,5% do total): Dilma 29%, Aécio 15%, Pastor Everaldo 11%, Campos 6%, Magno Malta (evangélico) 4%.

3. Não votariam em quem X apoiasse. FHC 57%, Marina 42%, Lula e Joaquim Barbosa 36%.

4. Na intenção de voto lista 1 Dilma tem 34%. Na intenção de voto lista 2 Lula tem 44%. De onde vieram estes 10 pontos de aumento? De Aécio e Campos: 2 pontos. Dos demais candidatos 3 pontos. Dos que na lista 1 não escolheram nenhum nome: 5 pontos.

5. Dilma x Aécio+Campos: Norte 44% x 23% / Nordeste 48% x 21% / Centro-Oeste 34% x 26% / Sul 31% x 27% / Sudeste 26% x 29%.

6. Na pesquisa Datafolha 33,6% moram em cidades com menos de 50 mil habitantes e 29,2% em cidades com mais de 500 mil habitantes. A intenção de voto em Dilma é decrescente das menores às maiores: 40%, 35%, 30% e 29%.

7. São 74% os que querem um governo diferente. Entre os que marcaram Dilma, 48% querem um governo diferente.

8. O ótimo+bom de Dilma cresce com mais idade: 16 a 24 anos: 23%. 25 a 34 anos: 31%, 40 a 59 anos: 37% e mais de 60 anos 39%.

9. Ex-presidentes. Lula ótimo+bom 71% e ruim+péssimo 9% / FHC ótimo+bom 30% e ruim+péssimo 24%.

10. 51% apoiam os protestos que tem ocorrido nas cidades e 40% não apoiam.

11. São 52% dos que marcaram Dilma e acham que a Inflação vai aumentar.

12. 42% acham que a SUA PRÓPRIA situação econômica vai melhorar.  Para 16% vai piorar. // 26% acham que situação econômica do PAÍS vai melhorar e 36% que vai piorar.

* * *

LULA SE INSINUA COMO CANDIDATO A PRESIDENTE!

1. (Folha de SP, 09) Lula pede mudanças na economia e cobra titular do Tesouro. Em seminário promovido pelo jornal “El País” em Porto Alegre na sexta-feira (6), o ex-presidente Lula cobrou mudanças nos rumos da política econômica e citou nominalmente o secretário do Tesouro, Arno Augustin, que estava na plateia. Lula criticou o aperto na concessão de crédito e disse que, se depender de Augustin, “a gente não faz nada”.

2. (Ex-Blog)  70% dos eleitores querem mudança. E Lula diz que quer também. Hummmm. Cada vez que Lula diz que quer alguma mudança, fica mais claro que o projeto de ser candidato a presidente no lugar da Dilma está em cima da mesa, aguardando as próximas pesquisas.

* * *

PREFEITURA VENDE TERRENOS PARA A ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA!  POR QUÊ?

(Gilberto Scofield Jr. – Globo, 07) 1. Prefeitura e vereadores poderiam aproveitar a ideia de vender 19 terrenos e prédios públicos espalhados em vários bairros da cidade para discutir com as associações de moradores como aproveitar melhor esses espaços urbanos em benefício das comunidades. Percebo que o Rio não vive exatamente um período de dificuldades financeiras, então o momento para pensar urbanisticamente a cidade não poderia ser melhor.

2. Será que cada bairro desses onde ficam os terrenos e os imóveis precisa mesmo de especulação imobiliária? Ou há carências específicas? Muitos bairros precisam de tudo, menos de uma nova torre comercial de mil andares e que arraste para ali uma infinidade de carros em ruas já saturadas em termos de mobilidade. Do ponto de vista da ação pública, muitos bairros carecem de áreas de lazer, escolas, estacionamentos, praças, bibliotecas, postos de saúde, creches. Em alguns lugares, esses serviços/espaços públicos simplesmente não existem. Em outros, o que existe ficou insuficiente para atender com conforto a comunidade.

* * *

BOLHA IMOBILIÁRIA NO BRASIL!

(El Pais, 06) 1. Os preços dos imóveis em algumas das principais cidades brasileiras reforçam a ideia de que há uma desaceleração no mercado imobiliário no país. Na semana passada o índice do valor das moradias anunciados na Internet mostrou que o aumento anual do preço por metro quadrado perdeu força pelo sexto mês consecutivo. É mais um ingrediente para a acalorada discussão entre aqueles que acreditam que há uma bolha imobiliária que pode estar esvaziando, sem nunca ter chegado a estourar.

2. “Todos acreditam que para existir uma bolha, é necessário que estoure. Mas pode ser que passe lentamente”, diz William Eid Junior, professor de finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV). Segundo ele, “A atual desaceleração nos preços é clara, após o aumento disparado dos últimos anos”, acrescenta.

3. A escalada dos preços desde 2008 até o mês passado foi de 252% no Rio e 203% em São Paulo, o que inclusive chamou a atenção do Nobel de Economia Robert Shiller, que previu o colapso do setor imobiliário nos EUA, que levou à crise de 2008.  Em São Paulo, a maior cidade do país, dados do Sindicato das Empresas de Compra, Venda e Administração de Imóveis (SECOVI-SP) mostram que foram vendidas 3.755 unidades de janeiro a março, cerca de 45% a menos do que no primeiro trimestre de 2013.

4. No resultado do PIB brasileiro do primeiro trimestre do ano, divulgado na semana passada, o setor de construção civil teve um decréscimo de 2,3% em comparação com os últimos três meses de 2013.

BOLHA IMOBILIÁRIA NO BRASIL!

(El Pais, 06) 1. Os preços dos imóveis em algumas das principais cidades brasileiras reforçam a ideia de que há uma desaceleração no mercado imobiliário no país. Na semana passada o índice do valor das moradias anunciados na Internet mostrou que o aumento anual do preço por metro quadrado perdeu força pelo sexto mês consecutivo. É mais um ingrediente para a acalorada discussão entre aqueles que acreditam que há uma bolha imobiliária que pode estar esvaziando, sem nunca ter chegado a estourar.

2. “Todos acreditam que para existir uma bolha, é necessário que estoure. Mas pode ser que passe lentamente”, diz William Eid Junior, professor de finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV). Segundo ele, “A atual desaceleração nos preços é clara, após o aumento disparado dos últimos anos”, acrescenta.

3. A escalada dos preços desde 2008 até o mês passado foi de 252% no Rio e 203% em São Paulo, o que inclusive chamou a atenção do Nobel de Economia Robert Shiller, que previu o colapso do setor imobiliário nos EUA, que levou à crise de 2008.  Em São Paulo, a maior cidade do país, dados do Sindicato das Empresas de Compra, Venda e Administração de Imóveis (SECOVI-SP) mostram que foram vendidas 3.755 unidades de janeiro a março, cerca de 45% a menos do que no primeiro trimestre de 2013.

4. No resultado do PIB brasileiro do primeiro trimestre do ano, divulgado na semana passada, o setor de construção civil teve um decréscimo de 2,3% em comparação com os últimos três meses de 2013.

PREFEITURA VENDE TERRENOS PARA A ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA! POR QUÊ?

(Gilberto Scofield Jr. – Globo, 07) 1. Prefeitura e vereadores poderiam aproveitar a ideia de vender 19 terrenos e prédios públicos espalhados em vários bairros da cidade para discutir com as associações de moradores como aproveitar melhor esses espaços urbanos em benefício das comunidades. Percebo que o Rio não vive exatamente um período de dificuldades financeiras, então o momento para pensar urbanisticamente a cidade não poderia ser melhor.

2. Será que cada bairro desses onde ficam os terrenos e os imóveis precisa mesmo de especulação imobiliária? Ou há carências específicas? Muitos bairros precisam de tudo, menos de uma nova torre comercial de mil andares e que arraste para ali uma infinidade de carros em ruas já saturadas em termos de mobilidade. Do ponto de vista da ação pública, muitos bairros carecem de áreas de lazer, escolas, estacionamentos, praças, bibliotecas, postos de saúde, creches. Em alguns lugares, esses serviços/espaços públicos simplesmente não existem. Em outros, o que existe ficou insuficiente para atender com conforto a comunidade.

LULA SE INSINUA COMO CANDIDATO A PRESIDENTE!

1. (Folha de SP, 09) Lula pede mudanças na economia e cobra titular do Tesouro. Em seminário promovido pelo jornal “El País” em Porto Alegre na sexta-feira (6), o ex-presidente Lula cobrou mudanças nos rumos da política econômica e citou nominalmente o secretário do Tesouro, Arno Augustin, que estava na plateia. Lula criticou o aperto na concessão de crédito e disse que, se depender de Augustin, “a gente não faz nada”.

2. (Ex-Blog)  70% dos eleitores querem mudança. E Lula diz que quer também. Hummmm. Cada vez que Lula diz que quer alguma mudança, fica mais claro que o projeto de ser candidato a presidente no lugar da Dilma está em cima da mesa, aguardando as próximas pesquisas.

CURIOSIDADES SOBRE A PESQUISA DATAFOLHA DE JUNHO-2014!

1. Na Lista 2 com Lula: 37% dos que marcaram Lula não marcaram Dilma na Lista 1. / 13% dos que marcaram Aécio na Lista 1 não marcaram Aécio na lista 2 com Lula/ 29% dos que marcaram Campos na Lista 1 não o marcaram na Lista 2 com Lula.

2. Evangélicos Pentecostais (21,5% do total): Dilma 29%, Aécio 15%, Pastor Everaldo 11%, Campos 6%, Magno Malta (evangélico) 4%.

3. Não votariam em quem X apoiasse. FHC 57%, Marina 42%, Lula e Joaquim Barbosa 36%.

4. Na intenção de voto lista 1 Dilma tem 34%. Na intenção de voto lista 2 Lula tem 44%. De onde vieram estes 10 pontos de aumento? De Aécio e Campos: 2 pontos. Dos demais candidatos 3 pontos. Dos que na lista 1 não escolheram nenhum nome: 5 pontos.

5. Dilma x Aécio+Campos: Norte 44% x 23% / Nordeste 48% x 21% / Centro-Oeste 34% x 26% / Sul 31% x 27% / Sudeste 26% x 29%.

6. Na pesquisa Datafolha 33,6% moram em cidades com menos de 50 mil habitantes e 29,2% em cidades com mais de 500 mil habitantes. A intenção de voto em Dilma é decrescente das menores às maiores: 40%, 35%, 30% e 29%.

7. São 74% os que querem um governo diferente. Entre os que marcaram Dilma, 48% querem um governo diferente.

8. O ótimo+bom de Dilma cresce com mais idade: 16 a 24 anos: 23%. 25 a 34 anos: 31%, 40 a 59 anos: 37% e mais de 60 anos 39%.

9. Ex-presidentes. Lula ótimo+bom 71% e ruim+péssimo 9% / FHC ótimo+bom 30% e ruim+péssimo 24%.

10. 51% apoiam os protestos que tem ocorrido nas cidades e 40% não apoiam.

11. São 52% dos que marcaram Dilma e acham que a Inflação vai aumentar.

12. 42% acham que a SUA PRÓPRIA situação econômica vai melhorar.  Para 16% vai piorar. // 26% acham que situação econômica do PAÍS vai melhorar e 36% que vai piorar.

Cesar Maia é palestrante em evento do Democratas em Recife

O Partido Democratas de Pernambuco realizou nos dias 05, 06 e 07 de junho o encontro estadual da sua juventude. O evento visa promover a qualificação técnica dos jovens filiados, além de possibilitar uma maior integração aos que hoje ocupam papel de destaque na legenda.

Cesar Maia participou como palestrante, abrindo a reunião, falando da importância da juventude e da formação de novos quadros.

06 de junho de 2014

AVALIAÇÕES DE DILMA, CABRAL E PAES NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO!

1. O instituto GPP -contratado pelo PMDB-RJ- realizou pesquisa no Estado do Rio de Janeiro nos dias 31/05 a 01/06 com 2 mil entrevistas.

2. A avaliação da presidente Dilma foi de 23,1% de ótimo+bom e 34,4% de ruim+péssimo. Na capital, Dilma obteve 19,3% de O+B e 37,4% de R+P. Nos municípios metropolitanos 25,7% de O+B e 33,7% de R+P. E no interior 25,5% de O+B e 31,8% de R+P. As piores avaliações (R+P) de Dilma ocorreram entre as mulheres (37,9%), entre os jovens (44,1%), maior renda (38,5%) e entre os que frequentam as Redes Sociais (43,1%).

3. A avaliação do ex-governador Sérgio Cabral foi de 23,2% de O+B e 35,7% de R+P. Na capital Cabral obteve 19,9% de O+B e 44% de R+P. Nos municípios metropolitanos 21,5% de O+B e 36,9% de R+P. E no interior 30,1% de O+B e 31,8% de R+P. As piores avaliações (R+P) de Cabral foram das pessoas com nível superior 49,4%, maior renda 40,9%, com carteira assinada/servidores 44%, leitores do Globo 44,3% e os que frequentam as Redes Sociais 43%.

4. A avaliação de Eduardo Paes na capital foi de 23,2% de O+B e 38,2% de R+P.

* * *

A DISPUTA PRESIDENCIAL! BRASIL E RIO!

(Datafolha 3 a 5/06- Folha de SP, 06). Brasil. Dilma 34%, Aécio 19%, Eduardo Campos 7%, Pastor Everaldo 4%.

(GPP, 31/05-01/06) Estado do Rio. Dilma 32,9%, Aécio 16%, Eduardo Campos 7,1%, Pastor Everaldo 6,1%. Randolfe 1,1%.

* * *

SOBRE A GREVE NOS SERVIÇOS PÚBLICOS, VEJA O QUE DISSE O SENADOR JARBAS PASSARINHO A RESPEITO, NA ASSEMBLEIA CONSTITUINTE, COM AVAL –APLAUSOS- DA ESQUERDA!

1. 02 DE MARÇO DE 1988 – Diário da Assembleia Nacional Constituinte- O SR. PRESIDENTE – Ulysses Guimarães – Concedo a palavra ao nobre Constituinte Jarbas Passarinho, para encaminhar a votação.

2. O SR JARBAS PASSARINHO (PDS-BA) – 2.1. Sr. Presidente, Srs. e Sras. Constituintes, é evidente que um assunto desta natureza divide os Constituintes. Há aqui aqueles que gostariam, por exemplo, de que o direito de greve não existisse; há alguns, talvez, que desejariam que o sindicato fosse banido da vida sindical e da vida pública brasileira. É um ponto de vista. Há também aqueles que acham que o direito de greve deve ser irrestrito, sem nenhum tipo de restrição, sem nenhum tipo de limitação. É outra colocação. A emenda que acabamos de fazer aqui parece definir exatamente o ponto de vista de uma imensa maioria desta Casa. Haverá os que são contrários, fora de dúvida. Fui Ministro do Trabalho, e, nesta condição, até tive a alegria de algumas vezes, defender greves como a realizada no Paraná, e, outras vezes, enfrentar greves, porque eram ilegais diante de uma lei extremamente restritiva – a Lei nº 4.330. O Brasil real, a que há pouco se referiu um Constituinte na reunião com V. Exa. Sr. Presidente, mostra claramente que hoje até o “decretão” chamado antigreve, da época do Presidente Ernesto Geisel, é inteiramente desrespeitado. Devemos chegar a alguma coisa que pelo menos ordene a vida brasileira.   Nessa ordenação, em primeiro lugar, precisamos assegurar o direito de greve (Palmas), que é, de fato, uma garantia para todos nós. Em segundo, defender a comunidade, a sociedade, quando sofre as penas de um direito excessivo, daquilo que não está regulamentado.  Foi isto que propusemos, e o Líder do PMDB, em boa hora, acolheu (Palmas). Diz o art. 11, em seu $ 1º, que: “Quando se tratar de serviços ou atividades essenciais definidos em lei” – portanto, desde logo haverá uma lei que defina o que são serviços e atividades essenciais – “esta disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade”. Acho que está garantido o direito de greve, em geral, e, no restrito, respeita-se a sociedade como tal. (Muito bem! Palmas)

* * *

VOTO DISTRITAL PROTEGE REINO UNIDO DE AVENTURAS POLÍTICAS! FRANÇA É O INVERSO!

1. O sistema eleitoral britânico de voto distrital puro uninominal, em pequenos distritos de uns 40 mil eleitores cada, protege o Reino Unido de aventuras políticas populistas na escolha do governo nacional. Num sistema de escolha direta e proporcional do presidente, os riscos de um candidato populista conjuntural vencer as eleições são infinitamente maiores.

2. Num sistema de voto distrital puro uninominal, a probabilidade de um partido obter maioria parlamentar requer capilaridade nacional, tornando-se majoritário distrito a distrito até a maioria dos distritos. Essa possibilidade independe do carisma do líder, por maior que for. Um líder populista e carismático se elegeria em seu distrito apenas e sua expressão parlamentar exigiria que seu partido tivesse lideres locais em centenas de distritos.

3. Isso é possível? Teoricamente sim, mas o crescimento progressivo de seu partido até se tornar majoritário iria além do tempo físico de vida do líder populista. Na eleição europeia que são listas partidárias nacionais, a liderança do líder populista funciona como numa eleição presidencial direta. Na eleição para o parlamento europeu, Nigel Farage, encabeçando a lista do UKIP –partido da independência-, ficou com 29% dos votos,  o Trabalhista com 24,%, o Conservador com 23,% e o Liberal-Democrata 7%.

4. Nas eleições municipais recentes, se transformarmos os votos em controle majoritário dos distritos, o que corresponderia aproximadamente a eleger um deputado por município, o UKIP elegeria 5% dos deputados, apesar de ter tido mais de 3 vezes a porcentagem de votos.

5. No sistema eleitoral francês, o voto para prefeito é distrital e uninominal. Uns 30 dias antes da eleição europeia, a Frente Nacional, com uma votação surpreendente, conquistou 6% dos municípios. Mas na eleição europeia de listas nacionais, a Frente Nacional encabeçada por Marine Le Pen obteve  25% dos votos e de deputados. A UMP de Sarkozy 20%, o PS de Hollande 14%, o Modem centrista 10%, os Verdes 9%, e a Frente de Esquerda 6%.

6. O que serve de margem de segurança para os franceses contra a vitória presidencial do populismo de direita, é a eleição ser em dois turnos. No segundo turno todos se somariam contra Marine Le Pen. Com seu pai aconteceu isso. Mas a força de Marine é bem maior e, portanto, o segundo turno tenderia a ter um resultado muito mais apertado.

VOTO DISTRITAL PROTEGE REINO UNIDO DE AVENTURAS POLÍTICAS! FRANÇA É O INVERSO!

1. O sistema eleitoral britânico de voto distrital puro uninominal, em pequenos distritos de uns 40 mil eleitores cada, protege o Reino Unido de aventuras políticas populistas na escolha do governo nacional. Num sistema de escolha direta e proporcional do presidente, os riscos de um candidato populista conjuntural vencer as eleições são infinitamente maiores.

2. Num sistema de voto distrital puro uninominal, a probabilidade de um partido obter maioria parlamentar requer capilaridade nacional, tornando-se majoritário distrito a distrito até a maioria dos distritos. Essa possibilidade independe do carisma do líder, por maior que for. Um líder populista e carismático se elegeria em seu distrito apenas e sua expressão parlamentar exigiria que seu partido tivesse lideres locais em centenas de distritos.

3. Isso é possível? Teoricamente sim, mas o crescimento progressivo de seu partido até se tornar majoritário iria além do tempo físico de vida do líder populista. Na eleição europeia que são listas partidárias nacionais, a liderança do líder populista funciona como numa eleição presidencial direta. Na eleição para o parlamento europeu, Nigel Farage, encabeçando a lista do UKIP –partido da independência-, ficou com 29% dos votos,  o Trabalhista com 24,%, o Conservador com 23,% e o Liberal-Democrata 7%.

4. Nas eleições municipais recentes, se transformarmos os votos em controle majoritário dos distritos, o que corresponderia aproximadamente a eleger um deputado por município, o UKIP elegeria 5% dos deputados, apesar de ter tido mais de 3 vezes a porcentagem de votos.

5. No sistema eleitoral francês, o voto para prefeito é distrital e uninominal. Uns 30 dias antes da eleição europeia, a Frente Nacional, com uma votação surpreendente, conquistou 6% dos municípios. Mas na eleição europeia de listas nacionais, a Frente Nacional encabeçada por Marine Le Pen obteve  25% dos votos e de deputados. A UMP de Sarkozy 20%, o PS de Hollande 14%, o Modem centrista 10%, os Verdes 9%, e a Frente de Esquerda 6%.

6. O que serve de margem de segurança para os franceses contra a vitória presidencial do populismo de direita, é a eleição ser em dois turnos. No segundo turno todos se somariam contra Marine Le Pen. Com seu pai aconteceu isso. Mas a força de Marine é bem maior e, portanto, o segundo turno tenderia a ter um resultado muito mais apertado.

SOBRE A GREVE NOS SERVIÇOS PÚBLICOS, VEJA O QUE DISSE O SENADOR JARBAS PASSARINHO A RESPEITO, NA ASSEMBLEIA CONSTITUINTE, COM AVAL –APLAUSOS- DA ESQUERDA!

1. 02 DE MARÇO DE 1988 – Diário da Assembleia Nacional Constituinte- O SR. PRESIDENTE – Ulysses Guimarães – Concedo a palavra ao nobre Constituinte Jarbas Passarinho, para encaminhar a votação.

2. O SR JARBAS PASSARINHO (PDS-BA) – 2.1. Sr. Presidente, Srs. e Sras. Constituintes, é evidente que um assunto desta natureza divide os Constituintes. Há aqui aqueles que gostariam, por exemplo, de que o direito de greve não existisse; há alguns, talvez, que desejariam que o sindicato fosse banido da vida sindical e da vida pública brasileira. É um ponto de vista. Há também aqueles que acham que o direito de greve deve ser irrestrito, sem nenhum tipo de restrição, sem nenhum tipo de limitação. É outra colocação. A emenda que acabamos de fazer aqui parece definir exatamente o ponto de vista de uma imensa maioria desta Casa. Haverá os que são contrários, fora de dúvida. Fui Ministro do Trabalho, e, nesta condição, até tive a alegria de algumas vezes, defender greves como a realizada no Paraná, e, outras vezes, enfrentar greves, porque eram ilegais diante de uma lei extremamente restritiva – a Lei nº 4.330. O Brasil real, a que há pouco se referiu um Constituinte na reunião com V. Exa. Sr. Presidente, mostra claramente que hoje até o “decretão” chamado antigreve, da época do Presidente Ernesto Geisel, é inteiramente desrespeitado. Devemos chegar a alguma coisa que pelo menos ordene a vida brasileira.   Nessa ordenação, em primeiro lugar, precisamos assegurar o direito de greve (Palmas), que é, de fato, uma garantia para todos nós. Em segundo, defender a comunidade, a sociedade, quando sofre as penas de um direito excessivo, daquilo que não está regulamentado.  Foi isto que propusemos, e o Líder do PMDB, em boa hora, acolheu (Palmas). Diz o art. 11, em seu $ 1º, que: “Quando se tratar de serviços ou atividades essenciais definidos em lei” – portanto, desde logo haverá uma lei que defina o que são serviços e atividades essenciais – “esta disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade”. Acho que está garantido o direito de greve, em geral, e, no restrito, respeita-se a sociedade como tal. (Muito bem! Palmas)

AVALIAÇÕES DE DILMA, CABRAL E PAES NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO!

1. O instituto GPP -contratado pelo PMDB-RJ- realizou pesquisa no Estado do Rio de Janeiro nos dias 31/05 a 01/06 com 2 mil entrevistas.

2. A avaliação da presidente Dilma foi de 23,1% de ótimo+bom e 34,4% de ruim+péssimo. Na capital, Dilma obteve 19,3% de O+B e 37,4% de R+P. Nos municípios metropolitanos 25,7% de O+B e 33,7% de R+P. E no interior 25,5% de O+B e 31,8% de R+P. As piores avaliações (R+P) de Dilma ocorreram entre as mulheres (37,9%), entre os jovens (44,1%), maior renda (38,5%) e entre os que frequentam as Redes Sociais (43,1%).

3. A avaliação do ex-governador Sérgio Cabral foi de 23,2% de O+B e 35,7% de R+P. Na capital Cabral obteve 19,9% de O+B e 44% de R+P. Nos municípios metropolitanos 21,5% de O+B e 36,9% de R+P. E no interior 30,1% de O+B e 31,8% de R+P. As piores avaliações (R+P) de Cabral foram das pessoas com nível superior 49,4%, maior renda 40,9%, com carteira assinada/servidores 44%, leitores do Globo 44,3% e os que frequentam as Redes Sociais 43%.

4. A avaliação de Eduardo Paes na capital foi de 23,2% de O+B e 38,2% de R+P.