Lei de Cesar Maia dá o nome de Dr. Lino Martins da Silva à escola

Lei do vereador Cesar Maia homenageia o Dr. Lino Martins da Silva ao dar seu nome à uma escola municipal.

Dr. Lino Martins da Silva, Controlador do governo do estado no primeiro Governo Brizola, Controlador da Prefeitura durante as três administrações de Cesar Maia. Considerado o mais qualificado contador público do Brasil, Dr. Lino foi convidado e fazia parte da Comissão Nacional com contadores federais, com contadores do setor privado e advogados, para a reforma do sistema contábil público e privado, que se encontra em andamento, Professor Doutor da UERJ e conferencista em tantas universidades do Brasil e do exterior.

 

 

01 de março de 2016

O FUTURO E A NECESSIDADE DE UM CHOQUE DE EXPECTATIVAS! O PROGRAMA DO PMDB NA TV!

1. Os problemas que um governo enfrenta no início são sempre acompanhados por duas repetitivas fórmulas. A primeira sublinha a culpa da herança maldita do governo anterior. A segunda, uns meses depois, é a tradicional reforma ministerial. Depois de 13 anos, a primeira fórmula não faz mais sentido. E depois de várias mudanças ministeriais para ganhar confiança econômica e unidade político-parlamentar, essa segunda fórmula também caducou.

2. Há um consenso em todos os segmentos da sociedade civil e política que é urgente um choque de expectativas, reversão de expectativas, como preferia chamar Roberto Campos. Com o ministro Levy não deu certo. Com a aproximação do PMDB, até criar uma maioria na escolha do líder, também não deu certo. Acenar bandeiras irrealizáveis como se fossem fundamentais (CPMF) só fez o tempo passar sem conseguir um lastro mínimo para tramitar no Congresso.

3. O programa partidário do PMDB, na semana passada, atuou -competentemente, diga-se de passagem- em duas linhas. Na primeira, fez um desfile de seus parlamentares, todos falando uma frase apenas, tão óbvias, como genéricas. Assim, passou a imagem de um partido unido, de norte a sul, da esquerda à direita. E apresentou seus candidatos a prefeito em algumas capitais, junto a esse desfile de micro-locuções. E um quadro com micro-fotos de todos, agregadas num quadrado, reforçou a ideia. Ficaram de fora os atuais ministros, governadores e prefeitos.

4. A segunda linha agrupa, de forma implícita, mas clara, numa só palavra, a saída de Dilma. Como há a necessidade de se criar um choque de expectativas –reversão da expectativas-, o único caminho para isso seria substituir a presidente Dilma. Mas 2018 está muito longe e o risco das desintegrações política, econômica, social e moral e suas sinergias estão na ordem do dia.

5. Como dizer isso? O programa do PMDB deu uma solução. Em diversos momentos, nas falas, foi destacado o caso da Argentina. A saída da presidente Cristina Kirchner pelas eleições de dezembro, ao meio de uma crise econômica do tamanho ou maior que a brasileira, apontava para soluções em médio e longo prazos.

6. Mas o que aconteceu foi muito diferente. A posse de Macri –e suas iniciativas apenas iniciais- geraram um enorme choque de expectativas, de reversão de expectativas, em nível interno e internacional. Até os “fundos abutres” se dispuseram a negociar e pelo menos dois anunciaram que aceitarão os termos do novo governo argentino.

7. O programa do PMDB usou –e bem- o exemplo, tanto pelo simbolismo discreto –saiu uma mulher presidente e assumiu o presidente do principal partido de oposição-, como pelos fatos. A reversão de expectativas foi imediata e de curto prazo, não precisou aguardar esse novo governo a meio caminho.

8. Conclusão evidente: se o país não aguenta mais 3 anos nessa marcha e se o choque de expectativas exige a saída da presidente Dilma, então o PMDB estará com a tese, de preferência com o expediente mais suave (licença) ou se for necessário mais duro, o impeachment.

9. E o programa do PMDB afirma que o partido está pronto para assumir essas responsabilidades, como Macri na Argentina. Será???

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CRISE REDUZ 1 MILHÃO DE MATRÍCULAS EM ESCOLAS PARTICULARES!

(Estado de SP, 29) O reflexo da crise também é percebido na educação. As escolas particulares do País calculam ter perdido um milhão de alunos, desde o ano passado, por conta da retração econômica. De acordo com a Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen), a rede privada perdeu 12% dos mais de 9 milhões de alunos que tinha em 2014, segundo o censo escolar.