03 de janeiro de 2017

“ALIANÇA DO DEM É COM O PMDB DE TEMER”, AFIRMA CESAR MAIA!

(Valor, 29) 1. Economista de formação, prefeito do Rio por 12 anos, pai do presidente da Câmara dos Deputados e prestes a assumir o segundo mandato na Câmara dos Vereadores, Cesar Maia, 71 anos, está fechadíssimo com o Planalto. Em sua visão, o governo de Michel Temer vai repetir a trajetória de Itamar Franco, cuja impopularidade cresceu mas terminou enaltecido, depois de lançar o Plano Real e debelar a hiperinflação. Maia descola-se do bloco liderado pelo PSDB, ao qual o seu partido esteve alinhado desde 1994 na maior parte do tempo, ao comentar o alinhamento com os tucanos. “O DEM é parte central do governo Temer e nossa aliança é com o PMDB de Temer”, afirma.

2. O ex-prefeito não vê o risco de desintegração da base aliada do pemedebista, seja pela luta encarniçada que se aproxima entre seu filho Rodrigo Maia – em busca da reeleição e do posto de número 2 na linha sucessória presidencial – e o Centrão, seja pelo potencial explosivo da Lava-Jato. No Rio, Cesar e Rodrigo Maia estão para Temer assim como Leonardo e o pai Jorge Picciani, cacique do PMDB estadual, foram o esteio de Dilma Rousseff, nos estertores da administração da petista. “Temer não será afastado”, diz, em entrevista ao Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor. O perigo para Temer, afirma, não está na delação de 77 executivos da Odebrecht – cujo conteúdo vazado, aliás, alcançou Rodrigo. O risco é se a economia não mostrar sinais de recuperação em 2017. Caso as investigações cheguem perto do presidente, Temer pode perder auxiliares próximos, como Eliseu Padilha e Moreira Franco, mas não o cargo. “Em cima do Temer não há como. Em um presidencialismo vertical e personalista como o nosso, não vejo como. Muda-se quem for necessário mudar. O único risco é concluir 2017 sem ventos de recuperação”, diz.

3. Para Cesar Maia, no entanto, o cenário negativo é improvável. O ex-prefeito minimiza o fato de que a ascensão de Temer ainda não tenha revertido as expectativas dos agentes econômicos, que diziam apostar no impeachment de Dilma para a retomada do crescimento. Sublinha que se passaram apenas três meses, desde que o pemedebista se tornou presidente efetivo. “Seria ilusão imaginar que a desintegração econômica se resolveria com a mudança de pessoas. Haveria que fazer fortes ajustes e isso levaria tempo”, afirma.

4. Para Maia, as mudanças propostas pelo governo federal – entre elas a PEC do teto de gastos, a agenda microeconômica e as reformas previdenciária e trabalhista – estão “corretíssimas”. “A expectativa é que a reativação venha em um ano, ou seja, no último trimestre de 2017”, prevê. Sobre a Lava-Jato, Maia diz que a operação é “impecável, já está produzindo os resultados e produzirá muito mais”. Quanto à citação do nome do filho, afirma que “as investigações mostrarão o que eram doações lícitas e ilícitas”. “Quem não deve não teme”, acrescenta.

5. Estudioso dos movimentos da opinião pública, Cesar Maia diz que os humores da população vão “acompanhar a Operação Lava-Jato sempre” e considera difícil haver no Brasil uma reação legislativa como aconteceu contra a Operação Mãos Limpas na Itália, onde o sistema político tratou de neutralizar o poder do Judiciário. “Aquele pacote de leis [anticorrupção] foi devolvido à Câmara e assim começa tudo outra vez, num ritmo mais adequado. Aqui não há ambiente para reversão legislativa”, diz, numa referência à decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a volta do projeto à estaca zero.

6. Na Câmara, Maia afirma que o filho conseguiu pacificar a Casa, depois da presidência polêmica de Eduardo Cunha, que detonou o processo de impeachment e pautou uma agenda conservadora no campo dos valores. “Os resultados das votações têm mostrado isso. A pacificação do plenário como ele prometeu no discurso de escolha do novo presidente está sendo fundamental. Temer tem tido 88% de apoio nas votações. Está tudo indo muito bem. O plenário vota sem as distorções anteriores”, diz.

7. Questionado sobre a disputa de Rodrigo com o Centrão, Cesar Maia prefere não entrar em detalhes. Evita comentar a probabilidade de uma eventual vitória do bloco de legendas considerado fisiológico aumentar a instabilidade do governo Temer.

8. O ex-prefeito do Rio compara a situação do presidente pemedebista à de Itamar Franco, que chegou ao Planalto, depois do impeachment de Fernando Collor, em 1992, com boa avaliação e a viu minguar “até chegar 13%”. “A reversão desse quadro com o Plano Real – um ano e meio depois – mudou tudo. Essa vai ser também a trajetória de Temer”, diz. Ligado à esquerda no início de sua carreira política – foi do PCB e do PDT de Leonel Brizola – Cesar Maia considera que a atual recessão tem origem na crise financeira internacional de 2008 e nos remédios encontrados pelos governos petistas de Dilma e Luiz Inácio Lula da Silva. “Aqui a resposta foi um keynesianismo de consumo com reduções tributárias e ativação da demanda. Lula achou que era uma marolinha. O resultado foi a desintegração fiscal, a perda de competitividade da economia e o retorno da inflação. A eleição de 2014 completou este quadro: valeu tudo para ganhá-la”, aponta.

9. Em sua opinião, porém, a desidratação do PT e de legendas do mesmo campo ideológico nas eleições municipais não significa que a esquerda esteja morta para a corrida presidencial em 2018. “Não me arriscaria a dizer isso. Há um espaço aberto para a antipolítica e o populismo de esquerda”, diz.

Cesar Maia analisa seu primeiro mandato como vereador

Em nota em seu Ex-Blog, Cesar Maia faz uma análise de seu mandato e renova seus compromissos.

MEU MANDATO DE 01/01/2013 A 01/01/2017!

Vereador Cesar Maia
Mandato 2013 a 2016

Estes quatro anos de mandato no legislativo carioca passaram velozes. Muito aprendi nesse tempo. Ser vereador da cidade que tanto amo, o Rio de Janeiro, é um orgulho. Aqui apresento um resumo das minha atividades parlamentares.

Antes de passarmos aos números, destaco a importância da presença dos vereadores em plenário da Câmara Municipal do Rio, onde todas as terças, quartas e quintas-feiras, a partir das 14h, há espaço para discussão de ideias, projetos, decisões que atingem o carioca. Esse espaço deveria ser mais usado. Eu, religiosamente, chego antes das 14h e participo até as sessões terminarem, geralmente 18h.

Quando assumi, no início de 2013, eu dizia que minha atuação seria pautada pela defesa dos compromissos assumidos durante a campanha de 2012. E com sentimento de dever cumprido informo que consegui aprovar emendas ao orçamento de 2017 que garantem receita para a volta dos seguintes programas que foram executados durante as minhas gestões à frente da Prefeitura do Rio porém foram interrompidas a partir de janeiro de 2009. Portanto, estes programas abaixo, retornarão:

– Programa Remédio em Casa vai voltar. Trata-se da entrega, através dos Correios, dos remédios para diabéticos e hipertensos que são cadastrados em hospitais públicos, desobrigando-os de, todos os meses, irem até as farmácias desses hospitais para buscarem seus medicamentos;

– A expansão do Programa Ônibus da Liberdade, que busca em casa e leva para a escola, e vice-versa, os alunos da rede pública de ensino que moram afastados dos grandes centros da zona oeste; com a presença de assistente social.

– O Programa Gari Comunitário voltará a contratar o morador da própria comunidade para a limpeza local, evitando a descontinuidade da limpeza pública em favelas de difícil acesso, somando-se ao trabalho da Comlurb.

Em outro segmento da atividade parlamentar, lutei incansavelmente contra a especulação imobiliária e contra a privatização dos Serviços Públicos, em especial da Educação e da Saúde. Sempre fui contra o modelo de OSs (Organizações Sociais) desprestigiando o funcionário público e favorecendo terceirizados.

E consegui aprovar a obrigatoriedade de transparência dos preços de medicamentos e serviços pagos pelas Organizações Sociais que atuam na saúde. Deverão ser publicado em Diário Oficial do Município, de dois em dois meses, os preços pagos por cada medicamento e serviço de saúde por cada OS que administra hospitais e clínicas. Assim poderá haver a comparação dos preços. Afinal, gastar todo o IPTU da cidade do Rio de Janeiro com OSs é um absurdo!

No aspecto urbanístico, defendi a cidade de projetos de lei que alteravam zoneamentos, mudavam regras, permitindo que novas construções fora dos parâmetros urbanísticos já estabelecidos em lei pudessem ser realizadas. Posso dizer que “salvei” a APAC da Cruz Vermelha, por meio de ações regimentais em plenário postergando inúmeras vezes a votação do Projeto de Lei em tela.

Abaixo, link que reproduz uma reportagem publicada no jornal O Globo, de 02 de setembro de 2015.
Projeto pode afetar Apac da Cruz Vermelha.

E, em 09/12/15, O Globo publica este meu artigo em defesa da mesma APAC: Um Crime Contra o Centro Histórico do Rio:http://www.cesarmaia.com.br/2015/12/10-de-dezembro-de-2015/

Resumo de atividades

Meu gabinete apresentou 1.531 proposições parlamentares nestes quatro anos de mandato, sendo:

– 139 Projetos de Lei apresentados;
– 4 Projetos de Emenda à Lei Orgânica;
– 14 Projetos de Lei Complementar;
– 15 Projetos de Decreto Legislativo;
– 9 Projetos de Resolução;
– 594 Indicações;
– 136 Moções;
– 505 Requerimentos de Informações (mais de uma centena sem respostas, mesmo que isso caracterize desrespeito às normas da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, assim como à Constituição Brasileira);
– 91 Requerimentos
– 17 Ofícios
– 7 Emendas.

Todos esses dados e os teores de cada proposição estão abertos a curiosidade de qualquer pessoa no site da Câmara Municipal –http://www.camara.rj.gov.br. Lá, basta escolher ‘vereadores’, e em seguida, ‘proposições’. Por fim, clicar no triângulo vermelho que abre o arquivo.

Estive à frente da Comissão Especial de Relações Internacionais para acompanhar os temas internacionais que se relacionam com o Município do Rio de Janeiro.

Meu gabinete é aberto. Atendo a todos que me procuram. Defendo as causas que considero justas, principalmente as que envolvem os servidores públicos, sejam eles da Câmara Municipal do Rio ou da Prefeitura do Rio.

E estou pronto para outros quatro anos, cumprindo então meu 2º mandato de vereador da cidade do Rio, 2017 – 2020.

Muito, muito obrigado a todos que me acompanham, me incentivam e que confiaram o seu voto em mim!

RENOVO MEUS COMPROMISSOS

– Defender os direitos dos servidores, aposentados e pensionistas.
– Lutar pela retomada do projeto de urbanização de favelas: o Favela-Bairro.
– Fortalecer a Educação e a Saúde pública, valorizando seus funcionários.
– Garantir uma política urbana que otimize a mobilidade, preserve a história da cidade, defendendo o Rio contra a especulação imobiliária;
– Reduzir taxas e impostos;
– Defender os animais;
– Tornar efetiva a Secretaria de Prevenção às Drogas.

02 de janeiro de 2017

MEU MANDATO DE 01/01/2013 A 01/01/2017!

Vereador Cesar Maia
Mandato 2013 a 2016

Estes quatro anos de mandato no legislativo carioca passaram velozes. Muito aprendi nesse tempo. Ser vereador da cidade que tanto amo, o Rio de Janeiro, é um orgulho. Aqui apresento um resumo das minha atividades parlamentares.

Antes de passarmos aos números, destaco a importância da presença dos vereadores em plenário da Câmara Municipal do Rio, onde todas as terças, quartas e quintas-feiras, a partir das 14h, há espaço para discussão de ideias, projetos, decisões que atingem o carioca. Esse espaço deveria ser mais usado. Eu, religiosamente, chego antes das 14h e participo até as sessões terminarem, geralmente 18h.

Quando assumi, no início de 2013, eu dizia que minha atuação seria pautada pela defesa dos compromissos assumidos durante a campanha de 2012. E com sentimento de dever cumprido informo que consegui aprovar emendas ao orçamento de 2017 que garantem receita para a volta dos seguintes programas que foram executados durante as minhas gestões à frente da Prefeitura do Rio porém foram interrompidas a partir de janeiro de 2009. Portanto, estes programas abaixo, retornarão:

– Programa Remédio em Casa vai voltar. Trata-se da entrega, através dos Correios, dos remédios para diabéticos e hipertensos que são cadastrados em hospitais públicos, desobrigando-os de, todos os meses, irem até as farmácias desses hospitais para buscarem seus medicamentos;

– A expansão do Programa Ônibus da Liberdade, que busca em casa e leva para a escola, e vice-versa, os alunos da rede pública de ensino que moram afastados dos grandes centros da zona oeste; com a presença de assistente social.

– O Programa Gari Comunitário voltará a contratar o morador da própria comunidade para a limpeza local, evitando a descontinuidade da limpeza pública em favelas de difícil acesso, somando-se ao trabalho da Comlurb.

Em outro segmento da atividade parlamentar, lutei incansavelmente contra a especulação imobiliária e contra a privatização dos Serviços Públicos, em especial da Educação e da Saúde. Sempre fui contra o modelo de OSs (Organizações Sociais) desprestigiando o funcionário público e favorecendo terceirizados.

E consegui aprovar a obrigatoriedade de transparência dos preços de medicamentos e serviços pagos pelas Organizações Sociais que atuam na saúde. Deverão ser publicado em Diário Oficial do Município, de dois em dois meses, os preços pagos por cada medicamento e serviço de saúde por cada OS que administra hospitais e clínicas. Assim poderá haver a comparação dos preços. Afinal, gastar todo o IPTU da cidade do Rio de Janeiro com OSs é um absurdo!

No aspecto urbanístico, defendi a cidade de projetos de lei que alteravam zoneamentos, mudavam regras, permitindo que novas construções fora dos parâmetros urbanísticos já estabelecidos em lei pudessem ser realizadas. Posso dizer que “salvei” a APAC da Cruz Vermelha, por meio de ações regimentais em plenário postergando inúmeras vezes a votação do Projeto de Lei em tela.

Abaixo, link que reproduz uma reportagem publicada no jornal O Globo, de 02 de setembro de 2015.
Projeto pode afetar Apac da Cruz Vermelha.

E, em 09/12/15, O Globo publica este meu artigo em defesa da mesma APAC: Um Crime Contra o Centro Histórico do Rio:http://www.cesarmaia.com.br/2015/12/10-de-dezembro-de-2015/

Resumo de atividades

Meu gabinete apresentou 1.531 proposições parlamentares nestes quatro anos de mandato, sendo:

– 139 Projetos de Lei apresentados;
– 4 Projetos de Emenda à Lei Orgânica;
– 14 Projetos de Lei Complementar;
– 15 Projetos de Decreto Legislativo;
– 9 Projetos de Resolução;
– 594 Indicações;
– 136 Moções;
– 505 Requerimentos de Informações (mais de uma centena sem respostas, mesmo que isso caracterize desrespeito às normas da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, assim como à Constituição Brasileira);
– 91 Requerimentos
– 17 Ofícios
– 7 Emendas.

Todos esses dados e os teores de cada proposição estão abertos a curiosidade de qualquer pessoa no site da Câmara Municipal –http://www.camara.rj.gov.br. Lá, basta escolher ‘vereadores’, e em seguida, ‘proposições’. Por fim, clicar no triângulo vermelho que abre o arquivo.

Estive à frente da Comissão Especial de Relações Internacionais para acompanhar os temas internacionais que se relacionam com o Município do Rio de Janeiro.

Meu gabinete é aberto. Atendo a todos que me procuram. Defendo as causas que considero justas, principalmente as que envolvem os servidores públicos, sejam eles da Câmara Municipal do Rio ou da Prefeitura do Rio.

E estou pronto para outros quatro anos, cumprindo então meu 2º mandato de vereador da cidade do Rio, 2017 – 2020.

Muito, muito obrigado a todos que me acompanham, me incentivam e que confiaram o seu voto em mim!

RENOVO MEUS COMPROMISSOS

– Defender os direitos dos servidores, aposentados e pensionistas.
– Lutar pela retomada do projeto de urbanização de favelas: o Favela-Bairro.
– Fortalecer a Educação e a Saúde pública, valorizando seus funcionários.
– Garantir uma política urbana que otimize a mobilidade, preserve a história da cidade, defendendo o Rio contra a especulação imobiliária;
– Reduzir taxas e impostos;
– Defender os animais;
– Tornar efetiva a Secretaria de Prevenção às Drogas.