CRIMINALIDADE CONTINUA CRESCENDO NO RIO: ROUBOS DISPARAM!

1. O Instituto de Segurança Pública (ISP) da Secretaria de Segurança do Estado do Rio divulgou as estatísticas de criminalidade no Estado relativas à ABRIL-2014. A curva ascendente, que começou em 2012, continua se agravando.

2. Os ROUBOS (13.737 registrados) continuam crescendo em 12 meses –abril 2014/abril 2013- a taxas assombrosas: +36,3%. Como se sabe, os registros só ocorrem em parte. Ninguém que tem seu relógio, ou carteira sem documento, ou…, levados a força registra a ocorrência. Roubo cria pânico, pois se dá na presença da vítima. Lembrando: Se um ladrão toma algo que pertence à outra pessoa sem estabelecer contato com ela, comete furto. Se houver contato com a vítima, violência ou ameaça, é roubo. Assalto é um termo que não existe no direito, mas equivale ao roubo. Para a Justiça, já que envolve violência contra alguém, o roubo, descrito no artigo 157 do Código Penal, é um crime bem mais grave do que o furto. Por isso, quem é apanhado roubando pode pegar de quatro a dez anos de prisão. De acordo com o artigo 155 do mesmo Código, a pena para quem furta é de um a quatro anos de cadeia.

3. Os homicídios dolosos, abril 2014/abril 2013, cresceram +7,7% (Baixada Fluminense +27,3%). Latrocínios (roubo seguido de morte) cresceram +70%. Tentativas de Homicídio cresceram +54,2%. Roubos a Estabelecimento Comercial +43,7%. Roubos de Veículos +41%. Roubos de Carga + 27,9%. Roubos a Transeuntes +38,8%. Roubos em Coletivos +59,7%. Roubos de Aparelho Celular +41,5%. Furtos de Veículos +6%. Ameaças (Vítimas) +7,2%.

4. São dois anos da grave reversão da criminalidade no Estado do Rio que vem desde 2012. Até se pode entender que não se queira causar pânico durante a Copa. Mas em seguida, é urgente que se reconheça a situação publicamente e se defina um programa emergencial de combate à criminalidade em todo o Estado do Rio. O fato de estarmos em um processo eleitoral deveria ser um estímulo para este reconhecimento público e divulgação das medidas emergenciais.

5. De outra forma, a percepção pública será de que o governo do Estado do Rio perdeu o controle da situação.