03 de outubro de 2013

DILMA CAI NA REDE! E QUEM CAI NA REDE…!

1. Dilma anunciou que está entrando nas redes sociais, Facebook, Instagram e Twitter. Ela segue o receituário de seus publicitários. Eles deveriam dizer a ela que está entrando em uma rede horizontal e desierarquizada e que exige interação. De outra forma é mala direta.

2. Com certeza terá uma equipe para operar, que fará uma filtragem de uns poucos posts por semana para ela responder pessoalmente. Sua equipe terá que saber como tratar e interagir com as críticas, às vezes fortes. A proporção dos fluxos que criticam nas redes é naturalmente maior do que os que elogiam.

3. Entrar nas redes é entrar no jogo. Entrar nas redes e pensar que é presidente e que tem hierarquia por sua condição é cometer um erro grave e que voltará sobre ela como bumerangue. Fazer cadastro e apenas disparar postagens como mala direta é cometer outro erro, pois estando –de fato- nas redes, estará aberta.

4. Um corte nos internautas sistemáticos, aqueles que habitam as redes, mostra que mais de 70% rejeitam Dilma. Será esse fluxo que estará interagindo com ela e sua equipe. E pedir aos militantes que entrem nas redes dela, é se enganar.

5. Os publicitários de Dilma mostraram sua ingenuidade ao convocar a imprensa –imagens especialmente- para dar divulgação a sua entrada nas redes. Ela deveria ter entrado suave e discretamente e deixar a imprensa “descobrir” em um tempo mais à frente, depois que ela e sua equipe treinassem e testassem sua inserção. Um tiro que tem tudo para sair pela culatra.

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FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL – CAPITAL HUMANO: BRASIL É O 57º EM 122 PAÍSES! EM EDUCAÇÃO É O 88º!

(Globo, 02) 1. O Brasil aparece na 57ª posição no ranking global de capital humano divulgado  pelo Fórum Econômico Mundial (World Economic Forum). O ranking faz parte do Relatório sobre Capital Humano (Human Capital Report), um estudo inédito que avalia as condições para o desenvolvimento pessoal e profissional em 122 países, e a importância do desenvolvimento dessas habilidades no desempenho de suas economias. Os Estados Unidos ficaram em 16º lugar e o Canadá, em 10º.

2. O estudo apresenta o Índice de Capital Humano (ICH), medida do grau de desenvolvimento nesta área usada para a classificação dos países no ranking. O ICH baseia-se em quatro pilares: três deles considerados fundamentais (educação, saúde e bem estar e emprego/força de trabalho), e um quarto, denominado ambiente de oportunidade, que leva em conta fatores como o arcabouço legal, a disponibilidade de infraestrutura entre outros fatores que propiciam retorno sobre o capital humano.

3. Entre os dez países que ocupam o topo do ranking de capital humano do WEF, oito são europeus. A Suíça lidera a lista, com elevado desempenho em todos os quatro pilares. A Finlândia (2ª), a Holanda (4ª), Suécia (5ª), Alemanha (6ª), Noruega (7ª), Reino Unido (8ª) e a Dinamarca (9ª) vêm em seguida. Singapura, terceiro lugar no ranking, destaca-se entre os asiáticos, que têm o Japão na 15ª posição e a China na 43ª.

4. O Chile, 36º da lista, é o país latino americano mais bem colocado no ranking. O Uruguai, em 48º lugar, também supera o Brasil. O México é o 58º.  Considerando os quatro pilares usados na avaliação, o Brasil fica em 88º lugar em educação, em 49º em saúde e bem estar da população, em 45º quanto à força de trabalho e emprego, e em 52º no ambiente econômico e social.

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CRESCE O TEMOR DE SER ASSALTADO NO RIO: DE 23% PARA 34% OU 48% EM 4 ANOS!

1. Pesquisa do “Rio Como Vamos” publicada no Globo (02), realizada antes das manifestações de junho na cidade do Rio de Janeiro com 1.500 pessoas, mostra um crescimento de 48% entre 2009 e 2013. O crescimento do temor de ser assaltado após junho deve ampliar bastante esta porcentagem. Matérias, inclusive de capa, no Globo têm mostrado esse crescimento dos assaltos nos últimos meses.

2. Em 2009 eram 23% os cariocas que temiam ser assaltados. Em 2011 eram 27% e em 2013 no início de junho, 34%.

3. (Globo, 02) O temor de ser assaltado cresceu de 23% para 34% nesse período (2009-2013). Foram citadas a falta de policiamento nas ruas (41%) e a circulação de drogas na cidade (33%).