Cesar Epitácio Maia nasceu em 18 de junho de 1945, em Copacabana, no atual Hospital São Lucas. Sua família era o modelo típico da classe média carioca dos anos 40 e 50. Os pais eram servidores públicos: Felinto Maia foi engenheiro e diretor da Casa da Moeda, tendo trabalhado com JK, e Dalila Ribeiro de Almeida Maia foi professora.

Morador da Tijuca com seus irmãos Eni, Kivia, Cláudio e Ana Maria, estudou no Instituto de Educação. Em 1956, mudou-se para um apartamento na Rua Jangadeiros, em Ipanema, comprado por Felinto Maia pela Caixa Econômica Federal. Estudou no Colégio Santo Inácio e, posteriormente, no Padre Antônio Vieira.

Prestou o serviço militar na tropa. Em seis meses de quartel, o soldado 230 passou a cabo e ganhou diploma de Honra ao Mérito por comportamento irrepreensível. Na seqüência, iniciou o curso de engenharia de mineração em Ouro Preto, onde começou sua carreira política.

Engajado na luta pela redemocratização do Brasil após o golpe de 1964, foi perseguido pela ditadura e exilou-se no Chile. Estudou na Escola de Economia da Universidade do Chile.Em 1969 casou-se com Mariangeles Ibarra e teve um casal de filhos gêmeos , Daniela e Rodrigo Maia, hoje deputado federal.

Retornou ao Brasil em 1973. Recomeçou sua vida trabalhando como economista na Klabin e professor de macroeconomia da Universidade Federal Fluminense. A partir daí, a volta à atividade política foi inevitável. Em 1981 ingressa no Partido Democrático Trabalhista e, no ano seguinte, participa da campanha de Leonel Brizola ao governo do estado do Rio de Janeiro.

Com a eleição de Brizola e sua nomeação como Secretário de Fazenda, Cesar Maia inicia sua trajetória de homem público. Sua gestão como secretário de fazenda foi marcada pelo saneamento das finanças do Governo do Estado do Rio de Janeiro.

Em 1986 é eleito deputado-constituinte.

E sendo reeleito em 1990.

Em 1992 Cesar Maia foi eleito prefeito da cidade após vencer a candidata Benedita da Silva no segundo turno. Sua administração começou marcada pelo lançamento de um novo tipo de pensamento administrativo focada em intervenções urbanas na cidade e na recuperação das posturas municipais: “Minha entrada coincidiu com o enfretamento de uma profunda crise urbana na cidade. Os governos anteriores tinham como marca registrada uma base populista. Abandonavam a cidade consolidada em nome das “prioridades sociais” de uma metrópole ocupada desordenadamente, principalmente em favelas. Passamos por um longo período em que os bairros centrais básicos do Rio de Janeiro praticamente não receberam uma intervenção relevante”.

Por conta disso foi alvo de diversas críticas. Sua popularidade foi recuperada no final do segundo ano de governo quando as obras como o Rio Cidade começaram a ganhar visibilidade. O apoio popular foi grande a ponto de Cesar Maia conseguir eleger seu sucessor e ser eleito novamente prefeito em 2000, para uma administração marcada com sucesso pela intensificação dos programas anteriores e o lançamento de grandes equipamentos urbanos – elementos de competitividade e atratividade das grandes metrópoles do mundo.

Em outubro de 2004, a população manifestou sua aprovação à administração municipal e reelegeu Cesar Maia, pela terceira vez, numa histórica vitória no primeiro turno. Em seu terceiro mandato, Cesar Maia avança em seu projeto de renovação contínua para que importantes programas sociais, econômicos, esportivos e culturais possam ter seu tempo de amadurecimento. Em maio de 2005 completou 101 meses à frente da administração municipal e se tornou o governante a dirigir por mais tempo a Cidade. Seu objetivo, porém, é o mesmo de quando assumiu a Prefeitura pela primeira vez. “Nosso compromisso maior e mais profundo é chegar lá na frente e dizer: a vida do nosso povo melhorou”.

Seu terceiro mandato (2005 – 2008) foi marcado por grandes obras de equipamentos esportivos visando à realização dos Jogos Panamericanos de 2007: Vilas Olímpicas, Estádio Olímpico João Havelange (o Engenhão); Parque Aquático Maria Lenk; Arena Rio e Velódromo.

Cesar Maia foi um dos primeiros políticos a explorar a internet como uma ferramenta de aproximação com os cidadãos, criando um canal permanente tanto com o morador da cidade como com os jornalistas da mídia carioca.

Cesar Maia é dirigente do Democratas, representando o partido em assuntos da América do Sul e vice-presidente da Internacional Democrata de Centro (IDC).

Cesar Maia foi eleito vereador no Rio de Janeiro, assumindo uma cadeira na Câmara de Vereadores a partir de 2013.