16 de dezembro de 2015

OS COMERCIAIS NEGATIVOS: OS MAIS EFETIVOS. SERÁ????????

A. (Radar On-Line) A.1. Em um momento de ânimos acirrados na política, um estudo dá espaço para ainda mais embate nas próximas campanhas eleitorais. Em sua tese de doutorado, a ser lançada no livro “Quem bate perde?”, o cientista político Jairo Pimentel, da USP, concluiu que “bater” no adversário durante as propagandas pode, sim, ser eficiente, contrariando a máxima de que os ataques podem se voltar justamente contra o autor.

A.2. Com base em modelos de neurociência, concluiu que, as campanhas negativas causaram um grau elevado de ansiedade, gerando dúvida e reflexão, aumentando as chances de mudança de voto e rejeição do candidato atacado. O poder da “mensagem negativa” é maior em eleições polarizadas ou no segundo turno.

B. (Ex-Blog) B.1. A professora e pesquisadora norte-americana Kathleen Jamieson, uma das mais importantes autoridades em comunicação política e autora de vários livros, realizou, no início dos anos 90, uma enorme pesquisa desde a Universidade da Pensilvânia sobre as eleições presidenciais norte-americanas de Kennedy a Clinton. Trabalhou com 5 mil pesquisadores. No final, as conclusões da pesquisa foram publicadas em um livro com o nome “O que você pensa que sabe sobre política e por que você está errado”. Esse livro não foi ainda traduzido para o português.

B.2. Uma das conclusões mais importantes foi testar que tipo de comercial de trinta segundos é o mais efetivo sobre os eleitores. Jamieson agrupou os comerciais em três tipos: comerciais defensivos, comerciais negativos e comerciais de contraste. Os comerciais defensivos são aqueles que os candidatos dizem o que fizeram, dizem o que pensam, enfim, falam bem de si mesmos e de seus governos ou de seus mandatos.

B.3. Os comerciais negativos são aqueles que os candidatos atacam seus adversários mostrando os erros em seus governos ou no exercício de seus mandatos.

B.4. Finalmente, os comerciais de contraste são aqueles que os candidatos ao afirmarem suas posições contrastam com as posições dos adversários sobre aquele tema. Os amplos testes feitos foram agrupados como conclusões. Os comerciais que menos efeito têm sobre a decisão de voto e a memória do que foi dito são os comerciais defensivos.

B.5. Os comerciais negativos criam um certo desconforto no expectador quando são vistos. Mas, depois disso, geram muito mais memória que os defensivos e têm muito maior efeito sobre o voto. Jamieson considera os comerciais defensivos fracos sobre o voto e a memória e os comerciais negativos regulares sobre voto e memória, mas de bem maior impacto que os defensivos.

B.6. Finalmente, os comerciais de contraste, de longe são os que produzem maior impacto sobre a memória e a decisão de voto.

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IBOPE (04 a 07 – dezembro) MOSTRA DESAPROVAÇÃO RECORDE À DILMA E SEU GOVERNO!

1. Maneira de Dilma governar: Desaprovam 82% –Aprovam 14% / Entre os jovens de 16 a 24 anos: Desaprovam 90% –Aprovam 7%.

2. Funções Sociais: Saúde Desaprovam 85% –Aprovam 14% / Educação Desaprovam 76% –Aprovam 22% / Segurança Pública Desaprovam 85% –Aprovam 13% / Combate à fome e miséria Desaprovam 71% –Aprovam 22% / Meio Ambiente Desaprovam 74% –Aprovam 21%.

3. Funções Econômicas: Impostos Desaprovam 91% –Aprovam 7% / Taxa de Juros Desaprovam 91% –Aprovam 7% / Combate ao Desemprego Desaprovam 87% –Aprovam 12% / Combate à Inflação Desaprovam 85% –Aprovam 12%.

4. Imagem: Notícias nos Meios de Comunicação. Mais favoráveis à Dilma 9% / Nem favoráveis, nem desfavoráveis 11% –Mais desfavoráveis 75% / Segundo governo Dilma é: Melhor que o primeiro 2% – Igual ao primeiro 15% – Pior que o primeiro 81%.  / Que notícias você mais se lembra? Impeachment de Dilma 50% –Lava Jato 13% –Corrupção no governo 7%, etc.

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MAPA CULTURAL DO BRASIL!

(Estado de SP, 15) 1. Só 10,4% dos 5.570 municípios brasileiros têm ao menos um cinema, 23,4% possuem teatro ou sala de espetáculos, 27,2%, museu, e 37% centro cultural. Os dados, de 2014, são da Pesquisa de Informações Básicas Municipais, do IBGE, que, em seu suplemento de cultura, traça um panorama do setor no País. Apesar da baixa oferta desses equipamentos culturais, concentrados no Sudeste, Sul e Centro-Oeste e em cidades com mais de 500 mil habitantes, houve crescimento em todos os porcentuais na comparação com 2006, ano da primeira edição do levantamento.

2. O número de centros culturais foi o que mais subiu: 49,2%. A média de equipamentos é de 13,4 por município. Nas capitais, chegam a 32,4. O Distrito Federal é o campeão, com 35, seguido de municípios do Estado do Rio, com 21,5, São Paulo e Espírito Santo, ambos com 16,9. As bibliotecas públicas são os estabelecimentos prevalentes no Brasil: estão em 97,1% das cidades, o que significou acréscimo de 9% em relação a 2006.

3. Os números.  99,9% dos municípios brasileiros recebem o sinal de TV aberta, contra 95,2% em 2006/ 40,4% das cidades do Brasil dispõem de lojas de discos/ CDs, fitas e DVDs, um decréscimo de 32,4% em relação a 2006, quando a cifra era de 59,8% / 10,4% apenas dos municípios do Brasil têm sala de cinema, um crescimento de 19,5% em relação a 2006, quando era de 8,7%/ 27,4% é a cifra de cidades que dispõem de livrarias, uma queda em relação a 2006, quando a marca era de 30% (queda de 8,7%) / 37% dos municípios nacionais têm ao menos um centro cultural, número 49,2% maior que em 2006, quando a cifra era de 24,8% / 27,2% das cidades do Brasil dispõem de, no mínimo, um museu – em 2006, a marca era de 21,9%