Cesar Maia defende o direito à greve

Hoje, os servidores da Secretaria Estadual de Saúde iniciaram uma greve por tempo determinado. É importante que nos solidarizemos, que possamos acompanhar, que as nossas escadarias possam servir para que divulguem os seus pleitos.

Hoje, no RJ TV 1, numa matéria sobre a greve de 24 horas da Polícia Civil, o governador Pezão disse exatamente assim: “Não vou fazer pirotecnia no meu último ano de governo”. Ato falho! Está ali gravado. Não vou trazer para passar aqui. Mas o mais interessante é que ele e a matéria falaram da reivindicação dos policiais civis, reivindicação por melhores salários. Mas, na matéria, entra um claquete dos policiais civis, que não estão reivindicando aumento de salário, estão reivindicando a incorporação da gratificação a seus vencimentos. Portanto, o que os governos fazem – Eu fiz! -, quando se inicia um processo de incremento da remuneração de uma categoria, vou falar do Magistério ou da Saúde, categorias enormes da Prefeitura, o primeiro passo que você dá é a gratificação, já com um planejamento financeiro para a incorporação. Porque a gratificação, ela tem o risco, ou a certeza, de não ir à aposentadoria. E, como não é vencimento, os triênios não incidem sobre a gratificação. Entende-se o primeiro momento. Mas tem que haver um planejamento financeiro para que a gratificação não seja, simplesmente, uma maneira de reduzir custos. A matéria divulgada pela imprensa fala em aumento de tantos por cento, mas não foi, está faltando a incorporação. Portanto, não é exatamente o que a matéria traduzia e que o Governador expressava.