04 de setembro de 2013

MIGRAÇÃO PERMANENTE ENTRE REDES – REAL E VIRTUAL!

1. Há dois tipos de redes reais, ou seja, que vão as ruas: a hierarquizada, liderada pelos sindicatos, associações, etc.; e a desierarquizada, mobilizada pelas redes sociais na internet. Há um só tipo de rede virtual: as redes sociais horizontais e desierarquizadas na internet.

2. Perguntas feitas nas ruas nas mobilizações via rede real hierarquizada indicam que 100% das respostas mostram que todos estão também nas redes sociais virtuais. Dessa forma, vivem num quadro dicotômico: com e sem liderança. A maioria dos que respondem a sindicatos, associações…, se sente mobilizada por ambas e respeita a ordem de cada uma: respondem a lideranças e não respondem a liderança alguma, simultaneamente.

3. Cada dia mais migram de uma a outra admitindo que prevalecem para eles as redes sociais desierarquizadas em suas motivações e mobilizações.

4. Já consultas nas redes sociais virtuais mostram que esses não são mobilizáveis pelas redes reais de sindicatos e associações…, e rejeitam qualquer sinal de mobilização deles.

5. Dessa forma, as redes reais hierarquizadas engordam as redes virtuais. Mas as redes virtuais não engordam as redes reais. Com isso, as redes reais hierarquizadas perderam a capacidade de realizar macro-manifestações, que dependem cada vez mais das redes virtuais.

6. As redes reais hierarquizadas são cíclicas. As redes virtuais são permanentes, indo ou não às ruas.

7. Os únicos grupos que participam indistintamente das mobilizações hierarquizadas ou não e entram nas esquinas dessas mobilizações são os grupos neo-anarquistas que, em nome da propaganda violenta contra os símbolos do capitalismo (agências bancárias…), atuam por conta própria nas ruas, obedecendo a uma hierarquia paramilitar. Dizem eles que sempre que há saques são delinquentes que o fazem e não eles.

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NUNCA FOI TÃO CAÓTICO O TRÂNSITO NO RIO!

(Zuenir Ventura – Globo, 04) 1. O motorista que vai me levar para a Bienal do Livro, onde eu participaria de um debate, chegou com quase três horas de antecedência. Achei um exagero, mas ele explicou que às sextas-feiras o trânsito para lá é muito lento e complicado. Felizmente, ele conhecia alguns desvios e assim demoramos “apenas” duas horas. Lá, na sala dos autores, a conversa era essa: “Vim bem, levei apenas uma hora e meia.” “Pois eu demorei duas.” “Pior foi fulano que levou quase quatro.” A piada era: “Uma pena que a Bienal não aconteça no Rio, mas na Barra.” Imagina no Rock in Rio daqui a pouco, quando as quase 600 mil pessoas que estão sendo aguardadas (85 mil por dia) se deslocarão durante os 7 dias do festival para o espaço vizinho ao da Bienal.

2. Está se repetindo aqui o que se reclamava de São Paulo: “O trânsito é horrível; não sei como eles aguentam tantas horas dentro dos carros e ônibus.”

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GRAVAÇÃO DEIXA MUITO MAL PRESIDENTE DO PSOL-RJ!

(Globo, 04) Deputada Janira Rocha pediu afastamento da presidência do Diretório Estadual e da liderança do PSOL. Em um trecho da gravação, tratando de política, a deputada sugere a elaboração de um relatório adulterado para usar recursos do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social- Sindisprevi – em eleições: “A gente pode botar no relatório que o dinheiro foi para atividades políticas, mobilizadoras. Não pode dizer que foi para construção do PSOL. Para eleger deputado. Isso não pode, isso é crime”. Uma análise das contas de campanha de Janira em 2010 mostra que entre os doadores havia prestadores de serviços do Sindisprevi.

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VENEZUELA: CIRCULAÇÃO DE JORNAIS DO INTERIOR SUSPENSA POR FALTA DE PAPEL!

(El País, 03) Desde o início de agosto, pelo menos 3 jornais diários do interior do país suspenderam suas circulações. Isso inclui dois decanos da imprensa do oriente venezuelano, como ‘El Sol de Maturin’ do Estado de Monagas e ‘Antorcha’ de El Tigre, Estado de Anzoátegui. Outros jornais como ‘La Hora’ e el ‘Caribazo’, do Estado de Nueva Esparta, informaram dificuldades para seguir trabalhando por interrupções no subministro de papel.