07 de dezembro de 2012

LEIS ESPECULATIVAS DA PREFEITURA DO RIO NA BARRA DÃO GANHO DE 233% AOS AMIGOS ESPECULADORES!

(Coluna do Ancelmo – Globo) 1. A CBF desistiu do centro de treinamentos na Barra, no Rio. A ideia é promover ampla reforma na Granja Comary, em Teresópolis, o que inclui quartos individuais para os jogadores e um campo coberto. Na verdade, desde o lançamento da pedra fundamental, em setembro de 2009, a CBF enfrentou imprevistos na Barra. Concluiu-se que a grande expansão imobiliária do bairro não recomenda um centro de treinamento.

2. De todo modo, a CBF fez um grande negócio ao comprar a área da Barra. O gabarito de construção no local, que não para de crescer, aumentou. Na época, a entidade pagou cerca de R$ 300 por metro quadrado. Hoje, o preço disparou para uns R$ 1.000.

3. (Ex-Blog) Relendo a nota acima. Metro quadrado disparou 3,33 vezes. Gabarito (leis que autorizam maior altura) não para de crescer. CBF vai ter ganho especulativo só porque comprou terreno ali na região Riocentro/Autódromo.

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27/09/2009! CBF E FIFA: PEDRA FUNDAMENTAL DO CT E DETALHES DO PROJETO! ATÉ LEI FOI APROVADA!

1. Lançamento da Pedra Fundamental com a presença do Presidente da FIFA.

2. Detalhes do Projeto do CT da CBF apresentado no lançamento da Pedra Fundamental.

3. Era tudo mentira. CT era blefe. Especulação Imobiliária era o fato. Até lei beneficiou CBF para seu CT. E agora? CBF vai vender e virar espigões.

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PARA ONDE VAI A ECONOMIA ARGENTINA?

(Juan J. Llach – La Nacion, 05) 1. O mais evidente dos problemas econômicos argentinos, e o único que se debate publicamente, é o de uma inflação de raízes estruturais cada vez mais profundas. A economia não está totalmente indexada, mas os salários formais estão e colocam um piso elevado para os aumentos de preços que a recessão deste ano falhou em controlar.

2. A capacidade instalada está próxima de seus limites, ou mesmo além em setores como energia e transportes. A produtividade é uma palavra em desuso – em contraste com a indústria de feriados e, olho vivo, também do jogo – apesar de seu papel fundamental na moderação da inflação. As proibições ou quotas de importação, por si só criadouros de preços mais altos, prejudicam também as economias de escala, moderadoras da inflação e promotoras da produtividade.

3. O Banco Central realiza uma emissão monetária que cresce a pelo menos 35% ao ano. Mas é sabido que só se aplicará ao frenesi monetário, a inflação baixaria ao preço de uma duríssima recessão.

4. A segunda grande questão é a da despesa pública, que atingiu um recorde histórico próximo a 48% do produto interno bruto – os últimos dados oficiais são de 2009 – mais do que a Alemanha ou o Reino Unido. Não se fala sobre isso, porque é “politicamente incorreto”. É verdade que começou a partir de um nível baixo de 30% do PIB em 2003, mas é impossível justificar racionalmente um aumento de 18 em nove anos. Há aumentos sociais justos. Contudo, é impossível justificar a perda de tantos subsídios (4% do PIB).

5. A terceira questão é a repartição das receitas tributárias entre o governo federal e as províncias, e o desenvolvimento do interior. Entre 2003 e 2012 abusou-se dos impostos não coparticipados, e o Governo Federal se apropriou ilegalmente de 86 bilhões de dólares, dos quais 45 bilhões foram transferidos principal e arbitrariamente para os governos provinciais e municipais “amigos”.

6. Uma quarta questão, também de longa data, é o perfil produtivo do país. Temos oscilado entre aberturas quase irrestritas a protecionismos extremos sem encontrar convivência harmônica entre a agricultura e a indústria. O resultado é um setor agropecuário muito abaixo do seu potencial, e uma indústria com problemas de competitividade.

7. Muitos se perguntam até quando poderão ser arrastados tantos problemas ocultos sem que se caia em uma crise que prejudica o crescimento e o emprego ainda mais do que atualmente.

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PREPARATIVOS PARA JJOO-2016 ESTÃO ATRASADOS SEGUNDO O COI! RÚGBI NO ENGENHÃO?

(Le Figaro, em 04/12/2012) 1. O Comitê Olímpico Internacional (COI) preveniu hoje os organizadores dos Jogos Olímpicos 2016 no Rio de Janeiro que o tempo está passando depressa e que é necessário, portanto, acelerar os preparativos. Rio não fechou até agora seu orçamento para o evento, nem decidiu os locais que acolherão certas provas, como o rúgbi, o hóquei ou o golfe. No mês passado, os organizadores declararam que, em razão de um problema de prazo, o estádio de São Januário, onde joga a equipe de futebol do Vasco da Gama, poderia ser substituído pelo Estádio João Havelange para o tornei de rúgbi com 7 jogadores.

2. “Nossa mensagem não muda, mas o relógio trabalho. Eles devem continuar a tratar o problema de maneira vigorosa”, disse à imprensa o porta-voz do COI Mark Adams. O COI está, além disso, preocupado com a situação econômica do país, cujo crescimento foi bem menos acentuado do que o esperado neste terceiro trimestre.

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GOVERNO FEDERAL ISENTA DE IMPOSTOS EMPRESAS QUE O COI NÃO PEDIU?

(Estado de SP, 06) A Medida Provisória 584, que tramita no Congresso Nacional e que prevê isenções fiscais para empresas envolvidas nos Jogos de 2016 no Rio de Janeiro, pode ter incluída em seu texto o benefício também para empreiteiras, indo além do que o Comitê Olímpico Internacional (COI) exige como renúncia fiscal das cidades-sede. A informação foi confirmada ao Estado por vários integrantes do Comitê Executivo do COI que se reúnem esta semana em Lausanne, na Suíça. Segundo eles, empresas de construção em Londres não foram beneficiadas por essa isenção. Os cálculos indicam que, se a medida for estendida ao setor, a isenção fará com que o Brasil abra mão de cerca de R$ 3,8 bilhões em impostos até 2016.