EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DO ESTADO DO RIO: JANEIRO-FEVEREIRO DE 2016 X JANEIRO-FEVEREIRO DE 2015!
2015 em valores reais corrigidos pelo IPCA de 10% / 2016 x 2015.
1. RECEITAS TRIBUTÁRIAS: R$ 7,702 bilhões x R$ 8,592 bilhões. Menos (-10,3%).
2. ICMS: R$ 5,150 bilhões x R$ 5,432 bilhões. Menos (-5,2%).
3. IPVA: R$ 3,324 bilhões x R$ 3,412 bilhões. Menos (-2,5%).
4. ITCD: R$ 607 milhões x R$ 559 milhões. Mais +8,5%.
5. FPE: R$ 234 milhões x R$ 211 milhões. Mais 11%.
6. Dívida Ativa: R$ 92 milhões x R$ 18 milhões. Mais +400%. Porcentual alto para uma receita de execução de dívida ativa mínima.
7. Operações de Crédito: R$ 53,6 milhões x R$ 155,5 milhões. Menos (-65%). Essa era uma fonte enorme até 2014. Deixou de ser pela crise financeira do Estado.
2. DESPESAS!
2.1. Pessoal e Encargos: R$ 3,099 bilhões x R$ 3,437 bilhões. Menos (-9,8%).
2.2. Serviço da Dívida: R$ 362,5 mil reais x R$ 1,133 bilhão. Caracteriza um quadro de inadimplência.
2.3. Investimentos: R$ R$ 39,1 milhões x R$ 772 milhões. Menos (-95%). Investimentos paralisados no primeiro bimestre.
3. PREVIDENCIÁRIAS!
3.1. Pessoal Civil: R$ 1,785 bilhão x R$ 1,994 bilhão. Menos (-10,5%).
3.2. Pessoal Militar: R$ 633,8 milhões x R$ 674 milhões. Menos (-6%).
Total: R$ 2,418 bilhões x R$ 2,668 bilhões. Menos (-9,3%).
4. Resultado Primário: (R$ 256 milhões) x (R$ 345 milhões). Menos (-25,7%). Queda em função da inadimplência no pagamento da dívida e da paralisação de investimentos.
5. DÍVIDA CONSOLIDADA!
Em 28 de fevereiro de 2016: R$ 107, 6 bilhões.
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ALTO RISCO DE INSOLVÊNCIA DAS EMPRESAS BRASILEIRAS!
(Monica Bergamo – Folha de S. Paulo, 08) 1. Um quadro de quebradeira geral de empresas brasileiras entrou no cálculo de parte da equipe econômica de Dilma Rousseff. Uma das maiores preocupações seria a dívida das companhias nacionais no exterior, que chegaria a R$ 500 bilhões com vencimento até 2020. Num quadro de descrédito internacional do país, elas dificilmente conseguiriam renová-la. Ou fariam isso a um custo muito alto.
2. Outro sinal de alerta máximo veio das provisões de grandes instituições financeiras, como Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Caixa e Santander, que separaram R$ 148 bilhões em seus balanços para fazer frente a eventuais calotes de empresas. De acordo com integrante de primeiro escalão da equipe econômica do governo, a crise pode se agravar com ou sem impeachment.