08 de dezembro de 2015

A HISTÓRIA DOS CUSTOS DOS INVESTIMENTOS NA LINHA 4 DO METRÔ DO RIO!

(Auditor S) 1. A Linha 4 inicialmente custaria R$ 4 bilhões em obra civil, sendo R$ 1,2 bilhão o trecho em NATM entre a Barra da Tijuca (Jardim Oceânico), São Conrado e Gávea e R$ 2,8 bilhões o trecho entre Ipanema (Gal. Osório) até a Gávea, via Leblon, em shield. Isso foi o que noticiaram primeiro com alarde em todos os jornais. Depois a FGV após um estudo encomendado pelo Governo do Estado, apresentou para a mesma obra, um custo de R$ 5,6 bilhões, sem apresentar quanto custaria cada trecho.

2. Depois o próprio consórcio construtor RioBarra apresentou um outro custo só de obra civil, que seria R$ 7,5 bilhões para a mesma obra, sem detalhamento de quanto custaria cada trecho. E agora a soma já passa dos R$ 10 bilhões. Isso só em obra, sem contar o custo adicional de R$ 1 bilhão em infraestrutura de via permanente, energia, sinalização e material rodante (15 novos trens) que será bancado pela concessionária MetrôRio.

3. Prefeitura autorizou a venda dos terrenos do Metrô para o financiamento da Linha 4. Primeiro anunciaram que conseguiriam R$ 800 milhões. Depois R$ 1 bilhão. Depois R$ 700 milhões. Mas nunca foi divulgado quanto realmente foi arrecadada junto a iniciativa privada o valor total da venda desses terrenos.

4. O Governo do Estado conseguiu um empréstimo de 500 milhões de Euros, com adicional de mais 150 milhões de Euros, junto a AFD (Agencia Francesa de Desenvolvimento). O Governo do Estado depois conseguiu ainda outro empréstimo, de US$ 750 milhões junto ao Bank of America. Além dos empréstimos em Euros contraídos junto a AFD e em Dólar contraído junto ao Bank of America, o Governo do Estado ainda conseguiu um financiamento de R$ 4,3 bilhões junto ao BNDES.

5. No final de 2013, o governador ainda autorizou um outro empréstimo de mais R$ 3,5 bilhões junto ao BNDES, para assegurar a conclusão das obras. E agora no final de 2015, o atual governador ainda vai ao BNDES pedir mais R$ 1,2 bilhão junto ao mesmo BNDES, para a conclusão das obras da mesma Linha 4.  

6. Quanto custou e custará ao Governo do Estado a Linha 4? Quanto custará cada trecho, cada estação, conforme previsto no contrato de 1998 “por etapa de obra medida”?

* * *

“NOVA LEI DIMINUI VERBA PÚBLICA DE PUBLICIDADE A PARTIR DAS ELEIÇÕES DE 2016”!

(Meio & Mensagem, 04) A nova lei eleitoral brasileira, que irá vigorar pela primeira vez no ano que vem, diminui a verba de publicidade dos órgãos públicos em anos de eleições. Considerando, por exemplo, as prefeituras de São Paulo e do Rio de Janeiro, o investimento da administração direta disponível para ações no primeiro semestre será cerca de 60% menor. Embora aprovada por boa parte do mercado, a mudança nas regras agrava a situação de agências que atendem governos e convivem com contingenciamento de orçamentos.

Como ficou: No 1º semestre do ano eleitoral é proibido realizar despesas com publicidade dos órgãos públicos que excedam a média dos gastos no primeiro semestre dos três últimos anos que antecedem o pleito.

                                                    * * *

PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS NA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO BRASILEIRA!

A Desindustrização do Estado do Rio de Janeiro – 2013 – Globo (07).

São Paulo 39,6%
Minas Gerais 10,3%
Rio Grande do Sul 9%
Paraná 8,4%
Santa Catarina 7,3%
RIO DE JANEIRO 6%.

* * *

O PODER DO LEGISLATIVO NA VENEZUELA! OPOSIÇÃO JÁ ELEGEU 110 DEPUTADOS! FALTAM OS DOIS A SEREM INFORMADOS: AMAZONAS E DISTRITO DE ARAGUA!

(El País, 08) A maioria simples (absoluta no Brasil – 84 deputados de um total de 167) permite designar mesa da Câmara, que tomará posse 5 janeiro, designar os magistrados Tribunal Supremo e o Procurador Geral. Também poderia aprovar uma lei de anistia que permitiria libertar vários opositores presos.

Três quintos (a partir de 101 deputados). Pode aprovar leis habilitantes, transferir poder ao Poder Executivo e aprovar voto de censura ao vice-presidente e aos ministros, o que implicaria a destituição.

Dos terços (112). Permitiria designar ou remover as autoridades de outros poderes, como os magistrados do Supremo ou os Ministros do Conselho Nacional Eleitoral. Pode promulgar leis orgânicas, promover referendos, reformas constitucionais ou assembleias constituintes; e submeter tratados internacionais a referendo se vulneram a soberania nacional.

(Ex-Blog) Em dezembro, Maduro poderá legislar à vontade, aprovando, por exemplo, uma lei habilitante, transferindo poder para o presidente.