14 de março de 2013

MEMÓRIA DE REALIZAÇÕES DE GOVERNOS E ELEIÇÃO!

1. (Ex-Blog) Todos os ex-governantes –em qualquer nível de governo- quando vão disputar novas eleições, são tentados a destacar as suas realizações, tudo o que fizeram. No entanto, o que mostra toda uma série de eleições é que o eleitor quer saber o que o candidato fará, quer saber de futuro. A memória sobre o que fez é muito importante. Mas por outra razão. As novas promessas e compromissos, para terem credibilidade, precisam de lastro. Ter feito, ter realizado, dá esse lastro. “Eu acredito que ele fará porque já fez, mostrou que pode fazer”.

2. (Entrevista com FHC – Estado de SP, 11) 2.1. “Talvez tenha chegado um momento em que seja mais fácil avaliar o que fizemos, não ter medo do que fizemos. Nós modernizamos a economia. As privatizações vieram de uma maneira correta. Restabelecemos a competitividade das agências do governo, do Banco do Brasil, a Petrobrás. Melhoramos muito a educação, organizamos o SUS, começamos a transferência de renda. As pessoas esquecem que o programa do Lula não era transferência de renda, era o Fome Zero. Que foi engavetado! E aderiram ao que nós tínhamos começado. Enfim, por que não defender o que nós fizemos?

2.2. Agora, isso não pode ser a base de uma campanha eleitoral. Campanha tem de ser feita olhando pra frente, não pra trás. O programa do PSDB, então, deve ser: reconhecer o que fizemos, mas vamos adiante. Tem muita coisa que fazer.”

* * *

MINISTRO DO STF CRITICA CABRAL!

(G1, 13) 1. Para Gilmar Mendes, que falou sobre o tema “royalties” em cerimônia na qual o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) anunciou dados de julgamento de homicídio, pressionar o Supremo não é a “postura adequada”. “Se levaram dois ou três anos para esse debate, agora o Supremo deve decidir em dois, três dias, em 15 dias. Não me parece ser esta a postura adequada para conduzir o tema. Eu formulo voto para que os políticos encontrem uma solução adequada”, disse Gilmar Mendes.

2. O ministro disse que é preciso “revalorizar” a atividade política. “Eu fico a imaginar se todos que tiverem um pleito no Supremo Tribunal Federal disserem que não vão fazer isso ou vão proceder dessa ou daquela forma até que o Supremo se pronuncie. Acredito que esse episódio mostra que talvez nós devamos revalorizar a atividade política e o diálogo entre os diversos setores envolvidos no fazimento da vontade nacional. É o Congresso Nacional o locus [local] para fazer esse tipo de integração e de inteiração de vontade.”

* * *

CÂMARA MUNICIPAL DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO-2013!

Atos Legislativos propostos pelo Vereador Cesar Maia e pronunciamentos.

1. Projetos de Lei.

2. Requerimentos de Informação.

3. Resoluções.

4. Vídeos com discursos na Câmara Municipal e Compromissos de Campanha.

* * *

QUEDA DE 70% NOS LANÇAMENTOS DE UNIDADES COMERCIAIS NO MERCADO IMOBILIÁRIO CARIOCA!

(Flavia Oliveira – Negócios & Cia – Globo, 14) O mercado imobiliário carioca perdeu fôlego em 2012. Foram lançadas na cidade 19.481 unidades informa a Ademi. Foi queda de 22% sobre 2011, quando o total de lançamentos alcançou 25.022 unidades. No segmento comercial, o recuo foi expressivo. Os lançamentos de 2012 não chegaram a um terço dos números de 2011. Foram 3.071 em 2012 contra 10.131 em 2011, uma queda de 69,7%!

* * *

A SITUAÇÃO DE MALI DEPOIS DA OCUPAÇÃO FRANCESA!

1. Percebe-se cada vez mais que o calendário para a partida das tropas francesas no Mali, já estendido de março para abril próximo, dificilmente poderá ser atendido. Segundo as informações que chegam a Bamako, filtradas pela forte censura militar francesa, já foram abatidos mais de 500 jihadistas, presos outros tantos, além de destruídos importantes depósitos e bases rebeldes no Adrar des Ifohgas.

2. O domínio francês/chadiano das regiões de Gao e de Kidal, entretanto, ainda se encontra longe de ser assegurado, e as condições climáticas tornam-se mais extremas a cada dia. Ademais, o Exército e a classe política do Mali voltaram a prejudicar os avanços no país. Desde 7/mar, os militares acantonados em Gao encontram-se amotinados, tendo abandonado suas posições, alegando a falta de pagamento de uma espécie de gratificação por operações em campos de combate, à qual fariam jus (prometido pelo golpista Capitão Sanogo). O Presidente Dioncoudá Traoré tem permanecido silente.