19 de outubro de 2012

PMDB DE CABRAL ATACA O PSB DE EDUARDO CAMPOS: CÍNICO, MENTE E ENTREGA O JOGO!

1. (Globo, 18) O presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, foi alvo de ataques ontem no estado do Rio. Isso ocorreu em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, município a 2.379 quilômetros de Recife. Ao lado do governador Sérgio Cabral, do vice-governador Luiz Fernando Pezão e do prefeito Eduardo Paes, o candidato a prefeito na cidade pelo PMDB, Washington Reis, afirmou que Campos é “inimigo do Rio” na questão da disputa da partilha dos royalties de petróleo.  — O Eduardo Campos é inimigo do Rio. Ele queria saquear os royalties do estado. Disse que quer ganhar essa eleição aqui (em Caxias) a qualquer preço. Está de olho grande em 2014 — disse Reis, durante ato de campanha.

2. (Ex-Blog) O cinismo bateu todos os recordes. A lei dos royalties –que o Rio rejeita- foi feita pelo senador Pedro Simon, do PMDB, no senado. Antes, na câmara de deputados, foi aprovada a lei substitutiva do deputado Ibsen Pinheiro, também do PMDB. Ou seja: o responsável por essa lei dos Royalties, que afeta o Rio, é o PMDB do candidato Washington Reis e do governador Cabral.

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RIO: A TRAGÉDIA DO ABRIGO PARA OS DEPENDENTES QUÍMICOS!

(AA – Ex Presidente de Conselho de Saúde) 1. Sugiro que venham a fazer uma reportagem do local do abrigo que é levado pelos agentes da Secretaria Municipal de Assistência Social do Rio de Janeiro os dependentes químicos. Como morador da região e ex-presidente do Conselho de Saúde da região AP 5.3 (Paciência, Santa Cruz e Sepetiba), esclareço que este local é completamente inadequado para levar estas pessoas, devido ficar localizado dentro da Favela de Antares, considerada hoje a maior favela dominada pelo tráfico com apoio da milícia da região.

2. Este foi o motivo pelo qual o SESI/SENAI abandonou o local mesmo tendo uma edificação maravilhosa, contudo os alunos, professores não tinham condições de realizar o trabalho de educação profissionalizante, motivado pela interferência direta dos criminosos, oferecendo seus produtos e colocando todos e perigo. Por algum tempo da direção fazia negociação com estes criminosos para realizar o trabalho, contudo ficou completamente insuportável.

3. Como é que a Prefeitura coloca pessoas dependentes neste ambiente, sem nenhuma segurança, coloca seus funcionários em perigo e provando que vem fazendo demagogia levando este pessoal para lá, já que não existe nenhuma atividade de socialização ou recuperação dessa gente. Sugiro uma reportagem realista colocando um produtor disfarçado no meio deste pessoal.

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NOVO PRESIDENTE DO MÉXICO CONTRATA EX-CHEFE GERAL DA POLÍCIA DA COLÔMBIA!

(Trecho da entrevista – El País, 30) 1. Os modos suaves do general colombiano Oscar Naranjo contrastam com o que se poderia esperar de um homem com seu currículo: mais de 30 anos trabalhando na segurança de seu país combatendo o narcotráfico e a guerrilha. Considerado o melhor policial do mundo – a prisão do chefão Pablo Escobar e o desmembramento das FARC estão entre seus méritos – ele se aposentou há alguns meses e mudou de emprego. O presidente eleito do México, Enrique Peña Nieto, do Partido Revolucionário Institucional (PRI), o contratou como assessor de segurança para resolver o problema da violência.

2. P.: Por onde começar a reduzir a violência? R.: Há duas dimensões: a primeira é que as políticas de segurança devem ser do Estado e não do partido, para que se tenha um consenso nacional. Também é necessário uma nova narrativa que mostre que, mais importante do que combater o crime, é proteger a vida, os direitos e as liberdades das pessoas. Em termos práticos, é imperativo ter estratégias diferenciadas contra o crime, que não podem ser simplesmente um conjunto de ações para derrotar o narcotráfico.

3. P.: No entanto, os discursos de guerra foram mantidos em outros espaços, como os comerciais de TV, e isso perpetua a dinâmica do confronto e aniquilação… R.: Nós, funcionários públicos, temos uma tentação muito grande de mostrar resultados para obter prestígio e, muitas vezes, essa apresentação, longe de gerar confiança, cria o medo. É um pouco o que vejo no México. Além disso, aqui cada resultado conseguido mostra a força institucional que tem o Exército, a Marinha, a Polícia Federal… Quando na verdade deveria ser o sucesso de um governo, de um Estado contra o crime.

4. P.: O negócio da droga implica necessariamente tanta violência? R.: No caso da América Latina enfrentar o tráfico de drogas, mais que uma decisão para diminuir a oferta e a demanda, é uma decisão para defender os princípios democráticos. Porque na América Latina, ao contrário de outros lugares, o acúmulo do dinheiro do tráfico de drogas significa a capacidade de comprar um Estado. Então, enfrentar o tráfico de drogas aqui significa conter a possibilidade de surgirem mais Narco-Estados. Quando as pessoas me perguntam qual é a minha avaliação do Plano Colômbia, digo que atualmente na Colômbia existe  uma democracia, com todos os seus defeitos, vigorosa.

5. (Ex-Blog) O secretário Beltrame poderia ler a resposta no item 3.

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QUANTO SE TRABALHA PARA COMPRAR MEIO LITRO DE CERVEJA!

(The Economist/Folha de SP, 18) 1. Os brasileiros precisam trabalhar pouco mais de 20 minutos para conseguir comprar meio litro de cerveja, diz pesquisa do banco suíço UBS, divulgada recentemente pela revista “The Economist”.  Na América Latina, argentinos e mexicanos precisam de cerca de 15 minutos para adquirir o produto. Trabalhadores de países ricos como França, Canadá, Austrália e Reino Unido precisam de menos tempo ainda.   Os norte-americanos são os que têm maior facilidade para comprar a mesma quantidade da bebida: trabalham oito minutos pela garrafa.  Os indianos são os que precisam de mais tempo: mais de 50 minutos.

2. A revista afirma que baixos salários e altos impostos são os responsáveis pelo maior tempo de trabalho necessário para que o trabalhador possa se refrescar com uma cerveja gelada no fim do dia.  Ainda segundo a Barth-Haas Group, o Brasil é o 17º em consumo, com 62 litros, em média, por ano.