23 de janeiro de 2017

GUINADA À DIREITA NA AMÉRICA LATINA! 2017 PODE CONSOLIDAR!

(BBC, 09) 1. O presidente do Equador, Rafael Correa, foi direto ao falar sobre os problemas que a esquerda enfrenta na América Latina. “São momentos difíceis”, admitiu ele.

2.  Correa se referia à morte do líder cubano Fidel Castro e às não tão recentes mortes do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e do ex-presidente argentino Néstor Kirchner.

3. O mandatário equatoriano também falou de “revezes eleitorais” em alguns países da região, onde a esquerda – que predominava na década passada – teve que abrir espaço para governos mais conservadores.

4.  No último um ano e meio de eleições em vários países, chegaram ao poder o empresário Mauricio Macri, na Argentina, o ex-banqueiro Pedro Pablo Kuczynski, no Peru, e, no Brasil, Michel Temer assumiu o cargo depois do impeachment de Dilma Rousseff. E 2017 pode ser o ano que vai definir até que ponto vai chegar a guinada da América Latina à direita.  “Sim, vamos da esquerda para o outro lado. O ponto é onde vamos parar. E isso nós não sabemos”, disse à BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC, Marta Lagos, diretora do Latinobarómetro, uma empresa de pesquisas de opinião voltadas para a América Latina.

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FERNANDO RODRIGUES (DRIVE 17) ENTREVISTA MINISTRO ELISEU PADILHA!  

1. “Empresas sobreviverão à Lava Jato”. Em conversa com o Drive, o ministro-chefe da Casa Civil disse que as empresas acusadas na Lava Jato sobreviverão ao processo: “Elas vão pagar o que têm que pagar. Serão importantes para a retomada da economia”. Padilha afirma que o governo “tem que ter sua própria pauta, não pode parar por causa da Lava Jato”.

2. “Brasil voltará a ter grau de investimento”.  Otimista, Padilha disse que o risco Brasil caiu de mais 500 pontos, no começo de 2016, para a casa dos 200 pontos neste início de 2017. Segundo ele, as agências de rating estão próximas de conceder novamente “grau de investimento” ao país. O ministro também fala sobre o futuro da economia brasileira, faz projeção para o déficit público de 2017 e insiste na reformas estruturais, como a da Previdência.

3. “Descriminalização não passa no Congresso”.  O ministro lança mão da experiência de 3 mandatos como deputado federal para afirmar: “Hoje, a descriminalização do uso de drogas não seria aprovada no Congresso”. Diz que o governo federal não tem como interferir na guerra entre PCC e Comando Vermelho. Para o chefe da Casa Civil, a participação das Forças Armadas será capaz de arrefecer rebeliões nos presídios.