04 de fevereiro de 2016

“O ESTADO BRASILEIRO PERDEU A CAPACIDADE DE LIDERAR O DESENVOLVIMENTO”!

1. No sábado (30), final da noite, o programa Painel, da Globo News, trouxe ao debate os consagrados economistas -especialistas em política econômica brasileira- Luiz Carlos Mendonça de Barros, Marcos Lisboa e Mansueto Almeida. A mediação coube ao jornalista William Waack, que mais que mediador integrou o debate na mesma linha -e até com mais intensidade- que os expositores em alguns momentos.

2. Duas teses ganharam consenso nesse debate. a) O governo Dilma já acabou. b) O Estado brasileiro perdeu completamente a capacidade de impulsionar e liderar o desenvolvimento econômico. Pelo menos nesta quadratura.

3. Sendo assim, é a primeira vez desde Visconde de Uruguai -no final da regência- que o Estado brasileiro perde a capacidade de liderar o desenvolvimento. Sobre isso, uma leitura importante é “Raízes do Brasil Político” do professor de ciência política Marcus André Melo, da UFPE (Caderno Ilustríssima da Folha de S.Paulo 31/01/2016).

4. Um desdobramento -até certo ponto otimista- desse consenso dos 3 economistas e do mediador, formulado por Mendonça de Barros, é que o setor privado estaria entrando neste vácuo e assumindo o papel que foi do Estado nesses 175 anos.  

5. Outro desdobramento consensual levantado é que apenas no próximo governo, portanto a partir de 2019, esse quadro de anemia estatal e econômica poderia ser revertido. Nesse caso, há alguma dose de otimismo, na medida em que dependeria do novo presidente eleito e sua equipe.  

6. Ou -voltando a tese de Mendonça de Barros- nesse novo ciclo com o setor privado amadurecido pela crise atual, lideraria o desenvolvimento econômico e o setor político -desgastado na crise atual- se ajustaria a esse novo ciclo, lastreado pela opinião pública.

7. Marcos Lisboa sinalizou a tendência da Dívida Pública se aproximar dos 90% do PIB nos próximos anos, e sublinhou que o setor público já está onerado nesse momento com despesa de um serviço da dívida de mais de 8% do PIB. São números que só enfatizam que o Estado, hoje, apenas corre atrás dos fatos.

8. Quase se disse que, num quadro desses, reversões mais intensas da política econômica, especialmente tributárias, só fariam ampliar as distorções existentes, agravando a crise. E que o menos pior seria remar o barco, nesses três anos, evitando turbulências ainda maiores, para não virar, o que -aliás-  interessaria ao governo, para evitar o impedimento presidencial como solução para antecipar 2019.

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100 CIDADES MAIS VISITADAS NO MUNDO!

(Euromonitor – BBC, 01) 1. A Copa do Mundo fez o Rio de Janeiro subir 12 posições no ranking das 100 cidades mais visitadas do mundo da consultoria Euromonitor International, que considera dados de 2014. Como resultado, o Rio subiu da 92ª para a 80ª colocação do ranking. No total, 2,4 milhões de turistas estrangeiros teriam visitado a cidade em 2014. No ano anterior, teriam sido 1,6 milhão.

2. Na América Latina, o Rio ficou atrás de cinco destinos no ranking: Cancun e Cidade do México, no México (respectivamente 44ª e 75ª posições), Lima, no Peru (45ª), Punta Cana, na República Dominicana (65ª) e Buenos Aires, na Argentina (67ª).

3. Pelo ranking da Euromonitor, Hong Kong teria sido o destino mais visitado do mundo em 2014 pelo quinto ano consecutivo.  A cidade asiática, que atrai principalmente turistas chineses, teria recebido um total de 27,7 milhões de visitantes estrangeiros em 2014, cerca de 10 milhões a mais que Londres, o segundo colocado (com 17,3 milhões de turistas). O terceiro colocado da lista da Euromonitor seria outra cidade asiática. Cingapura, que tem uma ampla tradição de turismo de negócios, teria recebido em 2014 cerca de 17 milhões de turistas.

4. Bangkok, na Tailândia, ficou em quarto lugar, apesar do número de pessoas que visitaram a cidade ter caído 7% em 2014 (em função das tensões políticas e de uma queda no número de turistas russos).  Já a quinta posição ficou com Paris, que recebeu 14,9 milhões de turistas em 2014 (1,9% a menos que em 2013).