06 de janeiro de 2014

RIO: UM RÉVEILLON PARA SE ESQUECER!

1. No ano da Copa do Mundo, quando a organização do réveillon deveria ter o máximo esmero, o que se viu foi um descalabro, afetando a imagem do Rio, num ano fundamental de grande evento.

2. Minutos antes da meia noite, na quadra da praia, troca de tiros feriu 12 pessoas.

3. Na areia, delinquentes introduziram os mini-arrastões, assaltando à vontade. A delegacia de Copacabana ficou superlotada e o atendimento deplorável.

4. A delegada chefe da Polícia Civil exonerou o delegado da DP de Copacabana.

5. Apesar das críticas no ano anterior, a saída das pessoas em direção ao transporte público foi mais uma vez o caos.

6. Também, apesar das críticas no ano anterior, o cercado VIP voltou a ocorrer, sendo que, este ano, com transporte oficial apoiado pela Guarda Municipal, que levou os felizes convidados diretamente ao local.

7. E, para culminar, a Comlurb -pela primeira vez- não organizou a limpeza das praias no final da madrugada. No final da manhã, a sujeira tomava conta da praia de Copacabana, num volume nunca visto. Os sites dos jornais mostraram. Quando os garis chegaram, era tarde.

8. Os escritórios do Centro da Cidade decidiram protestar contra as autoridades e não fazer a tradicional chuva de papel picado. Os não informados foram muito poucos.

9. O “beijaço” criado pela prefeitura, apesar da conclamação do locutor, não aconteceu, a menos que para uns gatos pingados, em geral, da ‘turma’.  Outra vez uma forma de protesto contra as autoridades.

10. O abuso de patrocinador no réveillon recebeu protestos desde o dia anterior.

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MERVAL PEREIRA COMENTA AS ELEIÇÕES ESTADUAIS NO RIO!

(Coluna de Merval – Globo, 05) 1. A reeleição de Dilma tende a ter o apoio não apenas do PMDB local como dos possíveis candidatos Garotinho, do PR, Marcelo Crivella do PRB, e do PT com o senador Lindbergh Farias. PSB e PSDB estão à procura de um candidato que represente o novo na política, na tentativa de explorar a grande rejeição que atinge todos os favoritos.

2. O ex-prefeito Cesar Maia deve ser, como candidato do DEM, o único oposicionista com algum peso. O senador Aécio Neves articula a candidatura do treinador da seleção brasileira de vôlei Bernardinho, dentro dessa tentativa de apresentar ao eleitor carioca uma alternativa nova. Ao mesmo tempo, coloca em sua balança a possibilidade de que um racha entre o PT e o PMDB de Cabral possa provocar uma dissidência informal que leve parte da máquina partidária a trabalhar em favor de sua candidatura.

3. O PSB tem em Marina Silva seu principal trunfo no Rio, onde ela obteve uma grande votação em 2010. Por isso, a candidatura própria é a alternativa, podendo optar pelo deputado federal Alfredo Sirkis, ex-PV que se filiou ao PSB, ou o ex-ministro da Cultura de Lula, Gilberto Gil.

4. O deputado federal Miro Teixeira, que esteve com Marina na formação do Rede Sustentabilidade e se filiou ao PROS, é uma alternativa tanto para o PSB quanto para o PSDB, mas ambos os partidos temem que compromissos do PROS com o governo federal impeçam uma aliança oposicionista. Miro Teixeira tem conseguido autonomia no estado para fazer alianças e se mantém como uma peça importante no xadrez político do Rio, com a simpatia de Marina.

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PRESIDENTE DA FIFA LAMENTA OS ATRASOS DO BRASIL PARA A COPA!

(Folha de SP, 06) 1. O presidente da Fifa, Joseph Blatter, afirmou em entrevista à imprensa suíça que o Brasil vem acumulando atrasos nas obras para a Copa do Mundo-2014 porque começou a se preparar para o Mundial tarde demais.

2. “O Brasil acabou de se dar conta que começou tarde demais. É o país com mais atrasos desde que estou na Fifa e foi o que teve mais tempo, sete anos, para se preparar”, explicou o dirigente em declarações publicadas neste fim de semana no jornal suíço 24 Horas.

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OS CINCO DESAFIOS PARA A DIPLOMACIA BRASILEIRA EM 2014!

(BBC, 03) 2014 começa com a expectativa de empenho do governo em algumas questões da política externa, dando prosseguimento aos esforços de Brasília em ampliar a influência brasileira no mundo. A BBC listou cinco dos principais desafios que a política externa brasileira deverá enfrentar no ano que se inicia.

1. Acordo Mercosul-União Europeia.

2. Crise com os Estados Unidos.

3. Tensão comercial com a Argentina

4. Nova política de cooperação.

5. Grandes obras no exterior em grande parte financiadas pelo BNDES.