06 de maio de 2013

RIO! VÍDEO VAZADO PARA O “FANTÁSTICO”: PROPAGANDA PELA CULATRA!

1. A Polícia Civil do Rio, autorizada e estimulada pelo Secretário de Segurança Pública, entregou ao programa Fantástico, da TV Globo, no domingo (05), imagens de uma perseguição com helicóptero ao procurado narco-varejista “Matemático”.

2. As imagens com lentes noturnas e miras telescópicas reproduziam as mesmas imagens que estamos acostumados a ver nas guerras no Iraque, Afeganistão, Líbia, etc. Nesses casos as imagens entregues pelos militares norte-americanos tentam afirmar a superioridade de sua tecnologia em armas de guerra. E -claro- reconhecer que só assim se enfrenta o exército inimigo.

3. Afinal, o inimigo conta com armamento sofisticado fornecido pelos aliados, pelo mercado de armas, ou pelo contrabando. Conta com mísseis, fuzis de longo alcance e precisão, granadas de forte impacto…, enfim, constitui um exército na sombra, que mostra seu poder sistematicamente e que pode ser avaliado pelas mortes que impõe a seus adversários e pelos atos terroristas que assumem e se galhardeiam.

4. As imagens entregues pela secretaria de segurança do Rio ao programa Fantástico (que cumpriu com sua função de jornalismo com exclusividade) estão correndo mundo desde domingo à noite, em sites dos principais meios de comunicação, pela internet, por redes sociais, telejornais…

5. E a imagem que fica é que o tráfico de drogas no Rio conta com um armamento tão sofisticado que, para liquidar seus chefes, se tem que usar dos mesmos recursos que são vistos em ações cirúrgicas do exército dos EUA ou de Israel.

6. Se o objetivo da propaganda era mostrar que nossa polícia está equipada com armamentos de primeira linha, conseguiu. Mas, ao mesmo tempo, conseguiu um efeito mais importante ainda: informar (erroneamente), a todos que virem o vídeo, que os traficantes no Rio contam com armas que exigem o uso daquelas técnicas para seu combate.

7. Nas vésperas de grandes eventos internacionais no Rio -Jornada da Juventude com o Papa, Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016-, de que forma aquela mensagem implícita no vídeo divulgado passará para todos? Que estamos numa guerra e que nossa polícia tem sofisticados recursos militares para enfrentá-la?

8. Afinal, ali, naquele carro, estava Kadafi? Bin Laden?  Não. Naquele carro estava um varejista de droga com fuzil, provavelmente AK-47 russo, contrabandeado, cujo poder de fogo é manual. Estava um delinquente perigoso e sua gangue. Não era o chefe de um exército terrorista sofisticado. Ali não estava o Talibã nem Al Qaeda.

9. Mas ficou parecendo. Um vídeo antagônico ao discurso de pacificação do Rio usado pelas mesmas autoridades que o vazaram à TV.

10. Uma imagem da perseguição.

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O DEM-RJ E 2014!

(Estado de SP, 05) Aécio tem discutido uma aliança com o ex-prefeito e agora vereador Cesar Maia, pré-candidato ao governo. “O DEM-RJ terá candidato. Não necessariamente eu. Se surgir um nome forte estamos abertos, mas desde que seja com o número 25. Sobre candidato do DEM (à Presidência da República), há segmentos, como nós, no Rio, que queremos Aécio. Mas da Bahia para cima e em Goiás, o nome de Eduardo Campos é ainda mais forte”, diz Cesar Maia. “Ideal para nós é o apoio do PSDB-RJ a um nome do 25. Aceitamos sugestões deles com muito prazer”, conclui o ex-prefeito.

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PUTIN FAZ DISCURSO XENÓFOBO NO PARLAMENTO E É OVACIONADO POR VÁRIOS MINUTOS!

“Na Rússia, vivem russos. Todas as minorias, de qualquer origem, se desejam viver na Rússia, trabalhar e comer na Rússia, deveriam falar o russo e deveriam respeitar as leis russas. Se preferirem a Lei da Charia, então nós recomendamos que eles se transfiram para países onde essa é a lei do Estado. A Rússia não precisa de minorias. As minorias precisam da Rússia e nós não daremos a elas privilégios especiais ou possibilidade de mudar nossas leis para elas se adaptarem a seus desejos. Os costumes e as tradições da Rússia não são compatíveis com a falta de cultura ou com as formas primitivas da maioria das minorias. Quando este honroso Parlamento pensar em criar novas leis, deve ter em mente em primeiro lugar os interesses nacionais, observando que as minorias não são russas”.