08 de janeiro de 2016

AS ÚLTIMAS DA SAÚDE-RJ E DO MARACANÃ!

A. SAÚDE! 1. Em sua primeira entrevista, o novo secretário de saúde do Estado do Rio foi eloquente em relação às despesas de sua secretaria, mostrando que o corte de custos será drástico, propondo até municipalizar hospitais e UPAs.

2. Na verdade, o que o secretário de saúde deveria garantir é que cumprirá sua obrigação constitucional de aplicar 12% das receitas constitucionais em saúde. E que fará os ajustes necessários para aumentar a produtividade e ampliar e diversificar os atendimentos cirúrgicos, ambulatoriais, exames, etc.

3. Se o governo do estado não vem aplicando os 12% em saúde, incorrendo em crime de responsabilidade, a redução de custos, coibindo os desvios e os erros, assim como a municipalização de hospitais e UPAs, servirá para aumentar os atendimentos e melhorar a qualidade e a diversidade dos mesmos e não reduzir o gasto global. As funções de saúde e educação são especiais e vinculadas constitucionalmente, e a boa gestão dos serviços deve ampliar o público atingido e a qualidade dos atendimentos.

B. MARACANÃ! 1. Quem ainda não sabia ou não acreditava que o fechamento do Engenhão tinha sido orquestrado pela concessionária do Maracanã para garantir o controle dos grandes clubes de futebol e aumentar as receitas agora ficou sabendo.

2. Com o encerramento antecipado em mais de 20 anos do contrato de concessão e a demissão dos funcionários, o temor em falar terminou, e agora se sabe o que se sabia nos bastidores. Não havia nenhum risco na cobertura do Engenhão e os ajustes na retirada dos suportes eram normais e previsíveis.

3. Nenhuma corrente de ventos -levando em conta os recordes ocorridos no sudeste- afetaria minimamente a cobertura. Quem acompanha de dentro as “obras” sabe disso. E por esta razão a empreiteira concessionária do Maracanã sequer reclamou quando a prefeitura informou que ela deveria assumir os custos do falso reforço que seria colocado.

4. Agora -reassumindo o Maracanã- virá mais uma despesa para o Estado. Um castigo para a fraude.