09 de dezembro de 2015

PROJETO IMOBILIÁRIO DO PORTO MARAVILHA, FRACASSANDO!

1. O coração do projeto Porto Maravilha, quando lançado em 2009, era a ocupação imobiliária com grandes e altos edifícios de escritórios. Para isso, foi criada uma empresa gestora, Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (CDURP).

2. Foram criados os Certificados de Potencial Adicional de Construção (CEPACs) que seriam vendidos através de lei da prefeitura do Rio, pela CDURP, autorizando aumento de gabarito das novas construções imobiliárias para 24 andares. O primeiro leilão foi vazio. Então a CEF foi autorizada a comprar todos eles pelo conselho do FGTS.

3. No Diário Oficial (DCM) do Município do Rio de Janeiro, de 2 de dezembro de 2015, a CDURP publicou seu relatório trimestral. Na página 8, apresenta o Balanço de Projetos Imobiliários na Região Portuária até 30 de setembro de 2015.

4. O primeiro quadro é a Evolução dos Certificados de Potencial de Adicional de Construção –  CEPACS. Estoque dos CEPACS: 6.436.722. Comprados no período anterior portanto desde 2009 até junho de 2015: 564.038 ou 8,76%.

5. No último trimestre, entre julho e setembro de 2015, foram consumidos apenas 1.668 CEPACs ou 0,03%. Consumo total de CEPACS até 30 de setembro: 565.706 ou apenas 8,79%. Novo estoque disponível 5.871.016 CEPACs ou 91,21% do total de CEPACs emitidos e, em seguida, comprados pelo FGTS.

6. O consumo de insignificantes 1.668 CEPACs durante todo o último trimestre foi um aumento de área em projeto anteriormente licenciado no Edifício Odebretch, na avenida Cidade de Lima 86, que na origem havia comprado 18.601 CEPACs para esse edifício comercial. E o relatório conclui: “Não houve Projetos Imobiliários (com ou sem consumo de CEPACs) na Região Portuária entre 1 de julho e 30 de setembro de 2015.”

7. Portanto, o projeto imobiliário do Porto Maravilha, depois de 6 anos, está sendo um enorme fracasso. Os CEPACs micaram. E o retorno que a CEF tem que dar ao FGTS -poupança compulsória-  dos trabalhadores não está ocorrendo.

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ÍNDICE DE EMPREENDEDORISMO! AS DEZ PRIMEIRAS CIDADES BRASILEIRAS!

(Estado de SP, 04) 1. Índice elaborado pela Endeavor, instituição sem fins lucrativos que fomenta a livre iniciativa de alto impacto econômico em todo o mundo. Além de concentrar cerca de 60% do capital disponível para o financiamento de negócios em estágio inicial (o chamado venture capital), São Paulo reúne outros fatores que contribuem para a posição de liderança, como a infraestrutura logística privilegiada, pois está próxima do principal porto (Santos) e aeroporto (Guarulhos) do País.

2. O estudo da Endeavor leva em consideração sete pilares: ambiente regulatório, infraestrutura, mercado, acesso a capital, inovação, capital humano e cultura empreendedora. Neste ano, a Endeavor analisou a situação de 32 cidades brasileiras. As 10 primeiras posições da lista: 1. São Paulo 8,45 / 2. Florianópolis 8,36 / 3. Vitória 7,70 / 4. Recife 6,94 / 5. Campinas 6,83 / 6. São José dos Campos 6,74 / 7. Porto Alegre 6,60 / 8. Curitiba 6,54 / 9. Joinville 6,51 / 10. Rio de Janeiro 6,48.