ENTRADA DO DEPUTADO BOLSONARO MEXE COM A ELEIÇÃO PARA PREFEITO DO RIO!
1. Quando parecia que o quadro de candidatos a prefeito do Rio estava se estabilizando com a única dúvida sobre a candidatura ou não do senador Romário, surge o nome do deputado Jair Bolsonaro como candidato do PSC.
2. O campo conservador no Rio sempre teve uma forte expressão, especialmente quando o voto conservador era direcionado a uma candidatura explicitamente conservadora. Foi o caso clássico de Carlos Lacerda.
3. Em 1994, o general Newton Cruz, candidato do PDS, apesar de uma imagem truculenta relacionada abertamente ao regime militar, obteve 14% dos votos para governador no Estado todo. Destacando apenas Rio e Niterói, Newton Cruz obteve uns 20% dos votos. O principal vetor da comunicação de Newton Cruz foi a ação policial contra os traficantes.
4. Daí para cá os candidatos de perfil assumidamente conservador no Rio tiveram a sua comunicação lastreada em valores relativos à família e à vida. As questões da segurança pública ativa ficaram fora de suas comunicações, especialmente agora em 2014 e 2012.
5. Bolsonaro foi o candidato a deputado federal mais votado no Rio em 2014. Sua atuação parlamentar conservadora tem uma amplitude muito maior que a dos candidatos com este perfil em relações anteriores.
6. Sua comunicação é explícita em relação aos valores da família, da vida, em relação a uma segurança pública ativa, em fazer memória de pontos que entende positivos do regime militar, em temas polêmicos como a maioridade penal, etc.
7. E, sobretudo, nesta conjuntura, onde as questões da ética se destacam e os escândalos povoam a imprensa e as redes sociais, Bolsonaro depois da sexta legislatura, nunca esteve envolvido em polêmicas sobre honestidade, ética e moral.
8. As redes sociais multiplicam seus pronunciamentos conservadores mais contundentes.
9. É provável que uma vez que seu nome seja confirmado e divulgado como candidato a prefeito, ele venha a estar entre 15% e 20% das intenções de voto, se aproximando dos nomes que se destacam. E ainda terá a seu favor, no primeiro turno, 2 candidatos antípodas a suas ideias, que dividirão o mesmo voto, e o candidato oficial que tende a flutuar insipidamente entre os demais.
10. Enfim, um quadro novo.
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S&P: CUSTO DOS JUROS + CUSTO SWAPS CHEGAM A 8% DO PIB! DÓLAR DEVERIA FLUTAR E IR A 5 REAIS!
(Folha de SP, 15) 1. A intervenção do Banco Central no câmbio é insustentável e adia a estabilização econômica do país, afirma a agência de classificação de risco Standard & Poor’s. O economista-chefe para a América Latina, Joaquin Cottani, afirmou que “a melhor coisa seria intervir menos, deixar a inflação cair, o que inevitavelmente acontecerá, não pelos juros altos ou pela contração do crédito, mas pelo desemprego”. O desemprego cresceu no país e atingiu 8,6% no trimestre encerrado em julho, segundo o IBGE. O IPCA está a 9,5%, mais que o dobro da meta, de 4,5%.
2. “Achamos que a mensagem [do governo] deveria ser que, uma vez que a inflação tiver baixado, começaremos a fazer o que deveríamos ter feito nos bons tempos, que é baixar a taxa de juros.” O economista afirma que o mecanismo de intervenção do Banco Central para conter a alta do dólar não é sustentável. Essa atuação do BC tem sido, sobretudo, por meio de contratos chamados swap cambial, que na prática funcionam como um seguro contra a alta do dólar e contêm a fuga de recursos do país. Com o swap cambial, o BC compensa o investidor pela variação do dólar no período. Em troca, o comprador paga juros sobre o valor do contrato. O BC acumulou perda de R$ 108 bilhões com o mecanismo até 2 de outubro.
3. “A venda de swaps não é sustentável. Traz perda de dinheiro e a perda não se reflete no déficit primário, mas no déficit total, porque o custo dos juros no pagamento da dívida mais o custo da intervenção atingiram 8% do PIB. É muito alto”, diz Cottani. O economista afirma que a política monetária do país atingiria um equilíbrio quando o dólar passar a valer R$ 5 –hoje está a R$ 3,85. “Durante a expansão econômica, o Brasil foi muito complacente e deixou o real se valorizar mais do que deveria”, diz.
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COMANDANTE DO EXÉCITO PREOCUPADO QUE A CRISE SOCIAL ATINJA AS FFAA!
(Folha de SP, 14) O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, disse ver risco de a atual crise virar uma “crise social” que afetaria a estabilidade do país, o que, segundo ele, diria respeito às Forças Armadas. “Estamos vivendo situação extremamente difícil, crítica, uma crise de natureza política, econômica, ética muito séria e com preocupação que, se ela prosseguir, poderá se transformar numa crise social com efeitos negativos sobre a estabilidade”, afirmou. O militar prosseguiu: “E aí, nesse contexto, nós nos preocupamos porque passa a nos dizer respeito diretamente”.