Mapa com algumas realizações de Cesar Maia.
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Durante o evento de lançamento de Fernando Gabeira, pré-candidato do PV ao governo do Rio de Janeiro, Cesar Maia , ex-prefeito do Rio de Janeiro e pré candidato ao Senado, apresentou as propostas do Democratas. Cesar Maia apresentou e entregou uma cópia do documento aos representantes dos partidos coligados.
As propostas foram apresentadas como contribuição do Democratas, com 52 pontos prioritários para o próximo governo estadual ,para apreciação pela coligação com vistas ao programa de governo de Gabeira.
Cesar Maia citou as 52 propostas dos Democratas como a intenção de “dar a máxima prioridade para a recuperação do ensino médio e profissional”, “igualar os salários dos funcionários estaduais aos da Prefeitura do Rio de Janeiro, equiparando aposentados e pensionistas” e promover “incentivos fiscais para empresas que promoverem redução em suas emissões de carbono”.
O ex-prefeito ainda disse que, como parte do governo do estado, caso Gabeira seja eleito, seu partido defenderá o investimento de 20% da dívida ativa em projetos de habitação popular e repasse 2% do Orçamento do estado para ciência e tecnologia com preferência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).
Seguem abaixo todas as propostas:
1.Dar a máxima prioridade para a recuperação do ensino médio e profissional, com remuneração do magistério referenciada aos Estados de SP e MG.
2.Estabelecer a eleição direta de diretor de escola.
3.Criar um cordão de saúde básica em todas as regiões do Estado, e interiorizar nessas regiões – um segmento dos hospitais federais de referencia.
4.Igualar as condições remuneratórias e direitos, do servidor estadual, ao servidor da Prefeitura do Rio.
5.Garantir a paridade dos aposentados e pensionistas.
6.Aplicar –independente de aprovação no Congresso- os termos da PEC-300 no Estado do Rio.
7.Criar pólos com descentralização de poder e orçamento a nível das regiões das secretarias de educação, saúde e transportes, criando a sub-secretaria de obras e manutenção viária do Interior.
8.Criar a coordenação de promoção e proteção dos idosos.
9.Levar a coordenação articulada em todos os municípios de promoção e proteção da mulher.
10.Definir a partir da área de referencia da Ilha do Governador, uma AISP especial com total integração das atividades das policias, MP e justiça, que servirá de base a extensão das demais.
11.UPPs : universalizar em todo o Estado, com cronograma de prioridade para as áreas de maior violência e com escala PM-População que permita universalizar.
12.Criar as Secretarias –tipo agencias- de Promoção dos Portadores de Deficiência, de Prevenção às Drogas e de Defesa dos Animais.
13.Definir o trajeto da ferrovia do minério de Minas a Porto de Açu com foco no desenvolvimento do Noroeste.
14.Definir o Programa Estadual de Turismo, com foco nas regiões onde o turismo tem desenvolvimento abaixo de suas potencialidades.
15.Metrolizar a rede ferroviária de uso urbano.
16.Igualar o sistema de bilhete único às condições da RM de SP.
17.Equacionar o passivo de Docas através de participação dos credores públicos no capital da empresa.
18.Criar uma coordenação das atividades portuárias do Estado.
19.Planejar a Plataforma Logística articulada com Refinaria de Itaboraí\Comperj.
20.Definir localização da base de apoio ao Pré-Sal num área articulada Santa Cruz-Itaguaí.
21.Definir em articulação com os Prefeitos da Região Sul, a localização da estação do Trem-Bala.
22.Projetar e executar a ligação Noroeste-Sul Industrial.
23.Realizar seminários com “autoridade olímpica” nas regiões do Estado de forma a garantir ao máximo, o suprimento de materiais, alimentos, equipamentos produzidos no Estado do Rio.
24.Garantir as responsabilidades do Estado em relação a Copa do Mundo 2014 e JJOO-2016.
25.Concluir as intervenções do PAC.
26.Definir e executar o Programa Estadual de Dragagem dos Rios, com destaque para a Baixada Fluminense e Noroeste.
27.Executar autonomamente a ligação sobre trilhos entre Itaboraí e Niterói e definir com BNDES o financiamento do trecho Niterói-Rio.
28.Impulsionar a conclusão do Anel Rodoviário.
29.Descentralizar os Equipamentos e Eventos Culturais por todo o Estado.
30.Levar a todo o Estado os programas de inclusão pelo esporte e pelas artes direcionado aos jovens.
31.Afirmar a defesa e promoção das áreas de preservação ambiental. Assinar com JBIC o programa de despoluição das lagoas da Baixada de Jacarepaguá.
32.Co-Assinar com o BID a terceira etapa do Favela-Bairro.
33.Assumir a assinatura com o BIRD do programa de expansão de educação infantil e pré-escola, já aprovado por esta instituição.
34.Eliminar o sistema de vistoria do DETRAN.
35.Garantir aos municípios a transferência da cota parte do ICMS relativa à Divida Ativa.
36. Reativar a Ceasa destacando o produtor fluminense.
37. Criar incentivos fiscais para a redução de emissão de carbono em quaisquer atividades.
38. Interagir com o sistema universitário publico e privado, em relação as funções e responsabilidades do Estado.
39. Transferir administrativamente a governadoria para cada região do Estado uma vez por ano.
40. Aplicar 20% da execução da divida ativa em subsídios para habitação popular.
41. Criar a coordenação de relações internacionais na governadoria.
42. Garantir a responsabilidade única da procuradoria geral do estado na execução da divida ativa.
43. Generalizar o acesso a internet, por todo estado, em todos os distritos. Criar o programa de inclusão digital dos idosos, com treinamento específico e pontos de acesso.
44. Vinculação da produção estadual de C&T com o sistema produtivo nacional.
45. Promoção das instituições emergentes do Estado em C&T através de cursos de alta qualidade.
46. Projetos remunerados integrando doutores na criação de laboratórios, filmes e software para produção científica e docência.
47. Aplicar progressivamente os 2% constitucionais em ciencia e tecnologia incluindo prioritariamente a UERJ.
48. Isonomia funcional para profissionais de saúde em unidades consideradas estratégicas, como os Institutos Federais (INCA, INTO, INC).
49. Garantir a aplicação dos 12% em saúde nos termos do Ministério da Saúde.
50. Prontuário clínico (medico) digital via WEB (página criptografada com nível de segurança estipulados pela SBIS – Sociedade Brasileira em Informática em Sáude – https), e, seguindo a tendência mundial, permitindo acesso a técnicos e pacientes.
51. Financiar a construção de Abrigos Regionais para pessoas em situação de rua. Reconstruir o sistema de abrigamento, ressocialização e promoção de menores infratores.
52. Detalhar O Plano Estadual de Saneamento, destacando São Gonçalo, Baixada Fluminense e Zona Oeste,( da capital).
Publicado em 15/05/2010 em Folha de São Paulo
GABRIEL TARDE (1843-1904), sociólogo francês, pai da microssociologia (e da micropolítica), viu suas ideias serem atropeladas pelas escolas estruturalistas, como as de Marx, Durkheim, Weber etc., que prevaleceram no século 20. Sua obra capital foi “Les Lois de l’Imitation” (1890), texto fundamental para entender a lógica da internet 110 anos depois.
Em “Leis da Imitação”, Tarde analisa o processo de formação de opinião a partir das relações entre os indivíduos. Nos termos de hoje: os meios de comunicação, sistemas de publicidade, vocalizadores etc… distribuem informações, que são filtradas pelos indivíduos. Para assumi-las como opinião sua, o indivíduo as testa com alguém em cuja opinião confia.
Na medida em que haja coincidência, ele afirma a informação como opinião e a repassa. Esse processo ocorre em pontos infinitos, que vão formando fluxos de opinamento. Alguns são linhas tênues, que desfalecem. Outros fluxos se ampliam e vão avançando com diversas intensidades viróticas.
Para Tarde, há três tipos de indivíduos: os “loucos”, que iniciam fluxos de opinamento; os “tímidos” ou “sonâmbulos”, que são repassadores de fluxos, ou imitadores, na expressão de Tarde; os “tolos”, ou “descrentes”, que pouco repassam os fluxos recebidos.
Para Tarde, a imitação difunde-se em ondas concêntricas. Por esse processo se formam as instituições e a opinião pública. Se um grupo social afirma ideias, outros podem repassá-las por “imitação”. Olhando para os meios de comunicação de hoje, que são os mais importantes distribuidores de informação, estes obedecem à lógica da audiência, pois esta define suas rentabilidade e competitividade.
Estrito senso, os meios de comunicação não formam opinião, mas reforçam opinião formada. Mas, como estão inseridos socialmente, por sensibilidade, estudos ou pesquisas, dão conta de fluxos de opinamento em formação sustentada.
Quando propagam esses fluxos, aceleram enormemente a velocidade de transformação deles em opinião pública. Fluxos que constituiriam opinião pública em, por exemplo, dois anos, podem ser acelerados pela TV e formar opinião em duas horas, como ocorre algumas vezes.
A lógica da internet e de suas redes é essa, agregada à diversidade informacional de hoje. “Louco” é quem cria um fluxo e vê sua repetição às centenas e aos milhares nas redes, no YouTube…Tímidos” são os mais importantes para os iniciadores e estimuladores de fluxos (políticos entre estes).
São os “tímidos” que garantirão aos fluxos os múltiplos acessos e a aceleração na formação de opinião -e o voto. Um processo muito mais complexo e difícil que na TV dos anos 70/80.
O Hospital Municipal Ronaldo Gazolla mais conhecido como Hospital de Acari é o segundo maior hospital do Município do Rio de Janeiro ( tem 05 andares e mais de 38 mil metros quadrados de área construída ) com condições de atender a mais de 350.000 habitantes/ano, que serão beneficiados quando o mesmo estiver em sua plena capacidade operativa.
Foi construído onde antes existia a antiga Fábrica da Esperança, implodida em março de 2002. São 298 leitos disponíveis para ambulatórios, internações e emergência.
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O Centro Cirúrgico é composto por diversas salas de cirurgia. Tem também CTI adulto, pediátrico, UTI Neonatal, UTI Coronariana, UI Neonatal e, ainda, UI Coronariana.
Ao assumir a Prefeitura do Rio, a cidade contava apenas com 2 teatros municipais em funcionamento : o Teatro Carlos Gomes e o Espaço Sérgio Porto.
Cesar Maia assumiu um compromisso de expandir esse número de Teatros públicos municipais. Hoje a cidade conta com 19 espaços para o teatro ( 9 teatros e 10 Lonas Culturais)
Para atingir esse objetivo alguns teatro privados, que corriam risco de desaparecerem, foram comprados ou alugados. Em alguns caso, como o Teatro Café Pequeno a Prefeitura teve que participar de um leilão para evitar que o teatro acabasse.
Veja abaixo a lista de Teatros e Lonas Culturais:
Espaço Municipal Cultural Sérgio Porto
Sala Municipal Baden Powell
Teatro Municipal Café Pequeno
Teatro Municipal Carlos Gomes
Teatro Municipal Carlos Werneck
Teatro Municipal Glória
Teatro Municipal do Jockey
Teatro Municipal Maria Clara Machado
Teatro Municipal Ziembinski
Lona Cultural Municipal Carlos Zéfiro
Anchieta
Lona Cultural Municipal Hermeto Pascoal
Bangu
Lona Cultural Municipal Elza Osborne
Campo Grande
Lona Cultural Municipal Terra
Guadalupe
Lona Cultural Municipal Renato Russo
Ilha do Governador
Lona Cultural Municipal Jacob do Bandolim
Jacarepaguá
Lona Cultural Municipal Herbert Vianna
Nova Maré
Lona Cultural Municipal Gilberto Gil
Realengo
Lona Cultural Municipal Sandra de Sá
Santa Cruz
Lona Cultural Municipal João Bosco
Vista Alegre
A tradicional feira dos nordestinos passou por uma ampla reforma e foi transformada no Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas. Com a obra, o Rio ganhou um centro turístico de referência nacional e internacional: o Centro de Tradições recebe agora cerca de 600 mil visitantes por mês, mais do que o dobro do que recebia antes. Visitantes que compram, comem, dançam e contribuem para a manutenção de empregos de 664 barracas e de seus fornecedores.
Hoje o Rio conta com mais um ponto turístico e de entretenimento com grande qualidade.
Veja abaixo uma foto de antes, quando a Feira ainda ficava na rua.
E depois de inaugurado o Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas.
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De terça a quinta-feira, os restaurantes abrem para almoço. A partir de10h de sexta-feira até 22h de domingo, todas as barracas funcionam ininterruptamente, animadas por trios e bandas de forró, que se apresentam nos dois palcos principais – João do Vale e Jackson do Pandeiro -, além de shows de repentistas e cordelistas na Praça Catolé do Rocha, no centro do Pavilhão.
Endereço: Campo de São Cristovão
O Rio é hoje a cidade que detém a maior malha cicloviária do País com 140km. O projeto Ciclovias Cariocas foi criado pelo prefeito Cesar Maia
em 1993.
A bicicleta sempre foi estimulada pela Prefeitura como meio de transporte não poluente e saudável.
Veja abaixo fotos de algumas ciclovias criadas nas gestões de Cesar Maia:
– Ciclovia Mané Garrincha 14 Km
– Ciclovia Rubro-Negra 4 Km
– Ciclovia João Saldanha 0,6Km
– Ciclovia Recreio 4 Km
– Ciclovia Inhoaíba Paciência 3,3 Km
– Ciclovia da Praia da Brisa – Guaratiba 2 Km
O Prefeito Cesar Maia chefiava uma reduzida delegação da cidade do Rio de Janeiro na Cidade do México em 24 de agosto de 2002 quando da escolha da cidade-sede para os XV Jogos Pan-americanos. A candidatura de San Antonio tinha tudo para triunfar. A cidade texana, terra natal do Presidente Bush, poderia realizar os Jogos sem qualquer dificuldade. Mas os eleitores da Organização Desportiva Pan-americana preferiram apostar no Rio; e ganharam a aposta. Daí me diante foi só trabalho e Cesar Maia assumiu a responsabilidade pelo processo desde o início. Num gesto decidido, adquiriu os direitos de transmissão das imagens via TV. Passou a integrar o Conselho Executivo do então criado Comitê Organizador dos Jogos Pan-americanos Rio 2007; recrutou os melhores quadros da Prefetura para tarefas relacionadas aos Jogos; apoiou o funcionamento e operação do CO-RIO, sem interferir na organização propriamente dita dos Jogos, tarefa integralmente deferida ao Comitê Organizador.
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Muitos duvidaram do sucesso do Rio: previram-se para a cidade engarrafamentos monstruosos e serviços públicos em crise. O pessimismo imperou na imprensa, gerando uma opinião pública temerosa e desconfiada. Mas César Maia e sua equipe sempre acreditaram. O Prefeito determinou que todas as recomendações técnicas do COB, todas as normas das Federações internacionais e da ODEPA e todas as orientações da consultoria internacional fossem seguidas à risca. Nada faltou em infra-estrutura. Foi construído o grandioso Estádio Olímpico João Havelange, aclamado pela engenharia mundial por seu projeto inovador e correta realização. Visando a preservar os recursos municipais decidiu pela concessão do Autódromo do Rio à iniciativa privada, no que contou com o apoio da Câmara Municipal. Quando a iniciativa privada mostrou não ter condições de assumir a concessão, tomou a frente das obras. Todo o atraso foi recuperado e o Parque Aquático Maria Lenk, a Arena Multiuso e o Velódromo passaram a integrar a paisagem do Rio.
Foram quinze dias de festas, sem as crises urbanas imaginadas. A cidade rendeu-se ao esporte e aos esportes – alguns dos quais viu pela primeira vez. O carioca foi o caloroso anfitrião de sempre. Os testemunhos do Pan continuam entre nós. Os estádios permanecem operativos, como o nosso magnífico João Havelange e a Arena Multiuso, ambos concedidos à iniciativa privada. O Velódromo e o Parque Maria Lenk estão cumprindo um programa inicial de atividades e manutenção. O calendário esportivo da cidade continua intenso e a candidatura aos Jogos Olímpicos de 2016 segue em frente, com excelente avaliação internacional. O Rio é verdadeiramente a capital esportiva das Américas.
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A Cidade do Samba, que ocupa uma área de 114.000m2 na zona portuária, foi construída pela Prefeitura do Rio. Cesar Maia definiu a obra como um “parque temático do samba” onde os cariocas e turistas podem conhecer como é feito o Carnaval Carioca.
“Os turistas que desembarcam na cidade em qualquer época do ano podem apreciar fantasias expostas, comprar as camisetas das escolas, participar das rodas-de-samba e saborear os quitutes feitos pelas cozinheiras das comunidades ligadas às agremiações”, afirmou Cesar Maia.
Segundo pesquisa da Escola de Turismo da Univercidade durante o Carnaval de 2008 a Cidade do Samba foi o terceiro ponto turístico mais visitado na cidade, só perdendo para o Corcovado e o Pão de Açucar.
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A administração Cesar Maia criou a Secretaria Especial da Terceira Idade para atender com maior qualidade os idosos. Voltados para maiores de 60 anos, os programas dão aos idosos melhores condições de vida, apoio, auto-estima e lazer.
Os programas oferecem serviços que ajudam a manter ou reintegrar o idoso à família e à comunidade. Reforçam as potencialidades de cada um, preservam sua autonomia e independência. Existem grupos de homens e mulheres que realizam oficinas culturais (música, dança, teatro, coral etc), oficinas sócio-pedagógicas, oficinas de atividades físicas, passeios, bailes, festas temáticas e visitas a museus, entre outras atividades.
Os idosos recebem também o apoio de programas como o Remédio em Casa, que permite aos aposentados receberem seus remédios sem precisar se deslocar a um posto de saúde.
A administração Cesar Maia criou um programa de micro-crédito que foi considerado, pela Organização Internacional do Trabalho, um dos mais criativos do mundo. O Fundo Carioca oferece à população de baixa renda uma chance de melhorar de vida e abrir um pequeno negócio, sem o risco de enfrentar os juros altos.
O Fundo Carioca já ajudou a criar mais de mil microempresas. A grande vantagem do programa é que os beneficiados não precisam pagar os empréstimos com dinheiro, e sim com bens e serviços. Quem recebe o crédito paga com o próprio trabalho. Um incentivo que falta a muita gente. “Nós demos uma volta por cima na questão do incentivo a pequenos empreendedores sem crédito. Antes se emprestava a juros, ainda que muito mais baixos que os de mercado. Uma parte pagava e outra não pagava. Mas isso mudou. Agora nós emprestamos a pessoas que produzem e elas nos pagam com bens e serviços”, diz o Prefeito Cesar Maia.
Com a visão de que a cidade do Rio Janeiro é de todos, a Prefeitura do Rio age efetivamente para proporcionar às pessoas com deficiência uma rede de serviços que garante sua qualidade de vida.
A criação do CIAD (Centro Integrado de Atenção a Pessoa com Deficiência), único no país, é um marco inovador nas ações da Prefeitura. Em um mesmo local, no centro da cidade, servido por uma rede de transportes que permite a chegada dos deficientes de todos os bairros, são oferecidos serviços das diversas secretarias que fazem parte da MacroFunção da Pessoa com Deficiência: Ação Social, Trabalho e Renda, Saúde , Educação, Esporte e Lazer, Deficiente Cidadão. Fazem parte ainda desta Macro Função a Secretaria de Urbanismo e a Secretaria de Transporte. O Fórum Permanente de Integração, formado por representantes das Secretarias, contempla a otimização dos recursos ali alocados. Este modelo de gestão garante que em todas as ações destas Secretarias e da Prefeitura os direitos das pessoas com deficiência sejam garantidos.
As ações macrofuncionais do CIAD se repetem nos diversos equipamentos da Prefeitura: escolas, vilas olímpicas, parques, grandes equipamentos esportivos (Estádio Engenhão, Parque Aquático Maria Lenck, Arena Esportiva) e culturais (Cidade da Música, Centro Coreográfico) e nas intervenções urbanísticas do Favela Bairro, do Rio Cidade, etc.
Não foi por acaso que o PARAPAN 2007 foi considerado o maior, melhor e mais organizado evento paradesportivo das Américas, aplaudido por todos os atletas e presidentes dos comitês paraolímpicos dos países participantes, além dos presidentes dos Comitês Paraolímpicos das Américas e Internacional, que encontraram na cidade do Rio de Janeiro uma cidade com políticas voltadas para a pessoa com deficiência em conformidade com os anseios dos Comitês que presidem. A Cidade do Rio de Janeiro é uma cidade de todos.
As ações ambientais da administração Cesar Maia são voltadas para levar qualidade de vida à população do Rio de Janeiro. Seja na orla, seja nas comunidades mais pobres, as intervenções são focadas de acordo com as necessidades locais. A prioridade é o bem-estar da população, com a reforma ou a criação de áreas de lazer e esportes.
Na orla do Rio, foram desenvolvidos programas de recuperação na área do Recreio até a Praça do Pontal e na Praia da Brisa, em Sepetiba, que se transformou numa das grandes praças do Rio de Janeiro. Esse é um investimento que integra a cidade toda com aquilo que ela tem de mais importante: a sua própria natureza.
O Cristo Redentor, símbolo que traduz a gentileza do carioca, sempre de braços abertos aos visitantes, recebeu um carinho especial. Um trabalho de parceria entre a iniciativa privada e a Prefeitura do Rio de Janeiro permitiu acessibilidade total ao mirante mais lindo do mundo.
O Rio de Janeiro recebeu o título de “Capital Mundial da Gentileza”. O seu carnaval foi eleito como “A melhor festa popular do mundo”. O Município foi o único da América Latina citado entre “As 20 Melhores Cidades Turísticas do Mundo”. Estes são alguns títulos que o Rio conquistou, não só por sua beleza, mas também pelo investimento no turismo e pela capacidade de seu povo em transmitir sua alegria a todos os visitantes.
Os números impressionam. O Rio é a porta de entrada do Brasil: 40% do turismo brasileiro passa pela cidade. É também a cidade que mais sedia eventos internacionais em todo o mundo, à frente de metrópoles como Montreal e Nova York. Sem contar o número expressivo de turistas que chegam a cada Réveillon e Carnaval, duas festas reconhecidas internacionalmente.
Para o Prefeito Cesar Maia, reforçar a identidade e a centralidade cultural do Rio é fundamental. Por isso, foram investidos R$ 500 milhões em cultura, que geraram 50 mil empregos nos dois últimos anos. Hoje temos a maior rede de teatros da América Latina, um grande número de Lonas Culturais, um moderno centro coreográfico, um novo Circo Voador e muitos outros espaços levando arte a todos.
Veja a reforma do Pavilhão de São Cristóvão e a urbanização do seu entorno, com o programa Rio Cidade. A tradicional feira passou por uma ampla reforma e foi transformada no Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas. Com a obra, o Rio ganhou um centro turístico de referência nacional e internacional: o Centro de Tradições recebe agora cerca de 600 mil visitantes por mês, mais do que o dobro do que recebia antes. Visitantes que compram, comem, dançam e contribuem para a manutenção de empregos de 664 barracas e de seus fornecedores.
Outros investimentos em grandes equipamentos de cultura estão sendo feitos. Para valorizar o carnaval carioca, Cesar Maia criou a Cidade do Samba, um enorme atrativo turístico que reúne todas as atividades do carnaval, da confecção de carros alegóricos a oficinas de adereços e fantasias, abertas ao público o ano inteiro. A Cidade do Samba tem 14 galpões que abrigam os barracões das escolas do grupo especial, além de local para espetáculos e exposições, lojas, restaurantes, iluminação especial, passarela e estacionamento. Certamente, será em breve um novo pólo de atração para cariocas e turistas do Brasil e do exterior.
Na Barra da Tijuca, está sendo construída a Cidade da Música Roberto Marinho, a melhor sala de concertos, balés e operas da América Latina. A Cidade da Música terá duas salas só para concerto – uma para 1.800 pessoas e a outra com 800 lugares. Os amantes de ópera terão uma sala especial, com 1.300 lugares. Além disso, estão projetadas 13 salas de ensaio com especial tratamento acústico, um foyer panorâmico com bar, lojas, cafeteria, restaurante e três cinemas. Com isso, a cidade consolida sua vocação para o turismo. E turismo gera emprego e renda, políticas públicas e negócios.
Na Cidade do Rio de Janeiro os servidores públicos, na ativa ou aposentados, sabem que têm garantia de respeito e reconhecimento. Para Cesar Maia, o servidor público profissional foi e continua sendo a base para uma administração competente.
A relação de respeito de Cesar Maia com servidor não é fato novo. Vem de berço. Sua família era o modelo típico da classe média carioca dos anos 40 e 50, onde os pais eram servidores públicos: seu pai, Felinto Maia, foi engenheiro e diretor da Casa da Moeda; Dalila Ribeiro de Almeida Maia, sua mãe, é professora aposentada. “Eu nasci numa casa de servidores públicos. Essa é a minha escola. Por isso, quando alguém me pergunta: ‘Cesar, qual a razão do sucesso de suas administrações?’ Eu não tenho dúvida, respondo de pronto. É apoiar, dignificar e saber que nada de bom se faz no serviço público se não for através do servidor público profissional”, diz o Prefeito.
Quando se fala em valorização do servidor na administração municipal, estamos lidando com algo que vai muito além da remuneração acima da inflação, do pagamento em dia e do 13º salário que não falha. Isso tudo é obrigação da Prefeitura, e ela cumpre à risca. Trata-se de abrir cartas de crédito, garantindo acesso a casa própria; de criar cheches para os servidores e, principalmente, de investir na carreira de cada profissional através de cursos de especialização, seminários e até participação em congressos no exterior. Profissionalização que acaba retornando com um atendimento de mais qualidade para todos.
No Rio de Janeiro, o servidor público, além de respeitado, tem quem o defenda. Foi assim em 2004, quando o Município foi o único do país que contrariou a Reforma da Previdência e não taxou os servidores inativos e pensionistas. Hoje, o Rio é a única cidade do Brasil que paga integralmente a seus aposentados e viúvas.
As Escolas-Padrão são resultado de um novo modelo de escolas da Prefeitura. Das cores das paredes ao tamanho das portas das salas de aula, elas foram concebidas para ser funcionais, econômicas e, ao mesmo tempo, ensinar os estudantes a pensarem e a se desenvolverem de forma crítica e criativa.
Inteiramente inclusivas, as novas unidades permitem o acesso a todos os pavimentos de alunos portadores de deficiências, através de rampas ou, no caso de escolas com menor espaço físico, elevadores. As salas de aula, auditório, banheiros e quadra poliesportiva também são adaptados para a utilização de deficientes. As rampas são seguras, de acordo com exigências técnicas que vão desde o nível de inclinação até os corrimãos duplos.
As cores das Escolas-Padrão são primárias – azul, vermelho, amarelo, verde –, alegres e capazes de criar ambientes estimulantes para as crianças. Igualmente convidativas são as salas de leitura, ciências e o auditório. Este último, por sinal, também possui rampas para garantir o acesso ao palco de alunos portadores de deficiência.
As salas de aula das Escolas-Padrão vão além dos espaços tradicionais de ensino. A começar pelo tamanho: são 52 m2, o que garante mais conforto a alunos e professores. Uma rede de lógica interliga a escola, conectada por cabos. Todas as salas possuem pontos para instalação de TV, computadores, retroprojetores, vídeo e som – aparelhos que, cada vez mais, vêm sendo utilizados como elementos didáticos. Nas salas das turmas de educação infantil, o tamanho de todos os móveis e objetos, como mesas, cadeiras e até o quadro negro, são compatíveis com as crianças menores. Para elas, foram construídos banheiros especiais, próprios para crianças de 4 e 5 anos. Um sistema de ventilação cruzada torna as salas ainda mais agradáveis, mesmo em dias de maior calor.
Chama a atenção também a capacidade econômica das Escolas-Padrão. A construção e reforma das escolas tem sido facilitada pela utilização de materiais específicos, como a estrutura que sustenta as unidades. Igualmente econômico é o esquema de iluminação alternativo da escola: tijolos de vidro e teto com cobertura translúcida iluminam naturalmente a unidade e reduzem o consumo de energia elétrica, sem falar das luminárias eficientes espalhadas por toda a escola.
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O revestimento da fachada é de cerâmica, o que torna sua aparência mais limpa e evita custos futuros com pintura. Também para evitar desgaste, o piso da escola é de material de alta resistência, que facilitam a manutenção. A cozinha industrial obedece às exigências da Vigilância.
O aspecto lúdico torna as Escolas-Padrão ainda mais encantadoras. Externamente, bancos e mesas convidam os alunos a tomarem aqueles locais como extensão das salas de aula. Parquinho com área de brinquedos e quadra coberta poliesportiva estimulam a convivência e a prática de esportes.
Implantado no Rio de Janeiro em 2002, o programa Agentes da Liberdade é um dos mais bem-sucedidos projetos de inclusão social do país. Principalmente por seu foco: recuperar para o convívio em sociedade homens e mulheres egressos do sistema penitenciário. O trabalho de ressocialização de ex-detentos envolve a superação do preconceito sofrido diariamente por essas pessoas, com a valorização de sua auto-estima, através de sua reinserção no mercado de trabalho e conquista da cidadania.
Não é tarefa fácil. Por isso, ela é desempenhada por quem conhece de perto as dificuldades vividas pelos ex-presidiários. Os Agentes da Liberdade são ex-detentos que acompanham pessoas recém-saídas das penitenciárias em seu caminho de retorno à sociedade. Centenas de pessoas já foram beneficiadas pelo programa e conseguiram dar um rumo positivo às suas vidas.
Ao ingressarem no programa Agentes da Liberdade, os ex-detentos passam por um período de capacitação de três meses, seguido de um estágio de mais dois meses em órgãos da Prefeitura, onde tomam contato com o mercado de trabalho formal. Cada participante do programa é acompanhado diariamente por um Agente da Liberdade já formado. Também recebe auxílio na retirada de documentos, encaminhamento para cursos profissionalizantes, aumento de escolaridade, serviços de saúde e, tanto quanto possível, vagas no mercado de trabalho. Os Agentes da Liberdade recebem uma ajuda de custo mensal e os egressos acompanhados, uma bolsa-liberdade para auxiliar nas despesas durante o período de capacitação.
A excelência do programa Agentes da Liberdade foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU). As ações de prevenção realizadas por esse e outros programas da administração Cesar Maia, como o Penas Alternativas, levaram o escritório das Nações Unidas Contra a Droga e o Crime Para o Brasil a assinarem um Memorando de Intenções para o desenvolvimento de novos projetos. A parceria deu ao Município do Rio de Janeiro prioridade na captação de fundos e no intercâmbio no combate às drogas e à criminalidade. Uma vitória da cidadania.
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