25 de fevereiro de 2013

POR QUE DILMA/LULA PODEM PERDER A ELEIÇÃO DE 2014!

1. PT e PSDB, num mesmo dia da semana passada, duelaram com números -sucessos e fracassos- abrindo a agenda eleitoral. Foram apenas atos de abertura simbólica, porque dois dias depois ninguém era capaz de repetir nada do que disseram.

2. A equação básica de uma eleição presidencial -para cada candidato- é gerar insegurança nas pessoas com a vitória do outro e gerar esperança com a vitória dele mesmo.

3. Há um fator que não se mede sempre em pesquisas, mas é muito importante para os candidatos à reeleição. É o ciclo que os analistas chamam de desgaste de material. Quanto mais tempo no governo, menor a probabilidade de se gerar expectativas e novidades.

4. E o eleitor quer olhar para frente com esperança. Mas se ele acha que já sabe tudo o que quem governa pode fazer, ele tende a mudar.

5. Em geral, esses ciclos, em regimes democráticos, são de 10 anos, mais ou menos
(como os psicólogos alertam nos casamentos). Há raras exceções, como Helmut Kohl na Alemanha, com um ciclo de 16 anos. Aqui mesmo no Rio, paradoxalmente, foi a ruptura do prefeito-criatura com o prefeito-criador, que permitiu fatiar o ciclo de 16 anos e permitir a reeleição em 2004, que no final passou a ser percebido como de 16 anos pelo eleitor.

6. Dilma, por seu perfil distinto de Lula, poderia produzir essa sensação de um novo ciclo.  Fatiar o ciclo. Mas a presença exaustiva de Lula, atrás de qualquer evento e de qualquer holofote, afirma um grande ciclo de continuidade.

7. Com isso, teremos uma eleição em 2014 onde o “desgaste de material” será um fator que certamente conspirará contra Dilma. E se isso for sinalizado em pesquisas anteriores, Lula nunca vai admitir que ele seja a causa do desgaste. Pelo contrário, vai achar que ele é a solução no lugar de Dilma.

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CIDADE DA MÚSICA É AGORA O MÁXIMO! CUSTARAM A ENTENDER! BEM…, ANTES TARDE DO QUE NUNCA! 

(Globo-Barra, 24) 1.  A Cidade das Artes será o novo cartão-postal do Rio, garante Emílio Kalil, ex-secretário de Cultura do Rio e atual responsável pelo megacentro cultural, que, finalmente abriu as portas ao público, em janeiro, com o espetáculo “Rock in Rio — O musical”.

2.  Kalil se mostra entusiasmado com a missão de dar vida aos 97 mil metros quadrados da Cidade das Artes.   O xodó do gestor parece ser a Grande Sala, principal palco da Cidade das Artes, que tem capacidade para 1.200 pessoas e está recebendo o musical sobre o Rock in Rio, em regime de soft opening: as primeiras apresentações do espetáculo serviram para mostrar onde ainda era preciso melhorar.  — O teatro está lotado todos os finais de semana com a peça. A Grande Sala foi o primeiro ambiente que testamos, e os ajustes necessários já foram feitos — diz. Kalil confia em sua experiência para fazer da Cidade das Artes um sucesso.

3.  — Ser responsável por esse lugar é um desafio lindo, e eu vou fazer bem feito — promete. — O Rio de Janeiro vai adorar a Cidade das Artes. ‘Um teatro para dar orgulho’.
No palco principal da Cidade das Artes, Hugo Bonemer canta, dança e brilha todos os fins de semana como o protagonista Alef de Rock in Rio. Ele sabe da responsabilidade que é estrear, mesmo em sistema de soft opening, este que será o maior centro cultural do Rio.

4.  — Encaro como um privilégio essa oportunidade. O teatro da Cidade das Artes é para dar orgulho a qualquer artista que pise no seu palco. Não é à toa que o lugar se chama cidade — diz o ator, certo de que o complexo está pronto para receber muitas superproduções. — Poucas vezes vi na vida um teatro com tamanha estrutura e tecnologia. É incrível para o ator e também para o público.

5. Assinada pelo premiado arquiteto francês Christian Portzamparc, a Cidade das Artes, nascida Cidade da Música, está localizada no Trevo das Palmeiras e oferece aos frequentadores uma visão panorâmica da Praia da Barra da Tijuca e da Baixada de Jacarepaguá. O local, privilegiado, foi escolhido para abrigar o centro cultural por ser a principal via de acesso a Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Recreio e Guaratiba.

6. Cercada por um enorme jardim adornado por lagos, os espaços da Cidade das Artes têm grandes aberturas, que deixam o ambiente mais arejado e iluminado.  Além da Grande Sala, o complexo inclui o Pequeno Teatro (535 lugares), salas destinadas a ensaios; o prédio da administração, um estacionamento com 738 vagas e um quinto núcleo, que abrigará a área comercial.

7.  Neste setor, já se sabe que os cinemas (dois de 150 e um de 300 lugares) serão abertos em julho e o restaurante, em agosto, após o resultado de concorrências públicas. O núcleo terá ainda espaços que serão ocupados temporariamente, como sala para eventos corporativos, uma galeria de artes, duas cafeterias, lojas de venda de livros e CDs e uma butique.

8. —A Cidade das Artes será um presente para a população do Rio, um local de encontro, de integração. E também a grande opção cultural dos visitantes que ficarão hospedados na região durante os Jogos Olímpicos de 2016 — prevê Kalil. Sou profissional de produção e teatro; não abriria uma casa deste nível sem estar tudo certo.

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BANCO IMOBILIÁRIO NAS ESCOLAS DA PREFEITURA: MAIS UMA NOVIDADE!

1. O Processo da Prefeitura do Rio/Secretaria de Educação, de compra do Banco Imobiliário para as escolas, é de julho de 2012. Não entregaram às escolas antes, pois sabiam que ia configurar propaganda durante a eleição. E inelegibilidade. Mas o fato de ter sido comprado durante a eleição já não caracteriza grave ilegalidade?

2. Conheça os detalhes do processo. Diário Oficial de 23 de julho de 2012.