Cesar Maia realiza vídeo-chat

Extra On Line

O ex-prefeito César Maia, mais hi-tech político brasileiro, inventou agora de fazer um chat em vídeo. Será na próxima quarta-feira, às 11h (veja), com transmissão ao vivo por meio do Justin.tv, espécie de YouTube com divulgação de vídeos on demand.

Descriminalizar as drogas?

Publicado em 27/03/2010 em Folha de São Paulo

VOLTA AO PALCO a questão da descriminalização do consumo de drogas. Volta no momento em que a Holanda revê a lei de venda permitida de maconha. Quer reduzir o volume permitido e obrigar uso de carteirinha, excluindo os turistas.
No Brasil, a forma com que o debate se dá, as razões que justificam, são só para a classe média consumidora. O tráfico de drogas no Brasil (o caso do Rio é bem conhecido) se dá num varejo capilar nas favelas onde estão os pontos de venda. O tráfico intra classe média não faz parte do noticiário.
Com a capilaridade existente, descriminalizar quantidades pequenas vai produzir no varejo três efeitos: multiplicar o número de “aviões” (menores) na entrega; aumentar o número de consumidores nos pontos de venda; reduzir a mistura, passando a usar cocaína com maior grau de pureza e maconha de maior intensidade. A multiplicação dos “aviões” levará ao aumento da evasão escolar entre menores pobres. O consumo por quantidade permitida vai aumentar no local das “bocas de fumo”.
Como na velha piada do japonês esperto, que passava todos os dias com sua lambreta pela fronteira com uma caixinha de balas e pipocas atrás. Anos depois, o fiscal encontrou o japonês e perguntou o que afinal ele contrabandeava. Resposta: “Lambreta, né!”.
Os padres católicos de Buenos Aires que trabalham em favelas questionaram a decisão da Corte Suprema que apontou na direção da descriminalização de pequenas quantidades. Para eles, isso será um sinal de liberação e estímulo para os jovens pobres consumirem. Sem renda, abre-se ainda mais o varejo para criar a renda necessária ao consumo. E cria-se um microdistribuidor móvel que poderá abastecer vários consumidores ambulando.
Assim se fraciona ainda mais o varejo e dificulta-se a repressão.
E estimula-se o consumo social, que, como se sabe, começa assim e termina na ampliação de mercado de quem vende. Consumir pequena quantidade sem risco será o deleite dos viciadores. Isso sem falar no crack.
Com um agravante: boa parte da droga consumida é traficada por consumidores para financiar seu vicio. Se a entrega na quantidade base se dá sem risco, a atratividade do tráfico-consumo aumentará.
Um flagrante e… maconha ou cocaína ao ar. Como se medirá a quantidade? Bem, se agregarmos todos esses fatores que aumentam a demanda, no outro lado da linha aumentará no Brasil o tráfico de drogas que se quer neutralizar.
Não custa lembrar o mapa mundi georreferenciado do preço da cocaína: http://bit.ly/cocainemap.

Cesar Maia visita cidades do sul fluminense

 

Barra do Piraí, Valença e Volta Redonda receberam a visita de Cesar Maia nesta quarta-feira, dia 17 de março.

No início da tarde, uma caminhada pelo centro da cidade de Barra do Piraí aproximou Cesar Maia do cidadão barrense acompanhado da liderança do DEM local Coronel Pereira.

Em seguida, Valença foi o destino. Mais uma vez, reconhecido pela população, cumprimentou as pessoas ao andar pelo centro junto ao político do DEM Aderly Valente. Perguntado, confirmou que é pré-candidato ao Senado nas próximas eleições.

E, finalmente, chegou à cidade de Volta Redonda no início da noite para participar da segunda rodada do Ciclo Rio Sul de Debates, patrocinado pela TV Rio Sul, na Associação Comercial local.

Mediado por Ronaldo Cezar Coelho, o debate contou com a presença além de Cesar Maia, do prefeito da cidade de Volta Redonda Antônio Francisco Neto, do presidente da Associação Comercial Osmar Fernandes e do deputado federal Delei.

Cerca de 150 participantes estiveram atentos ouvindo sobre os temas de Habitação, Oportunidades de Negócios e Geração de Empregos.

Aproveitando a visita à Volta Redonda, Cesar Maia conheceu a redação do maior jornal do interior Diário do Vale, tendo sido recebido por seu presidente Aurélio Paiva.

Entrevista de Cesar Maia ao Jornal do Brasil

 

O ex-prefeito do Rio Cesar Maia voltou à ativa e prepara, discretamente, sua campanha para o Senado. Segue agenda forte no interior, acompanha pesquisas, acredita na subida de Gabeira na corrida para o Palácio Guanabara e avalia adversários no seu melhor estilo: fazendo previsões matemáticas e gesticulando – e muito. Nesta entrevista, prevê campanha “conflitiva” para o governo, "proativa" para o Senado, e deixa provocação aos candidatos de eleitores evangélicos, que têm "voto orientado".

jb

O senhor é candidato ao Senado? E por quê?

Sou pré-candidato. Candidato a gente só é depois da convenção. A ideia é que eu faça de novo uma outra passagem pelo Poder Legislativo. Fiquei muito tempo no Poder Executivo. O político só se forma quando tem o Poder Legislativo como matriz, e de outro lado, com a experiência em outros meios, como secretário de Fazenda, como prefeito três vezes, como deputado federal. Eu posso ir para o Senado, se o eleitor assim desejar, cumprir duas funções vetoriais.

Quais?

A primeira função constitucional é representação do seu estado e dos municípios do seu estado. E essa função é apartidária, você não tem que saber qual é o partido do prefeito, do governador. Você tem que fazer representação do governador e do prefeito. De outro lado, a parte constitucional do senador, que são as suas atribuições específicas, que é aprovação de um ministro da Corte Suprema, que é a aprovação do diretor do Banco Central, que é aprovação dos contratos com governos externos, aprovação dos embaixadores.

O senhor falou que o caminho de volta é o Legislativo. Teria um plano B se não for ao Senado? O senhor seria candidato a deputado?

Nunca pensei nisso.

Só pensa no Senado.

Claro, porque é justificável. Na medida que eu sou o nome mais forte do DEM do Rio de Janeiro, eu tenho a obrigação de ter uma candidatura majoritária – governador ou a senador. Entendi que é o momento de retornar ao Legislativo. O Senado é uma casa poderosa. Um senador vale seis deputados. O Senado tem também iniciativa de lei, como tem a Câmara dos Deputados, e é terminativo também. E o Senado funcionando como uma Câmara forte, ele termina não exercendo as suas funções constitucionais. Um exemplo: quem define o limite de endividamento de estados e municípios é o Senado, que o Ministério da Fazenda ignora e invade as competências do Senado.

É fato ou boato que o senhor está tendo dificuldade com a coligação PV-PSDB-DEM-PPS para se lançar candidato?

Nenhuma dificuldade.

Mas há notícia de que o PV não o quer na chapa.

O que há é que o PV insiste em lançar um terceiro candidato. A coligação tem dois candidatos ao Senado. Então ele (o partido) disse: preciso lançar um terceiro. Se houver base jurídica para isso, uma interpretação da resolução do TSE, nenhum problema. Então não há nenhum tipo de conflito.

Mas aí se for determinado que serão só dois candidatos, o senhor vai?

Isso já está decidido. As duas reuniões foram muito claras. A coligação está definida: o (Fernando) Gabeira (do PV, governo), o Márcio Fortes (do PSDB, vice), eu e o candidato do PPS. Essa é a coligação.

O senhor tem conversado com o Gabeira?

Todo dia, sempre.

Por que ele pode ser um bom candidato? Qual é a vantagem dele?

Tenho que colocar um termômetro na trajetória do político. O político pode ter em pesquisa uma posição insuficiente, mas pela trajetória política, ter um potencial de crescimento muito grande. O (governador) Sérgio Cabral (PMDB) se encontra aí na faixa dos 35%, com tudo a favor, o Lula fazendo comício a cada quinzena, os meios de comunicações com boa vontade com ele, para defender o Rio. Eu estimo que ele vai cair. O Anthony Garotinho (PR) está perto de 25%, pouquinho abaixo. O Gabeira perto de 20%, pouquinho acima. Então nós temos uma eleição que parte com garantia de segundo turno. Portanto, nós vamos fazer uma campanha, os nossos candidatos a deputado, dos partidos todos, vamos fazer uma campanha com candidatura majoritária competitiva.

Qual vai ser a bandeira da coligação?

Agora que a coligação está sendo arrematada. Foi finalmente na reunião de segunda-feira (dia 8), na casa do Marcello Alencar (PSDB). O Gabeira informou que ele já está chamando grupos para começar a pensar os diversos temas, e que ele pretende ter alguns elementos conceituais em cada um desses temas. O Gabeira já pediu aos partidos que, junto com ele, começassem a programar uma agenda de presença da pré-candidatura no estado todo. E depois essa circunstância de que o espaço do Garotinho e o espaço Gabeira não conflitam é muito bom para os dois.

O senhor acredita que o Garotinho será um eventual aliado do Gabeira no segundo turno?

Não faço a menor ideia, tem que perguntar a ele.

O senhor subiria num palanque com o Garotinho?

Não tenho nada com isso.

Mas pode haver essa possibilidade, pela coligação.

Mas eu sou candidato ao Senado. A coligação, diz a lei, se transforma num partido. Na hora que surgir as circunstância de estarmos no segundo turno, a coligação, como um partido, vai buscar os apoios do primeiro turno, porque eles podem se dissolver ou não. Se nós formos para o segundo turno com o Garotinho, a base do Cabral, que é uma base muito grande, se dissolve em apoios no segundo turno. Se for o Cabral, já é mais restrito. A coligação se reúne e discute para onde ela vai conversar, negociar, etc.

O senhor viaja pelo interior. Tem base no interior?

Minha candidatura a senador tem uma base de opinião pública e tem base de seus contatos, não apenas partidários. Você pega as pesquisas todas, e verá Marcelo Crivella (PRB) em primeiro, eu em segundo. Cada um com 35% ou com 30%, depois no patamar mais baixo, com 23%, 20%, a Benedita da Silva (PT), depois o o pastor Manoel Ferreira… No Senado terei muito mais condições de produzir a representação apartidária dos municípios, do que eventualmente outros candidatos. Aí naquele ponto que o contato não era tão forte se transforma em forte.

Quem será seu grande adversário, pelas pesquisas?

São eleitores de primeiro voto. De segundo voto, é diferente. Na hora que a gente faz o cruzamento, o eleitor de segundo voto não é tão diferente assim. Porque você tem a militância da Igreja Universal. Mas a base do PV é muito maior do que a militância da Igreja Universal. Provavelmente na militância da Igreja Universal você tem no primeiro voto o Crivella e pode ter o segundo voto orientado, não sei qual será a orientação da igreja. Agora, o voto evangélico do Crivella fora da Igreja Universal está completamente aberto, pode vir comigo no primeiro voto, com ele no segundo.

Quem é o seu eleitor?

Hoje é uma coisa curiosa. Nas pesquisas todas que tive acesso, eu hoje abro em relação ao Crivella no interior. E o Crivella me vence na área metropolitana e na capital. Então como é que vai ser essa dinâmica durante a campanha eleitoral? Não sei. Portanto, é muito difícil você prever. Quando se faz uma pesquisa para o Senado, a primeira opção de voto é muito firme. A segunda é frouxa. Só a dinâmica da campanha é que vai nos dar essa informação.

O senhor disse que a campanha será competitiva. Espera o que da campanha no Rio, em todos os níveis? Um debate programático ou, infelizmente, teremos baixarias?

Falando da campanha do Senado, para mim, obrigatoriamente, será programática.

E para o governo, o que o senhor acha?

Pelo que eu já vi da campanha eleitoral da Benedita e do Crivella, que já foram candidatos ao Senado, e do pastor Manoel Ferreira, desses que já foram candidatos ao Senado, eu garanto que vai ser uma campanha proativa, cada um deles dizendo o que vai fazer no Senado. Não vai ser uma campanha conflitiva de jeito nenhum. De outro lado, a campanha para governador será conflitiva inexoravelmente onde os candidatos disputam a mesma base de votos. Por exemplo, você tende a ter uma taxa de acirramento muito maior entre o Garotinho e o Sérgio Cabral na Baixada e no interior. E você tende a ter uma taxa de acirramento muito maior entre o Cabral e o Gabeira na capital. Isso é uma tendência lógica porque quando você chega em um espaço e o espaço está ocupado, mas esse espaço pode ser seu, você tem que desocupar esse espaço. Então isso gera uma retórica mais forte, uma retórica mais crítica. Isso no caso do Cabral e do Garotinho, isso já vinha ocorrendo. Você abre o blog do Garotinho e ali você vê o escopo da pré-campanha. Você vê claramente que o Twitter dele (Garotinho) começa a identificar as falhas e defeitos do governo do Sérgio Cabral.

Democratas faz reunião interna de apoio à coligação DEM, PSDB, PPS e PV.

O DEMOCRATAS Regional Rio promoveu na manhã desta segunda-feira, dia 15 de março, na Barra da Tijuca, reunião geral interna com a presença de todos os prefeitos, vice-prefeitos, deputados federais e estaduais, vereadores, presidentes de diretórios e pré-candidatos do Estado do Rio de Janeiro, com a presença do presidente nacional Rodrigo Maia, do membro da Executiva regional Cesar Maia, e do pré-candidato ao Governo do Estado Fernando Gabeira.
O encontro teve início às 9h20 com a presença além de Rodrigo Maia, Cesar Maia e Gabeira (PV), dos parlamentares do DEM Índio da Costa, Solange Amaral, Rodrigo Dantas, João Pedro; do PSDB – Luiz Paulo Corrêa da Rocha, Ronaldo Cezar Coelho, Márcio Fortes e Marcelo Itagiba; e do presidente regional do PPS Comte Bittencourt.
De acordo com Cesar Maia, as lideranças do DEMOCRATAS receberam o respaldo do partido todo para firmar a coligação que, reunindo DEM, PSDB, PPS e PV, lança Gabeira como pré-candidato a governador; Márcio Fortes pré-candidato a vice-governador; Cesar Maia pré-candidato ao Senado; além de outro pré-candidato ao Senado do PPS, ainda não definido. Cerca de 500 pessoas ouviram atentas e animados à fala de cada um presente à mesa. Cesar Maia destacou que não é fácil costurar uma coligação como esta que terá dois candidatos à presidência da República: José Serra e Marina Silva; e pediu atenção à questão federativa e nacional.
Gabeira foi bastante aplaudido e deixou claro que é chegada a hora do Rio de Janeiro ter um governador com preocupações planetárias, como a questão ambiental, e locais como a recuperação da relação dos políticos com o povo que já está deteriorada: “a luta contra a corrupção é uma luta importantíssima. Vamos criar um governo inteligente para criar uma sociedade inteligente”.

Esquadra Flint

Publicado em 13/03/2010 em Folha de São Paulo

BEATRIZ SARLO, ensaísta argentina, ensina que “o presente não é um momento único, mas responde a formações de média e longa duração. O presente se vive com paixões políticas, que o historiador não aceita sem que medeiem filtros teóricos e de método. Não somos historiadores de nosso presente, porque é impossível sê-lo” (“Clarín”, 11/2).
Quem diz que está fazendo história, o que faz é se olhar no espelho. As relações entre os países americanos vêm desde as guerras de independência, que nos países hispânicos tomaram como referência a República construída nos EUA.
No Brasil, da mesma forma, na superação do Império. No final do século 19, o debate político nos EUA centrou-se nas relações comerciais externas e em torno de dois eixos: política tarifária e acordos de reciprocidade.
Em 1889-90, realizou-se nos EUA a primeira Conferência Pan-Americana, matriz da futura OEA. Nela discutiram-se os acordos de reciprocidade. O primeiro deles é negociado com o Brasil, entre o ministro James Blaine e o representante brasileiro, depois cônsul, Salvador de Mendonça: o acordo Blaine-Mendonça.
A disputa do mercado brasileiro entre os EUA e a Europa culminou com o apoio europeu à Revolta da Armada, tentativa de golpe da Marinha, liderada pelo almirante Custódio de Melo, atraindo depois o almirante Saldanha da Gama. Objetivo: derrubar o presidente Floriano Peixoto.
A baía da Guanabara foi ocupada pela presença ostensiva de navios de guerra europeus, em apoio aos da Marinha brasileira e com saudades da monarquia. Floriano, nacionalista e industrialista, avesso ao acordo Blaine-Mendonça, terminou pragmaticamente cedendo, na busca de apoio militar dos EUA, que se deu com cinco navios de guerra. A estes se somou uma esquadra particular de navios de guerra (depois comprada pelo Brasil), construída pelo empresário norte-americano Charles Flint.
A “Esquadra Flint” chega ao Rio dando demonstração de força. O navio-chefe da Marinha dos EUA alertou com dois canhonaços, que levaram ao recuo e exílio de Saldanha da Gama. Dez anos depois, o embaixador Joaquim Nabuco (1905-10) acentuou a parceria preferencial com os EUA em outra Conferência Pan-Americana.
Este desenho da geopolítica continental completa 120 anos. A Argentina até hoje reclama. Mas agora, em 2010, o Grupo Rio criou mais um clube e excluiu os EUA. O governo “sub-15” do Brasil entrou nesta como já tinha entrado no caso de Honduras. Acha que está fazendo história. O que está mesmo é aquecendo a política chavista. E estimulando as relações bilaterais dos EUA com os países do continente, que já chegam a 60% deles.

Cesar Maia participa de debate em Três Rios

Com a capacidade do Teatro Celso Peçanha, no Centro de Três Rios, lotada, as cerca de 370 pessoas ouviram por quase três horas o debate entre o ex-prefeito do Rio Cesar Maia, do prefeito da cidade Vinícius Farah e do presidente do Sindicato do Comércio local Julio Cezar Rezende, no início da noite desta 4ª feira, dia 11 de março. O mediador do debate foi Ronaldo Cezar Coelho.

 

O tema girou em torno do desenvolvimento econômico e da geração de emprego na região sul do Estado do Rio. Entre os participantes estavam autoridades, empresários e instituições dos setores econômico, ambiental, turístico e educacional.

 

Cesar Maia lembrou que hoje em dia não há mão de obra qualificada suficiente para dar conta da demanda da área e ressaltou que existem três vetores quando se trata da emprego. O primeiro vetor é a atração econômica para a capacidade instalada, ou seja, é ativar a economia de modo a criar melhores condições para as empresas crescerem. O segundo vetor é a empregabilidade em si. É preciso investir muito em educação e ensino médio já que os indicadores são muito ruins. O único indicador social que o Rio de Janeiro está abaixo do Nordeste e do Norte do país é em relação ao ensino médio. E, por fim, o terceiro vetor que é a questão da estratégia; é governar para quem ainda não nasceu; pensando em futuro.

 

Portanto, pensar onde poderia haver uma parada do Trem Bala é estratégico porque o edital deve estar pronto em maio e a obra deve ser de 10 anos para ligar Rio a São Paulo. Outros temas importantes são: Pré-sal e Olimpíadas 2016.

 

O debate foi o primeiro de uma série de quatro, patrocinado pela TV Rio Sul. O próximo acontecerá em Volta Redonda, dia 17 de março, 4ª feira, também das 19h30 às 22 horas.

 

Cesar Maia fala para empresários de Magé, na região Metropolitana do Rio


Magé recebeu a visita de Cesar Maia na manhã desta 4ª feira, dia 10 de março, quando falou, a convite da Associação Comercial, Industrial e Agrícola da cidade (ACIAMA) sobre o Desenvolvimento do Interior.
 
Cerca de 40 empresários e representantes locais estiveram na sede do Rotary Club, recepcionados pelos presidentes da ACIAMA José Marcos Menezes, e do Rotary Ronaldo Santana para ouvir o ex-prefeito do Rio. Ele chamou a atenção para a necessidade de se buscar um desenvolvimento sustentável para a cidade que tem potencial já que possui patrimônio cultural, porto, pesca etc.
 
Cesar Maia lembrou que apesar do município ser o 12ª maior em número de habitantes – entre os 92 do Estado do Rio – isso não vem resultanto em um desenvolvimento sustentável já que o município representa a 83ª receita por habitante.
 
E como transformar isso? Como dar a guinada? Garantindo estabilidade política para que haja interesse em investimentos por parte dos empresários.
 
Cesar Maia, ao ser perguntado, confirmou que é pré-candidato ao Senado pelo DEM nas próximas eleições de outubro deste ano. Ele fora questionado sobre demandas locais como a questão do pedágio cobrado pela concessionária CRT e que afasta muitas visitas que aquecem o comércio, além de um possível projeto existente para duplicar uma estrada federal que corta 70% da cidade porém ninguém tem informações sobre a realidade do projeto e a possível data de início das obras que, com certeza, afetarão a vida dos moradores.
 
O encontro foi finalizado com um almoço, após um pequeno debate.

César Maia comenta corrida eleitoral no estado

  César Maia comenta corrida eleitoral no estado

 

  Foto: Tiago Fumaça

Segunda-feira deverá ser fechada a coligação que lançará o deputado federal Fernando Gabeira (PV) a governador

ITATIAIA
Em entrevista ao A VOZ DA CIDADE na cidade, onde esteve quinta-feira, o pré-candidato ao Senado, ex-prefeito do Rio César Maia, comentou que segunda-feira, na casa do ex-governador Marcello Alencar, no Rio de Janeiro, deverá ser fechada a coligação que lançará o deputado federal Fernando Gabeira (PV) a governador. “Já está tudo acertado, agora vamos fechar as candidaturas ao Senado, pois recebemos do TSE a confirmação de que só poderemos lançar mesmo duas candidaturas, e confirmaremos que as vagas ficarão com o DEM e o PPS”, conta o ex-prefeito do Rio.
Sendo assim, a coligação que vai levar a candidatura de Fernando Gabeira ao Governo do Estado deverá contar com o ex-deputado federal Márcio Fortes (PSDB) como candidato a vice-governador; o ex-prefeito César Maia para uma das vagas para o Senado, sendo que a outra vaga ao Senado deve ser definida pelo PPS, que ainda não apresentou o nome.
O ex-prefeito se mostra empolgado com a eleição deste ano. Segundo ele, pela grande exposição o governador Sérgio Cabral (PMDB), que lidera as pesquisas eleitorais até o momento, deve estar em seu teto máximo de votação. “A tendência é que o Garotinho (pré-candidato a governador) e o Gabeira cresçam conforme a exposição que terão daqui para a frente. Tenho certeza que teremos segundo turno”, comenta Maia.
Fazendo uma leitura das pesquisas recentes, César Maia comentou que Gabeira lidera as intenções de votos na capital e o ex-governador Anthony Garotinho está liderando no interior, o que deve acabar ocasionando uma queda nas intenções de votos do governador Sérgio Cabral quando iniciar a propaganda eleitoral, e os candidatos tiverem o mesmo espaço na mídia.
Para o Senado, que nesta eleição elegerá dois novos senadores, César Maia diz que as pesquisas o colocam em segundo lugar, logo atrás do senador Marcelo Crivella (PRB), mas à frente da secretária estadual, Benedita da Silva (PT), que ainda disputa com seu partido a indicação com o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias. “Para o Senado, a eleição ainda está em aberto, porque é algo muito distante para o eleitor, mas estamos bem nas pesquisas, tanto para ser a primeira ou segunda opção de voto”, comenta.
Segundo César Maia, a forma de apoio aos candidatos à Presidência da República José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), já estão acertados dentro da coligação. “O Gabeira e os candidatos a deputado estadual e federal do PV vão estar na campanha da Marina. E os candidatos ao Senado e a deputados estaduais e federais do DEM, PPS e PSDB estarão fazendo campanha para o Serra. Tudo na mais perfeita harmonia”, revela.
Como o A VOZ DA CIDADE informou, César Maia esteve quinta-feira em Itatiaia, Quatis, Porto Real e Resende.

Eleição plebiscitária

Publicado em 06/03/2010 em Folha de São Paulo

CURIOSA E PARADOXAL situação para a eleição de 2010. Lula quer uma eleição plebiscitária entre Dilma e Serra. Parte relevante do grupo de Serra também passou a querer isso. Ou seja: ambos não querem a presença de Ciro no processo eleitoral. Quem está com a razão? Há contradição em que adversários queiram a mesma coisa? Ou não há alternativa?

Numa eleição polarizada, a proximidade nas pesquisas levará o eleitor a fazer o voto tático, útil, emagrecendo Marina e reduzindo o não voto (abstenção, brancos, nulos). Isso se passou com Heloísa Helena em 2006.
As razões de Lula são de confiar em que a sua popularidade pode eleger um poste. Em 2008, na cidade de São Paulo, Lula foi para as carreatas e para a TV, mas Marta só fez cair. Se o primeiro turno fosse programável, num mano a mano Serra/Dilma ou Serra/Dilma+Lula, a tendência seria Serra vencer. O eleitor primeiro pondera os riscos, depois avalia as promessas.
Mas a candidatura Dilma tem um elemento diferencial em relação a Serra. A mobilização da militância profissional recrutável em associações, sindicatos, ONGs e tudo o mais, que vivem da mesada do Estado e veem os riscos de seus (digamos) espaços serem perdidos. E isso já está em montagem: tantos militantes profissionais por número de eleitores, distribuídos pelos municípios brasileiros.
Um depósito alugado para receber material, um cadastro do Bolsa Família na mão, a visitação domiciliar (técnica Bush), a visita aos prefeitos/vereadores e os “fortes” argumentos para conseguir apoio. A rede “Gushiken” de rádios e jornais regionais já existe e pode continuar via prefeituras, associações e testemunhas. E, paralelamente, uma tempestade de spams anti-Serra e pró-Dilma/Lula. Não faltarão recursos, como sempre, generosos.
Mas há uma pedra no meio do caminho, e que pedra. O primeiro turno gera contradições na base do governo nas eleições parlamentares e gera poluição visual e confusão na cabeça dos eleitores. Placas e cartazes para todo lado, milhões de panfletos, TV e rádio, dia sim, dia não, com descanso dominical, caras e bocas passando na telinha e as piadas relativas.
Nesse ambiente, a marca e o currículo anteriores contrapõem-se à “máquina” e reduzem a aderência de Dilma a Lula. No segundo turno, o quadro será muito diferente.
Uma eleição sem ruídos, com TV todos os dias, sem cartazes ou caras e bocas, com parlamentares eleitos e espaços muito mais amplos para Lula e militantes. E ainda a experiência que a estreante Dilma adquiriu numa campanha presidencial. No segundo turno, ela não pisará nas mesmas armadilhas.
Por isso tudo, não parece haver dúvida de que a eleição plebiscitária interessa muito mais a Serra que a Lula -desculpe, que a Dilma.

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César Maia visita região das Agulhas Negras

César Maia visita região das Agulhas Negras

A Voz da Cidade

  Foto: Idelfonso Pinheiro

SUL FLUMINENSE

O dia político foi agitado ontem na região das Agulhas Negras, que reúne os municípios de Itatiaia, Resende, Porto Real e Quatis. O ex-prefeito do Rio de Janeiro e pré-candidato ao Senado, César Maia (DEM), visitou a região, sendo acompanhado dos prefeitos do Democratas, Jorge Serfiotis (Porto Real) e José Rechuan (Resende), para ouvir as lideranças regionais sobre a montagem de propostas do programa de governo do partido.

A visita do pré-candidato começou por Itatiaia, cidade onde havia visitado há 12 anos, na ocasião de sua candidatura ao Governo do Estado. Na Câmara de Vereadores, a reunião contou com a presença dos ex-prefeitos Jair Alexandre (PSDB) e Almir Dumay (PMDB); prefeito de Porto Real, Jorge Serfiotis (DEM); presidente da câmara, Antônio Delfino (PSDB), acompanhado dos vereadores Eduardo Guedes (PSDB), Anderson Luiz (PSDB) e Pedro Antônio (PP); vereador de Porto Real José Roberto (DEM); vereador de Resende Jeremias Casemiro, o Mirim (DEM); secretário de Saúde de Porto Real, Alexandre Serfiotis; secretário de Serviços Públicos de Resende, Marcial Corrêa; assessor parlamentar da Prefeitura de Resende, Norival Diniz; e do presidente do DEM-Itatiaia, José Renan Rodrigues. A maioria dessas autoridades participou da visita nas outras cidades.

O ex-prefeito do Rio em seu discurso comentou que a eleição ainda é um pouco distante para a população, mas eventos como o que estava sendo realizado são importantes para que haja uma discussão entre os pré-candidatos e as lideranças locais sobre os problemas que acontecem em cada município. O pré-candidato falou ainda da importância da representatividade regional nas esferas do poder. “É fundamental que se tenha a representação regional no poder, é importante que o eleitor pense nisso na hora de votar. Caso contrário, pessoas que pensam a política como negócio se mantêm no poder”, comentou Maia.

Sobre temas mais ligados à região, o pré-candidato falou sobre a passagem e parada do Trem Bala, que segundo ele já deve começar a ser estudada pelas prefeituras locais, a fim de se evitar num futuro próximo o surgimento de uma forte especulação imobiliária. “Isso aconteceu em cidades européias e temos que ter planejamento em relação a isso”, disse César Maia que também comentou sobre o pré-sal e as Olimpíadas de 2016.

O ex-prefeito do Rio confirmou sua pré-candidatura ao Senado Federal pelo  Democratas, pela coligação que deve lançar o deputado federal Fernando Gabeira (PV) ao Governo do Estado.
PORTO REAL
César Maia chegou a Porto Real quando já passavam das 11 horas, acompanhado do colega de partido e prefeito Jorge Serfiotis. Ele se dirigiu à Câmara Municipal, onde participou de um encontro com militantes da legenda à qual pertence, dentre eles os vereadores Rafael de Carvalho Lima, José Roberto Pereira da Silva e Heitor Silvestre da Silva, que integram a bancada democrata no Legislativo Municipal, além de integrantes de outros partidos que lotaram o plenário para acompanhar de perto a visita.

Em seu discurso, César Maia destacou a importância do Senado Federal na governabilidade nacional, bem como da representatividade do Estado do Rio de Janeiro no Congresso. “É preciso que se ressuscite as funções institucionais do Senado e essas eleições se constituem em uma excelente oportunidade. O pleito eleitoral deste ano será regido por dois vetores, um que é a tradição, baseada naquilo que o candidato já fez, bem como na sua coerência e capacidade, e o outro na renovação, especialmente na renovação de ideias”, disse o pré-candidato.

Sobre a legenda do Partido Democratas para as próximas eleições, César Maia disse que será uma legenda forte, tanto para a Assembléia Legislativa quanto para a Câmara de Deputados, apoiada em nomes que representam progresso para o estado. “O partido tem trabalhado para isso e temos excelentes nomes no estado. Um deles é o de Alexandre Serfiotis, secretário de Saúde de Porto Real, que representa essa renovação, aliada à competência já provada à frente da pasta”, disse Maia, lançando, mesmo que extraoficialmente, o nome de Alexandre Serfiotis como pré-candidato a deputado federal pelos Democratas.

Para o prefeito Jorge Serfiotis, o Estado do Rio de Janeiro, especialmente a região Sul Fluminense, precisa de uma referência em Brasília e as eleições deste ano se apresentam como uma ótima oportunidade. “Hoje, estamos sem referência. Para isso, precisamos unir nossa região, que é tão importante no cenário federal, em torno de um ideal que venha trazer essa representatividade. O futuro está em nossas mãos”, declarou.
QUATIS

Quatis foi a terceira parada de César Mais na região. Na cidade, o pré-candidato ao Senado foi recebido pelo prefeito José Laerte d’Elias (PMDB) e por vereadores na Câmara Municipal, onde foi realizado um encontro com lideranças políticas quatienses. O discurso do Democrata foi muito parecido ao feito em Porto Real, quando ele reforçou a importância do Poder Legislativo, em especial o do Senado, dentro de um processo democrático.
RESENDE

Em Resende, o pré-candidato ao Senado foi recepcionado por dezenas de admiradores e correligionários, na Câmara de Vereadores. Com atraso de uma hora, César Maia chegou ao local sob chuva, por volta das 17 horas, acompanhado dos prefeitos de Resende, José Rechuan, e de Porto Real, Jorge Serfiotis, além de demais autoridades.

Rechuan destacou que Maia é um político de transformação social e mudou o Rio de Janeiro. “Podemos falar no Rio de Janeiro antes e após a administração César Maia. Um homem que mudou a cidade e fez diversas realizações. É o pré-candidato ao Senado e um grande empreendedor”, afirmou.

Já o ex-prefeito do Rio de Janeiro incentivou Rechuan nas ações pioneiras que desenvolve no município, como o Projeto Urbano Humano, que alterou o trânsito. “A sorte acompanha os ousados. É preciso administrar pensando grande e crescendo rápido. Ele já deu os primeiros passos pra isso, alterando o trânsito da cidade. A população não trocou seis por meia dúzia e é preciso ampliar a consciência política dos eleitores”, comentou.

Cesar Maia fala sobre América Latina na Ibmec Jr. Consultoria

 
Por duas horas na noite desta terça-feira, 2/3, Cesar Maia esteve na sede da Ibmec Jr. Consultoria, a convite da empresa, no centro da cidade, em palestra sobre a América Latina para 300 alunos do curso superior da Ibmec/RJ.
 
Cesar Maia traçou uma trajetória do final do século XVIII aos dias de hoje, mostrando que a instabilidade institucional foi o diferencial que, devido a diversos períodos de conflitos, impossibilitou o desenvolvimento da América Latina; ao contrário do que ocorrera com os Estados Unidos.