05 de março de 2013

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA: QUEM ESTÁ NO PODER NÃO QUER ADVERSÁRIO!

1. Em 2002, a candidatura da deputada Roseana Sarney –PFL- crescia e já se transformava em fortemente competitiva. Uma estranha operação de escuta da polícia em São Luís levou a uma operação relâmpago na empresa de seu marido em abril. A candidatura desmanchou. Essa operação foi atribuída à Casa Civil da Presidência. Sarney garante isso.

2. Em 2005, um ano antes da eleição, a pré-candidatura de Cesar Maia pelo PFL –em pesquisa do Ibope no final de fevereiro/início de março- mostrava que já era o segundo lugar e em curva ascendente. Ele estava em Brasília, dia 10 de março, e soube por um ministro, no próprio gabinete deste, que Lula, Palocci, Dirceu e Humberto Costa estavam reunidos concluindo um decreto para intervenção na Saúde do Rio e que o alvo era a candidatura dele. Assim foi e o objetivo foi cumprido.

3. Em 2010, o Planalto foi surpreendido na fase final da campanha com o voto evangélico se deslocando para Marina. As pesquisas no início do segundo turno mostravam que não havia favorito mais. E a partir daí veio a “Operação Simonia”, de forma a reverter -via máquina- a rejeição dos evangélicos a Dilma, por declarações sobre o aborto.

4. Agora, em 2013, um ano antes da eleição, o governador Eduardo Campos, vencedor nas eleições municipais de 2012, em pré-campanha, é surpreendido pelas declarações dos irmãos Gomes –Cid e Ciro- desqualificando a sua candidatura e dividindo o PSB.  O que se diz é que a matriz dessa intervenção no PSB teria sido o próprio Lula e entorno: a “Operação Carcará”.

5. As pesquisas vazadas do final de 2012 para cá estariam mostrando Marina num segundo lugar, algo próximo de Dilma, ampliando bem a base de votos que a alavancou em 2010. Ela que se cuide. Pelos antecedentes presidenciais, terá que enfrentar “forças ocultas” para conseguir registrar o seu novo partido.

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OLHEM SÓ NO QUE DÁ A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE VIA OSs! ISSO PORQUE O MINISTÉRIO NÃO FISCALIZOU AS VISITAS DOMICILIARES, QUE NO RIO-CAPITAL SÃO RARÍSSIMAS, QUANDO EXISTEM!

(Globo, 05) 1. O Ministério da Saúde determinou a suspensão da transferência de recursos para municípios com irregularidades no Sistema de Cadastro Nacional, (SCNES). De acordo com portaria publicada hoje no “Diário Oficial”, as cidades não vão receber os recursos para as Equipes de Saúde da Família, Equipes de Saúde Bucal e de Agentes Comunitários de Saúde.

2. De acordo com a portaria, no Estado do Rio, foram suspensas as transferências a nove cidades, incluindo a Capital: Barra do Piraí, Belford Roxo, Nilópolis, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Paty do Alferes, Rio de Janeiro, São Gonçalo e Sumidouro. Nos dados constavam médicos com mais de dois empregos públicos em estados diferentes, o que é ilegal; autônomos que chegam a ter até 15 vínculos de trabalho; e também um total de 304 profissionais do setor privado com carga horária superior a 168 horas semanais, sendo 92 médicos.

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ARGENTINA: INFLAÇÃO E PIB/ATIVIDADE ECONÔMICA!

Dois Gráficos com Curvas desde 2008. Inflação e PIB.

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CHANCES DE SER UM NOVO PAPA PELAS DIFERENTES CASAS DE APOSTAS!

Link mostra as diferentes cotações em várias casas de apostas para o próximo Papa.

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CENTRAIS SINDICAIS DISPUTAM SINDICATOS INDEPEDENTES!

(Estado de SP, 03) O Brasil tem hoje pouco mais de 10 mil sindicatos e 7,5 milhões de filiados, mas é um universo muito menor, de 2,6 mil entidades, que interessa às centrais sindicais. Estes são os sindicatos “independentes”, isto é, que não são ligados a nenhuma das 12 centrais brasileiras. Os dados pertencem a levantamento do Ministério do Trabalho que serão divulgados nesta semana.

2. É com base nessas informações que o governo divide com as centrais o dinheiro arrecadado com a cobrança do imposto sindical, que representa um dia de trabalho de todos os 46 milhões de trabalhadores com carteira assinada do País. Para obter uma parte do bolo, que no ano passado superou R$ 2 bilhões.

3.  Uma central precisa ter, no mínimo, 7% de representatividade. Apesar de existirem oficialmente 12 centrais no Brasil, apenas 5 recebem recursos provenientes do imposto sindical: CUT, Força Sindical, UGT, CTB e Nova Central. Por isso a briga por sindicatos é tão frenética.