15 de fevereiro de 2016

EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DO ESTADO DO RIO EM 2015!

Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro de 28 de janeiro de 2016.

A. RECEITAS:
                    1. Receitas Tributárias 2015: R$ 29,071 bilhões.
                    2. ICMS: R$ 19,189 bilhões.
                    3. IPVA: R$ 920 milhões.
                    4. ITCD: R$ 680 milhões.
                    5. FPE: R$ 933 milhões.
                    6. Dívida Ativa R$ 285 milhões.
                    7. Operações de Crédito: R$ 4,994 bilhões.
                    8. Alienação de Bens: R$ 1,084 bilhão.
                    9. Royalties do Petróleo: R$ 2,308 bilhões.
                   10. Transferências do SUS: R$ 605 milhões. Atenção: A Prefeitura do Rio de Janeiro recebeu de transferência federais via SUS um total de R$ 1,403 bilhão de reais, 131% a mais que o Estado.

B. DESPESAS:
                    1.  Despesas Previdenciárias Liquidadas. Pessoal Civil. Aposentadorias: R$ 7,377 bilhões. Pensões: R$ 2,705 bilhões / Pessoal Militar.  Reformas/Aposentadorias: R$ 2,799 bilhões.  Pensões: R$ 387 milhões.
2.  Pessoal e Encargos Sociais: R$ 19,146 bilhões.  Atenção: Aproximadamente igual a Receita com o ICMS.
                    3.  Serviço da Dívida Pública: R$ 7,285 bilhões. Atenção: O Serviço das Dívidas Interna e Externa são aproximadamente iguais.
                    4.  Legislativo: R$ 1,262 bilhão.
                    5.  Judiciário: R$ 3,864 bilhões.
6.  Ministério e Defensoria Públicos: R$ 1,982 bilhão.
7.  Segurança Pública: R$ 8,627 bilhões.
8.  Educação: R$ 6,191 bilhões;
9.  Saúde: R$ 5,113 bilhões.
10. Transportes: R$ 5,215 bilhões.  Atenção: Dentro destes há um subitem das despesas com Transportes Urbanos de R$ 3,611 bilhões que são subsídios/compensações ao setor.

C. Déficit Fiscal Primário: R$ 3,627 bilhões.

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VÍDEO PELA INTERNET COMEÇA A AFETAR A TELEVISÃO!

(Folha de S. Paulo, 13) 1. Relatório do Instituto Reuters, da Universidade de Oxford, aponta que o vídeo pela internet “começa a afetar a televisão” no mundo. Entre outros dados, compara assinaturas de TV paga e as chamadas “over the top”, diretamente pela internet, como Netflix, de 2011 para 2015 nos Estados Unidos:  A TV paga caiu de 100,9 milhões de domicílios para 97,1 milhões, enquanto o vídeo OTT cresceu de 28 milhões para 50,3 milhões.

2. O Brasil não é destacado no estudo, mas as assinaturas de TV paga recuaram no ano passado após uma década de crescimento, segundo a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações):  A queda foi de 3%, passando de 19,6 milhões em dezembro de 2014 para 19 milhões em dezembro de 2015.  Não há dados abertos sobre assinaturas OTT no país, mas a Anatel registrou que as assinaturas de banda larga fixa cresceram de 24 milhões para 25,6 milhões no mesmo período, apesar da crise.

3. Além de um “grande ano para o Netflix”, o Reuters Institute prevê a estreia do “streaming” da Apple, “finalmente”, e o aumento nos serviços via internet das operadoras, como Verizon.  “A disrupção da televisão” já ameaça a TV aberta. Uma amostra teria sido a queda de 5% na audiência, sobretudo telejornalismo, no ano passado no Reino Unido.  O estudo, chefiado por Nic Newman, ex-executivo da BBC, se baseia em respostas de “mais de 130 líderes digitais de 25 países”.

4. Em seu relatório de resultados de 2015, há duas semanas, o Netflix anunciou ter ultrapassado 75 milhões de assinantes “poucas horas depois” da virada do ano, graças a um crescimento recorde fora dos EUA.  Ao vivo pelo YouTube, o presidente-executivo e fundador, Reed Hastings, lembrou que os primeiros passos no exterior não foram fáceis como parecem agora.

5. “O primeiro ano no Reino Unido foi de mercado muito difícil, a mesma coisa no Brasil, por razões diferentes”, destacou, referindo-se aos tropeços com os pagamentos on-line, por aqui.  São ambos hoje “altamente bem-sucedidos para nós”, mas novos problemas se apresentam, agora que falta pouco (China, Coreia do Norte e Síria) para o Netflix chegar a todos os países. O principal é a obtenção de “licenças globais” para séries e filmes, buscando reduzir o desnível nos catálogos.