17 de maio de 2013

BRASIL EXPANDE AÇÃO NAVAL NA ÁFRICA!

(BBC, 16) 1. Para proteger riquezas marítimas como as reservas do pré-sal e combater crescentes ameaças de pirataria e narcotráfico no Atlântico Sul, a Marinha brasileira tem investido em sua capacidade de patrulhamento e expandido suas operações do outro lado do oceano, em águas africanas. As ações ocorrem ainda num contexto em que forças americanas, britânicas e francesas demonstram crescente interesse pelo Atlântico Sul.

2. Subchefe de estratégia do Estado Maior da Armada, o contra-almirante Flávio Augusto Viana Rocha disse à BBC Brasil que, nos últimos anos, países africanos com litoral no Atlântico e Moçambique, no Índico, passaram a ter para a Marinha a mesma importância que nações sul-americanas vizinhas. Uma das razões para a atenção dada à região é sua proximidade com o território nacional. A distância entre Natal e Dacar, capital senegalesa, é menor que a linha que une os extremos do Brasil.

3. Enquanto arrefece na costa da Somália, na costa oriental da África, a pirataria tem se agravado na margem ocidental do continente, especialmente no Golfo da Guiné, que ocupa faixa paralela ao litoral do Norte e Nordeste do Brasil. A Organização de Comércio Marítimo Internacional registrou 15 casos de pirataria na região no primeiro trimestre de 2013, dos quais 11 ocorreram na costa da Nigéria. O país é dono das maiores reservas petrolíferas da África Subsaariana e principal exportador do produto ao Brasil.

4. A aquisição dos três navios-patrulha e a construção de outras embarcações do tipo no Brasil buscam ainda aprimorar a vigilância da chamada Amazônia Azul, como a Marinha se refere às águas jurisdicionais brasileiras, que ocupam área equivalente à Amazônia Legal. Para essa missão, que ganhou importância com a descoberta do pré-sal, a força tem como principal investimento o submarino de propulsão nuclear, em desenvolvimento em parceria com a França.

5. Outras preocupações da Marinha são o contrabando, o tráfico de pessoas e o comércio de drogas. O último relatório da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife) revelou que portos na costa ocidental da África entraram na rota da cocaína que deixa o Brasil rumo à Europa. O tema tem sido tratado no fórum Zopacas (Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul), criado em 1986 com a missão de manter o oceano livre de conflitos.

6. O país africano em que forças brasileiras exercem maior influência é a Namíbia, cujo litoral ocupa faixa paralela à que vai do sul da Bahia a Santa Catarina. O governo espera que a expansão da rede propicie mais negócios no setor militar. Nos últimos anos, o Brasil vendeu uma corveta à Guiné Equatorial e Super Tucanos (aviões militares da Embraer) a Angola, Senegal, Burkina Faso e Mauritânia.

* * *

2014: O “IMBRÓGLIO” ELEITORAL NO RIO!

(Ilimar Franco – Panorama Político – Globo, 17) 1. Enquanto os tucanos esnobam o vereador Cesar Maia, o vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e o senador Lindbergh Farias (PT) cortejam o DEM. “Tenho conversado com o Rodrigo Maia. Quero eles perto da gente”, explica Pezão. O petista também tem procurado os Maia e seu trunfo é a experiência da aliança PT-DEM na gestão da prefeitura de Nova Iguaçu (RJ).

2. Atual aliado da candidatura Aécio Neves ao Planalto, o DEM conversa com outras forças para não correr o risco de ficar isolado. Como os tucanos querem o apoio do PDT, eles podem ficar tentados a se dividir nos palanques de Cesar Maia e do deputado trabalhista Miro Teixeira.

3. A principal tarefa do senador Aécio Neves depois de se sagrar, no sábado, presidente do PSDB, será atrair o DEM para sua candidatura ao Planalto. O partido, que tem tempo de TV, vive momento de dispersão. Seus líderes estão fechando acordos regionais. Hoje, Aécio só tem dois dirigentes de peso ao seu lado: o presidente Agripino Maia (RN) e o vereador Cesar Maia (RJ).

* * *

DEBORAH COLKER, MARCO NANINI E A CIDADE DA MÚSICA!

(O Dia, 17) 1. “A Cidade das Artes é um lugar incrível. Não fica devendo nada para as grandes salas do mundo”, elogia a coreógrafa Deborah Colker que já se apresentou em mais de 20 países.

2. Marco Nanini: “A sala onde vamos apresentar a peça é maravilhosa, tem acústica perfeita. Um espaço desse porte dará maior substância cultural para a Barra da Tijuca”, defende o ator.

* * *

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DA PREFEITURA DO RIO ERRA CAPITAIS DO NE: PRIVATIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO!

(G1, 17) Apostila distribuída em escolas do Rio erra capitais de estados do NE.  No material didático Belém é capital de Pernambuco e Manaus, da Paraíba.

Conheça.

* * *

NOTAS INTERNACIONAIS!

1. IRÃ. Analistas preveem que 2013 será novamente um ano de recessão (entre -1,3 e -2,3%) para a economia do Irã, que seguirá sofrendo com sanções internacionais, queda na produção e na exportação de petróleo (queda de 34,3% em 2012), desvalorização do rial frente ao dólar (a moeda perdeu 80% de seu valor desde 2011) e pressão inflacionária (30,6% em 2012).

2. RCA. A Secretaria Geral das Nações Unidas (SGNU) circulou relatório sobre a situação na República Centro-Africana (RCA), do qual cabe destacar os seguintes pontos: (i) a situação na RCA é “aterradora e intolerável”. A comunidade internacional precisa enviar mensagem forte aos líderes da coalizão Seleka de que não haverá impunidade para assassinatos, pilhagem e mudanças inconstitucionais de governo; (ii) o apelo humanitário para a RCA está suprido em apenas 22%. Diversos armazéns das Nações Unidas foram saqueados; (iii) o SGNU manifestou preocupação com a deterioração contínua da situação de segurança e a falta de lei e ordem; (iv) o SGNU saudou o mapa do caminho adotado na Cúpula da CEEAC (Ndjamena, 18/abr), que pede reformulação do Conselho Nacional de Transição de forma a torná-lo mais representativo e inclusivo.

3. Paraguai. Em entrevista à imprensa, Horacio Cartes assegurou que planeja normalizar as relações do Paraguai com o MERCOSUL com “discreta reincorporação”, mas “sempre dentro do Estado de Direito”.  Afirmou não ter inconvenientes com a Venezuela ou Nicolás Maduro.  Segundo ele, demais membros do bloco conhecem sua posição e estão conscientes de que sua equipe aguarda possível “fórmula” para essa reincorporação.

* * *

GASTO EM SAÚDE: BRASIL US$ 466/ANO / MÉDIA MUNDIAL US$ 571!

(Estado de SP, 16) 1. O governo brasileiro gasta menos que a média mundial com a saúde de seus cidadãos. Dados divulgados em Genebra (15), pela Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que o País avançou na última década. O resultado, porém, ainda o coloca em uma posição inferior à média global.  Hoje, mais da metade das necessidades de saúde de um brasileiro é paga pelo próprio cidadão, não pelos serviços públicos. As informações foram divulgadas na semana que antecede a Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra.

2. Segundo os dados, os gastos públicos mundiais com a saúde de cada cidadão chegaram a US$ 571 por ano em 2010, a última cifra disponível em escala mundial. No Brasil, esse gasto per capta somou US$ 466/ano. Os Estados Unidos gastam anualmente, per capita, US$ 3,7 mil; na Holanda, são US$ 4,8mil e na Noruega, US$ 6,8 mil. Na outra ponta dos investimentos está o Congo, na África, com US$ 4 per capita por ano, e a Libéria, com US$ 8.

3. A OMS também ressaltou a defasagem que existe entre o Brasil e a média mundial em relação ao porcentual do orçamento público investido na saúde. De acordo com a organização, 15,1% do orçamento público do mundo vai para a saúde –no Brasil a taxa era de 10,7% em 2010; entre os demais países emergentes,11,7%.

4. Segundo a OMS, dos gastos totais de um cidadão com saúde, o governo brasileiro cobre 47% do valor, anualmente. A taxa é superior aos 40% observados em 2000. No entanto, mais uma vez, o índice está abaixo da conta global. Na média mundial, governos garantem 56% de cobertura. Nos demais países emergentes, a taxa é um pouco superior à do Brasil: 48%.

* * *

APOSENTADORIA FAZ MAL À SAÚDE! 

(BBC, 17) 1. O estudo, publicado pelo centro de estudos Institute of Economics Affairs (IEA) com sede em Londres, descobriu que a aposentadoria leva a um “drástico declínio da saúde” no médio e longo prazos. Segundo a IEA, a pesquisa sugere que as pessoas devem trabalhar por mais tempo por razões de saúde e também financeiras.

2. O estudo comparou aposentados com pessoas que continuaram a trabalhar mesmo após terem alcançado a idade mínima para a aposentadoria e também levou em conta possíveis fatores.  Philip Booth, diretor da IEA, disse que os governos deveriam desregular os mercados e permitir que as pessoas trabalhassem por mais tempo. “Trabalhar mais não será apenas uma necessidade econômica, mas também ajudará as pessoas a viverem vidas mais saudáveis”, disse ele.

3. Edward Datnow, president da Age Endeavour Fellowship, acrescentou: “Não deveria haver uma idade ‘normal’ para a aposentadoria no futuro”.