AMÉRICA LATINA! MAIOR LIBERDADE COMERCIAL, MAIOR PIB! MAIOR INTERVENCIONISMO, MENOR PIB!

1. As diversas regiões da América Latina podem ser divididas pela liberdade comercial maior ou menor dos países. México é parte da integração comercial com EUA e Canadá. Todos os países da América Central têm acordos de livre comércio com os EUA, inclusive a bolivariana Nicarágua. Há um movimento de deslocamento de empresas internacionais da China para a América Central, que já oferece maior vantagem comparativa. Que o digam as marcas Calvin Klein e Victoria Secret que tem base de produção no norte de Honduras.

2. Da mesma maneira o acordo comercial do Caribe, exceção, é claro de Cuba. Chile, Peru, Colômbia e Panamá têm acordo de livre comércio com os EUA. Chile e Peru, além disso, têm acordos de livre comércio com países asiáticos (especialmente) e europeus.

3. Chile, Peru, Colômbia e México formaram recentemente a ‘Aliança do Pacífico’, para reforçar suas políticas comerciais comuns. Costa Rica e Panamá entram como observadores. Uruguai –a cada dia mais longe do Mercosul-, embora sem costa para o Pacífico, iniciou sondagens para se integrar a ‘Aliança’, abandonando o Mercosul.

4. Restam Venezuela, Equador, Bolívia, Argentina, Brasil e Paraguai. Paraguai, apertado entre Argentina e Brasil e dependente de Itaipu, depois dos constrangimentos políticos na deposição constitucional do presidente, estuda alternativas. Sua economia está parada como a do Brasil e Argentina. A expansão da soja que já representa 26% de suas exportações é um caminho primário-exportador.

5. O que há de comum nos demais, ou seja, no Eixo central da UNASUL: Venezuela, Equador, Bolívia, Argentina e Brasil? São economias que se fecham (falam em protecionismo) e governos intervencionistas. Tomando como regra se pode dizer que o Eixo-Unasul é a região de menor dinamismo econômico e maior imprevisibilidade da América Latina. Hoje se confunde com o Mercosul, cada vez mais um clube político.

6. Há que se propor aos economistas sêniores essa equação: intervencionismo e protecionismo explicam o menor dinamismo do Eixo-Unasul? Neste momento de crise internacional, certamente explica. Mas essa será uma tendência agravada para o futuro? Provavelmente, SIM.

05 de dezembro de 2012

AMÉRICA LATINA! MAIOR LIBERDADE COMERCIAL, MAIOR PIB! MAIOR INTERVENCIONISMO, MENOR PIB!

1. As diversas regiões da América Latina podem ser divididas pela liberdade comercial maior ou menor dos países. México é parte da integração comercial com EUA e Canadá. Todos os países da América Central têm acordos de livre comércio com os EUA, inclusive a bolivariana Nicarágua. Há um movimento de deslocamento de empresas internacionais da China para a América Central, que já oferece maior vantagem comparativa. Que o digam as marcas Calvin Klein e Victoria Secret que tem base de produção no norte de Honduras.

2. Da mesma maneira o acordo comercial do Caribe, exceção, é claro de Cuba. Chile, Peru, Colômbia e Panamá têm acordo de livre comércio com os EUA. Chile e Peru, além disso, têm acordos de livre comércio com países asiáticos (especialmente) e europeus.

3. Chile, Peru, Colômbia e México formaram recentemente a ‘Aliança do Pacífico’, para reforçar suas políticas comerciais comuns. Costa Rica e Panamá entram como observadores. Uruguai –a cada dia mais longe do Mercosul-, embora sem costa para o Pacífico, iniciou sondagens para se integrar a ‘Aliança’, abandonando o Mercosul.

4. Restam Venezuela, Equador, Bolívia, Argentina, Brasil e Paraguai. Paraguai, apertado entre Argentina e Brasil e dependente de Itaipu, depois dos constrangimentos políticos na deposição constitucional do presidente, estuda alternativas. Sua economia está parada como a do Brasil e Argentina. A expansão da soja que já representa 26% de suas exportações é um caminho primário-exportador.

5. O que há de comum nos demais, ou seja, no Eixo central da UNASUL: Venezuela, Equador, Bolívia, Argentina e Brasil? São economias que se fecham (falam em protecionismo) e governos intervencionistas. Tomando como regra se pode dizer que o Eixo-Unasul é a região de menor dinamismo econômico e maior imprevisibilidade da América Latina. Hoje se confunde com o Mercosul, cada vez mais um clube político.

6. Há que se propor aos economistas sêniores essa equação: intervencionismo e protecionismo explicam o menor dinamismo do Eixo-Unasul? Neste momento de crise internacional, certamente explica. Mas essa será uma tendência agravada para o futuro? Provavelmente, SIM.

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LEI COMPLEMENTAR 113/2012 DO PREFEITO DO RIO: UMA ODE A ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA!

(Blog Urbe Carioca) 1. O plc 113/2012 é pequeno e arrasador: em apenas 5 artigos passeia pela cidade distribuindo bondades na forma de metros quadrados, em um verdadeiro festival de fim de safra: é preferível garantir, afinal, a nova bancada de legisladores pode mudar de ideia…

2. Em poucas linhas modifica as regras na Zona Portuária, mutila a Área de Proteção Ambiental Marapendi, muda o Zoneamento Ambiental da reserva, autoriza a construção de um campo de golfe particular em áreas parcialmente públicas, ratifica a eliminação da Av. Pref. Dulcídio Cardoso – Antiga Via 2, uma via Parque verdadeira; por fim, altera também as normas para construir na área do Autódromo, também desativado e demolido para dar lugar à implantação do Parque Olímpico, motivo para também eliminar comunidades.

3. Aqui, o que se chama Parque Olímpico, do ponto de vista da ocupação urbana carioca é um empreendimento imobiliário gigantesco que conterá algumas construções para prática de esportes: servirá aos JO 2016 durante 16 dias.

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‘O ESTADO DE SP’ (04) DEBATE A PRIVATIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO RIO!

1. De um lado, estão os pedagogos– acadêmicos de instituições públicas tradicionais de ensino– e os sindicatos dos docentes. De outro, profissionais de áreas como administração e economia, além de fundações e instituições voltadas à discussão do tema. O primeiro grupo, o dos pedagogos, é o que historicamente domina o cenário da educação brasileira, desde a construção do currículo dos cursos de Pedagogia até a formulação dos concursos públicos que selecionam docentes para as redes de ensino. O segundo, o dos “estrangeiros à Pedagogia”, trouxe referências de outras áreas para a discussão do tema.

2. “Existe um projeto neoliberal que diminuiu a importância do Estado e subordinou a educação às necessidades imediatas do mercado”, diz Carmen Sylvia Moraes, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), que ajudou a conceber o manifesto. “Esquecem-se de que a educação é a expressão e não a causa do desenvolvimento. Precisamos de um trabalhador com autonomia intelectual, crítico. E isso não se consegue com as metas que os economistas propõem.”

3. Ao se referir a metas, Carmen coloca em evidência outro motivo de discórdia: as expectativas de aprendizagem e as bonificações aos docentes atreladas ao aprendizado dos alunos. “A avaliação pode estar maquiada. A educação é mais que as notas de matemática e português. Essa é uma visão curta e  economicista que culpabiliza o professor pelo fracasso do aluno”, diz Gaudêncio Frigotto, professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

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A BOLHA IMOBILIÁRIA CRESCE!

(FipeZap – G1, 05) 1. O preço médio dos imóveis anunciados na internet no Rio de Janeiro subiram 191% entre janeiro de 2008 e novembro de 2012, ou seja, quase triplicaram em menos de cinco anos. A maior alta foi nos apartamentos de um quarto, que subiram 210%. O aumento médio mensal dos imóveis nas sete regiões pesquisadas foi de 0,9%, um pouco mais forte que a média de 0,8% ocorrida em outubro. As maiores altas no mês de novembro ocorreram em São Paulo e Salvador, de 1,2%, e a maior queda foi em Fortaleza, de 1%. No acumulado em doze meses, o aumento médio nas sete regiões foi de 13,8%, contra 14,4% em outubro. No Rio de Janeiro a alta acumulada em 12 meses foi de 15,1% e, em São Paulo, de 16,4%.  Em São Paulo, a alta no preço dos imóveis foi de 157%, em média, de janeiro de 2008 a novembro de 2012.

2. (FipeZap, 04) Preços dos Imóveis no Rio sobem 13% em 2012, 16% em 12 meses e 123% em 3 anos. Aluguéis: 9%, 13% e 72% respectivamente.

“DILMA INSONE”: TEATRO EM UM ATO!

1. Abre o pano. Cama com lençóis e travesseiros espalhados. Livro aberto na cabeceira. Bolsa no chão. Copo d’água na mesinha. Dilma rola na cama: “Quantas vezes vou ter que dizer pra essa gente que notícias ruins não se dão antes de se ir dormir?! Estou cansada de saber que a panela do Lula sonha com a volta dele. Imagino a saudade que eles têm. Chamavam o Planalto de Disney. Como vão chamar Tremembé? Não acredito que essa quantidade de elogios que Lula me dá seja apenas para me empurrar para outubro e me imobilizar. O Santana exagerou na entrevista à Folha. Mas…, é próprio de marqueteiro. Essas fofocas que os elogios dele e de Lula são para me deixar calma até outubro e mais tarde me despachar para o lugar da Bachelet… Será possível? Lula não faria isso. Bastaria falar comigo.”

2. Dilma vai ao banheiro, volta, anda e anda com a mão para trás, napoleonicamente, e deita. “Araújo voltou ao PDT. Vou me prevenindo. Brizola dizia que a política adora a traição. Agora inventam que a candidatura do Lula é a única forma de segurar o Eduardo Campos. Dizem que ele aceita ser vice. E que o PMDB se acomoda perto de uma caixa forte. E são tantas… Com o segredo, é claro. Lula? Será? Seria somar o Barão de Itararé ao Murphy: de onde não pode sair é que sai mesmo; se não pode acontecer, vai acontecer. Eu já jurei de pés e mãos juntos que nada tenho a ver com estas incursões da Polícia Federal às intimidades do Lula. Nada! São fofocas do Gilberto Carvalho. Se ele aceitasse um ministério, eu o tiraria daqui. E as meninas que me cercam são leais. Boto a mão no fogo. Mas, são umas santas. Ideli faz aquela cara de mulher-gato, mas os cardeais do outro lado da rua se divertem com ela.”

3. Dilma põe a mão na bolsa no chão ao lado da cama, tira e põe um valium 10 na língua e sorve o copo d’água. “Agora eu durmo de qualquer jeito. Poderiam inventar um remédio pra dormir imune ao sonho. Ontem, Lula apareceu num pesadelo como Coringa. Sua gargalhada vinha com um hálito horrível. Agora inventou de viajar pelo mundo todo. Faz questão de ser recebido como presidente. E leva à tiracolo grandes empresários para mostrar que é ele mesmo o…, Cara. Pra que o Obama disse isso? Ele acreditou. E eu é que vou pagar o pato? Não acredito em nada disso. Mas canja, mingau e Araújo no PDT não fazem mal a ninguém.”

4. Dilma dorme com cara assustada. Ressona e fala dormindo. Fecha o pano.

04 de dezembro de 2012

“DILMA INSONE”: TEATRO EM UM ATO!

1. Abre o pano. Cama com lençóis e travesseiros espalhados. Livro aberto na cabeceira. Bolsa no chão. Copo d’água na mesinha. Dilma rola na cama: “Quantas vezes vou ter que dizer pra essa gente que notícias ruins não se dão antes de se ir dormir?! Estou cansada de saber que a panela do Lula sonha com a volta dele. Imagino a saudade que eles têm. Chamavam o Planalto de Disney. Como vão chamar Tremembé? Não acredito que essa quantidade de elogios que Lula me dá seja apenas para me empurrar para outubro e me imobilizar. O Santana exagerou na entrevista à Folha. Mas…, é próprio de marqueteiro. Essas fofocas que os elogios dele e de Lula são para me deixar calma até outubro e mais tarde me despachar para o lugar da Bachelet… Será possível? Lula não faria isso. Bastaria falar comigo.”

2. Dilma vai ao banheiro, volta, anda e anda com a mão para trás, napoleonicamente, e deita. “Araújo voltou ao PDT. Vou me prevenindo. Brizola dizia que a política adora a traição. Agora inventam que a candidatura do Lula é a única forma de segurar o Eduardo Campos. Dizem que ele aceita ser vice. E que o PMDB se acomoda perto de uma caixa forte. E são tantas… Com o segredo, é claro. Lula? Será? Seria somar o Barão de Itararé ao Murphy: de onde não pode sair é que sai mesmo; se não pode acontecer, vai acontecer. Eu já jurei de pés e mãos juntos que nada tenho a ver com estas incursões da Polícia Federal às intimidades do Lula. Nada! São fofocas do Gilberto Carvalho. Se ele aceitasse um ministério, eu o tiraria daqui. E as meninas que me cercam são leais. Boto a mão no fogo. Mas, são umas santas. Ideli faz aquela cara de mulher-gato, mas os cardeais do outro lado da rua se divertem com ela.”

3. Dilma põe a mão na bolsa no chão ao lado da cama, tira e põe um valium 10 na língua e sorve o copo d’água. “Agora eu durmo de qualquer jeito. Poderiam inventar um remédio pra dormir imune ao sonho. Ontem, Lula apareceu num pesadelo como Coringa. Sua gargalhada vinha com um hálito horrível. Agora inventou de viajar pelo mundo todo. Faz questão de ser recebido como presidente. E leva à tiracolo grandes empresários para mostrar que é ele mesmo o…, Cara. Pra que o Obama disse isso? Ele acreditou. E eu é que vou pagar o pato? Não acredito em nada disso. Mas canja, mingau e Araújo no PDT não fazem mal a ninguém.”

4. Dilma dorme com cara assustada. Ressona e fala dormindo. Fecha o pano.

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VÍDEO 4 MINUTOS: GLOBO ONLINE ENTREVISTA FHC!

Sucessão, candidatura Aécio, processo pré-eleitoral, manipulação do governo pelo PT

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DESPREZO PELOS PREFEITOS É O MESMO 47 ANOS DEPOIS!

1. 1965. Delfim Neto: Aumentar receita tributária das prefeituras é aumentar o número de pracinhas com chafariz.

2. Dia 4 de dezembro de 2012: (G1) Mercadante diz que royalty não pode ser gasto com ‘calçadas de luxo’.

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“EL REY DE LA COCAÍNA”! ROBERTO SUÁREZ GOMEZ! 

1. El Rey de la cocaína -Roberto Suárez Gomez, é um livro escrito por sua viúva, Ayda Levy, e recentemente publicado pela editora Debate, Argentina. O depoimento de sua viúva conta a história de uma família poderosa que, na segunda metade do século 19, era a maior produtora de borracha do mundo (el rey de la goma). O bisneto em linha direta -Roberto Suárez Gomez- herda um império e expande com grandes fazendas de gado para exportação em pé ou carne abatida.

2. Na segunda metade dos anos 70, resolve entrar no negócio da cocaína monopolizando -La Corporacion- seu processamento e exportação. Transforma-se -de longe- no maior narcotraficante de cocaína do mundo, entre 1978 e 1982, fornecedor e depois sócio de Pablo Escobar, que cresce em função da cocaína boliviana, na época, de maior pureza. Os valores citados se somam em centenas de milhões de dólares.

3. O livro de Ayda Levy compromete autoridades e empresários, quase toda a elite política boliviana, especialmente quando junto com Garcia Meza (1980) e Klaus Barbie (nazista), financia um golpe de estado e coloca as forças armadas no negócio da droga. Estabelece vínculos íntimos com os presidentes e governos bolivianos. Mas seus contatos chegam a outros países, como um ex-ilustre-presidente da Costa Rica, o governo comunista de Cuba (que estabelece um acordo de passagem da droga contra pagamento mensal as guerrilhas de esquerda, que vai se desfazer no caso do major Oliver North (os Contra da Nicarágua). Conta a ida de Roberto Suárez e Pablo Escobar pessoalmente a Cuba fechar o acordo com os Castro dando detalhes e local.

4. Denuncia suposta cumplicidade do DEA dos EUA, incluindo a passagem de droga por Puerto Limón na Costa Rica, além de elites colombianas, do notório Noriega do Panamá, seus canais europeus de entrega de droga, empresa importadora de latas de palmito (!) e até Gunther Sachs, a máfia italiana Camorra, o Banco Ambrosiano, dois famosos restaurantes brasileiros que preparam jantar para festa de aniversário do filho, autoridades policiais em Miami, etc., e por aí vai.

5. No mínimo o que se espera é que vários dos citados e que estão vivos digam alguma coisa, ou processem a viúva (que tinha apartamento também em SP). Seus silêncios podem passar por omissão ou concordância.

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DESAPROVAÇÃO A CRISTINA KIRCHNER VAI A 62,9%!

(Management & Fit- Clarín, 02) 62,9% dos argentinos desaprovam o governo da Presidenta Kirchner. 30,6% o aprovam. Na pesquisa de outubro a desaprovação era de 59,3%. Em abril a desaprovação era de 28,9%.Isso significa que segundo a Management & Fit, a desaprovação do governo cresceu 24 pontos em sete meses. E a aprovação caiu 21,5 pontos.

03 de dezembro de 2012

RIO-CAPITAL: NO CICLO DO DEMOCRATAS DESPENCAM AS MORTES POR AGRESSÃO E O RISCO DE MORTE DE JOVENS!

1. Um amplo conjunto de medidas adotadas pela Prefeitura do Rio direcionadas aos mais pobres e aos socialmente excluídos produziu uma forte redução de mortes por agressão contra os jovens (15 a 29 anos) na Cidade do Rio de Janeiro. Entre elas a integração urbana, via favela-bairro, a ampliação das matrículas em pré-escola (de 15 mil para 90 mil), a inclusão social na escola através dos polos de artes, esportes e ofícios, a progressão continuada, o aumento de jovens concluindo o ensino fundamental de 23 mil para 50 mil e a expansão do EJA –educação de jovens e adultos.

2. A inclusão social pelo Esporte, através das Vilas Olímpicas e do Movimento de Esporte e Lazer. A inclusão social pela cultura com as lonas culturais e projetos direcionados às comunidades. A expansão e descentralização da secretaria de assistência social (de 5 para 500 assistentes sociais concursadas) e programas focalizados, a introdução do Bolsa Escola, depois Bolsa Família. A criação do programa e depois da secretaria de prevenção às drogas. A ronda escolar na Guarda Municipal.  A focalização da saúde nas comunidades com novos postos de saúde. A política de recepção dos mais pobres nos hospitais. A humanização da relação com os animais como política pública, etc.

3. Todo esse conjunto de intervenções, projetos e programas, produziu como resultado básico a integração social e urbana e teve efeito sinérgico. Os resultados divulgados pelo Globo (01) de redução substantiva de óbitos por agressão de jovens de 15 a 29 anos e risco de morte de jovens, demonstra o acerto das políticas de inclusão e integração sociais adotadas pela Prefeitura do Rio. E se tomado num ciclo maior, entre os censos de 1991 e 2010, os números são ainda mais acentuados.

4. (Globo, 01) Óbitos por agressão de Jovens de 15 a 29 anos. Município do Rio de Janeiro em 2000 e 2010. Pela ordem e respectivamente. Total de Óbitos: 3.223 e 2.362  (-26,7%) /  Total de Causas Externas: 2.352 e 1.518 (-35,4%) / Agressões: 1.779 e 831 (-53,2%) /

5. (Globo, 01) Risco de Morte de Jovens de 15 a 30 anos. (Mortes por Mil). 2000 e 2010. Pela ordem e respectivamente. Filhos de Mulheres Brancas: 18,5 para 5,3 / Filhos de Mulheres Negras: de 22,6 para 8,7 / Nas áreas mais ricas e mais pobres (mortes por mil). 2000 e 2010. Pela ordem e respectivamente. Renda Maior: 8,2 para 6,6 / Renda Menor: 21,3 para 12,8.

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS: “PARALISOU 25% POR FALTA DE ENCOMENDAS”! “ANDOU CINCO ANOS PARA TRÁS”!

1. (Folha de SP, 02) 1.1. A indústria fabricante de máquinas e equipamentos paralisou 25% da capacidade de produção por falta de encomendas. O tempo que as empresas levam para entregar toda a carteira de pedidos, por sua vez, caiu de 22 semanas, em 2010, para 15. Se ele é menor, é porque a demanda recuou. Esses dois indicadores alcançaram em outubro os piores níveis da história, alerta a Abimaq. A organização representa 4.500 empresas fabricantes de bens de capital no país -algumas já viraram importadoras.

1.2. A situação no interior da indústria de bens de capital, já conhecida pelo governo, apareceu nas estatísticas oficiais do PIB divulgadas pelo IBGE. Além de um crescimento tímido de 0,6% da economia, a taxa de investimento, indicador que mede os desembolsos para a construção de imóveis e fábricas e para a produção de máquinas e caminhões, caiu 5,6% no terceiro trimestre ante igual período de 2011. Embora o conjunto da indústria tenha crescido 1,1% no trimestre, o segmento de bens de capital naufraga. A letargia da indústria de bens de capital ameaça o desempenho do PIB em 2013.

2. (Estado de SP, 02) 2.1. A indústria de máquinas e equipamentos andou cinco anos para trás em 2012, indicando que os investimentos continuam travados no Brasil. De janeiro a outubro, as vendas ao mercado interno, das indústrias brasileiras do setor, recuaram 14,6% em relação a igual período de 2011, somando R$ 36,7 bilhões, praticamente o mesmo resultado de 2007 (R$ 34,2 bilhões), segundo a Abimaq, que reúne fabricantes de máquinas.

2.2. A torcida para que os investimentos decolem é grande, mas os números da indústria de máquinas não são animadores. Até mesmo as importações, que já respondem por 60% de todas as máquinas vendidas no mercado brasileiro, também recuaram no terceiro trimestre, de acordo com o IBGE.  Fabricantes de equipamentos pesados, como a Caterpillar, estão com estoques excessivos. Para evitar que, com as vendas em queda, os estoques aumentem ainda mais, a Caterpillar decidiu frear a produção.  Há cerca de um mês, a empresa negociou com o sindicato dos metalúrgicos um plano de demissões voluntárias (PDV), com objetivo de dispensar 300 trabalhadores. A meta foi alcançada.  A empresa colocará em lay-off (suspensão temporária do contrato de trabalho) 400 trabalhadores por um período de três meses, a partir da segunda metade de dezembro. Além disso, não renovou os contratos de 300 trabalhadores temporários que venceram este ano.

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OS TRÊS GRANDES PARTIDOS (PRI-PAN-PRD) DO MÉXICO E O NOVO PRESIDENTE ASSINAM DOCUMENTO EM QUE PACTUAM CRESCIMENTO, EMPREGO E COMPETITIVIDADE!

Conheça o documento na íntegra. 33 páginas.

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ESPANHA: UM ANO DEPOIS DAS ELEIÇÕES!

(El País, 02)  PP 44% passa a 31% / PSOE 29% passa a 23% / IU (esquerda) passa de 8% a 13% / UPyD passa de 4% a 10%. Pode estar quebrando o sistema binário espanhol.

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‘CRACK ‘ NO RIO EXPLODIU NO PERÍODO PMDB!

(Estado de SP, 02) Estado de SP:  Quando o senhor chegou ao Rio já tinha muito crack? / José Mariano Beltrame: Não dessa maneira. Mas passaram a vender droga casada. Você quer 5 quilos de cocaína, tem de levar 1 quilo de crack. Ele passou a ser consumido na favela. O viciado em crack é totalmente diferente do viciado em cocaína e maconha, que vai a Ipanema, cheira, depois vai dormir, tomar banho, beber copo de leite… O viciado em crack na quarta vez (que consome) não vai mais embora, já fica perto da boca. Por isso se vê uma legião – não gosto do nome – de cracudo. Mas não se vê legião de cheirador de cocaína nem de maconheiro. Isso já está de Norte a Sul. E vamos ter legiões de pessoas em alto nível de dependência. Essas pessoas em determinados lugares convivem com ratos, baratas. Não é questão de ser maior ou menor (de idade). É questão de direitos humanos e de cidadania.