08 de maio de 2014

PESQUISA NACIONAL SOBRE A SITUAÇÃO DA SAÚDE E ‘MAIS MÉDICOS’!

Pesquisa nacional MDA-CNT, com 2 mil pessoas entre os dias 20 e 25 de abril de 2014.

1. DOENÇAS!

1.1. Você já sofreu alguma dessas doenças (câncer, diabetes, doenças cardiovasculares, depressão, pânico ou fobia)?

SIM 19,8% / NÃO 79,5%.

1.2. Percentual das doenças sobre o total dos entrevistados X porcentual sobre os 19,8% que já tiveram essas doenças:

Diabetes: 6,2% x 31,6%
Depressão: 6,1% x 31,1%
Doenças cardiovasculares: 5,3% x 27%
Pânico ou Fobia: 2,2% x 11,1%
Câncer: 1,5% x 7,8%.

1.3. Percentual dos entrevistados que faz ou já fez o uso de antidepressivos ou ansiolíticos no tratamento de depressão ou pânico? Sobre o total X sobre os que disseram já ter sofrido depressão ou pânico.

Sim, faço uso: 2,5% x 32,9%
Sim, já fiz uso: 2,7% x 35,9%.
Não nunca usei: 2,3% x 29%.

1.4. Percentual dos entrevistados que considera fácil conseguir o atendimento médico contra a depressão. Porcentual sobre os que afirmaram sofrer ou já ter sofrido de depressão ou pânico.

Apenas na rede privada é fácil: 1,8% x 23,2%
Apenas na rede pública é fácil: 0,9% x 11,6%
Fácil tanto na rede pública quanto na privada: 0,9% x 11%
Não é fácil em nenhuma das duas: 3,7% x 48,4%.

2. MAIS MÉDICOS!

2.1. Percentual que apoia o programa “Mais Médicos”. Fevereiro de 2014 x Abril de 2014.

SIM 84,3% x 74,8% / NÃO 12,8% X 18,7%.

2.2. Opinião a respeito da capacitação dos profissionais do programa “Mais Médicos”. Fevereiro 2014 X Abril 2014.

Estão Capacitados para atender a população: 66,8% x 63,2%.
Não estão capacitados para atender a população: 21,5% x 22,5%.

2.3. Cumprimento dos objetivos do programa “Mais Médicos”: Fevereiro 2014 X Abril 2014.

Sim, cumprindo totalmente seus objetivos: 13% x 25,2%.
Sim, mas cumprindo em parte os seus objetivos: 46% x 34,7%.
Não, não está cumprindo seus objetivos: 21,6% x 24%.
Não sabe, não respondeu: 19,4% x 16,1%

2.4. Percentual dos entrevistados que conhece alguém que já foi atendido por um médico estrangeiro do programa “Mais Médicos”. Fevereiro 2014 X Abril 2014.

Sim, e foi bem atendido: 6,1% x 19,4%.
Sim, mas não foi bem atendido: 1,5% x 3,1%.
Não conheço: 90,6% x 72,1%.

2.5. Percentual dos entrevistados que considera que o programa “Mais Médicos” foi capaz de melhorar a saúde pública no Brasil.

Sim, foi capaz de melhorar: 39,1%
Não, não foi capaz de melhorar: 41,3%
Não sabe, não respondeu: 19,7%

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INDÚSTRIA ESTAGNADA: PIB EM QUEDA!

(Editorial Folha de SP, 08) 1. Permanece a constatação de que a indústria está estagnada, com o mesmo nível de produção observado em 2008. Quanto aos números deste ano, o quadro tampouco é animador. Houve alta de apenas 0,4% na atividade no primeiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano anterior. Esse resultado ainda deve piorar nos próximos meses, a julgar pelo comportamento de uma série de indicadores.

2. Entre eles estão a deterioração da confiança empresarial e do consumidor (que retorna aos níveis da crise de 2008), os juros em alta, o crédito mais escasso e, sobretudo, o recorde de estoques nos segmentos mais dinâmicos da indústria –bens duráveis e de capital. O ambiente internacional de retomada nos países desenvolvidos, por sua vez, ainda não conta a favor. De fato, as perspectivas são preocupantes. No caso dos bens duráveis, o setor automotivo tem o maior nível de estoques desde 2008, e as vendas decrescem. Parece inevitável que as fábricas pisem no freio no restante do ano.

3. O mais provável, infelizmente, é que continuem a cair as projeções de crescimento da indústria e do PIB para este ano.

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RANKING DE LIBERDADE DE IMPRENSA PELA “FREEDOM HOUSE”!

(Andrés Oppenheimer – La Nacion, 06). 1. De acordo com o relatório, a liberdade de imprensa mundial caiu para seu nível mais baixo em mais de uma década, devido principalmente a um retrocesso significativo no Egito, Líbia, Jordânia e outros países. Mesmo nos Estados Unidos, um dos poucos países das Américas que a Freedom House ainda classifica como “livre”, houve um recuo com a denúncia de espionagem. De acordo com o estudo realizado pela Freedom House, os EUA ocupam a posição 21 em um ranking descendente de 1 a 100.

2. Os únicos países latino-americanos classificados como “livres” são Costa Rica (18), Uruguai (26) e Suriname (28), que juntos correspondem a 2% da população da América Latina, segundo o relatório. Entre os países latino-americanos que o ranking classifica como “parcialmente livres” estão o Chile (31), El Salvador (39) e Peru (44). Mais abaixo na mesma categoria de “parcialmente livres”, com mais restrições à imprensa que esses últimos, estão o Brasil (45) e a Argentina (51).

3. Entre os países classificados como “não livres” estão o Equador (62), onde o governo aprovou leis para silenciar a imprensa independente, o México (61) e Honduras (64), onde o crime organizado e o tráfico de drogas intimidam diversos meios de comunicação imprensa, diz o relatório. E no final do ranking entre os países “não livres” com maior censura, estão Venezuela (78) e Cuba (90).

4. Se você vai para São Paulo, Buenos Aires ou Cidade do México é difícil acreditar que esses países têm uma imprensa silenciada. De fato, em muitos destas capitais existem meios de comunicação que fazem uma melhor investigação jornalística do que os cada vez mais frívolos meios de comunicação dos EUA.

5. No Brasil, por exemplo, a mídia nacional está expondo um escândalo financeiro da companhia nacional de petróleo, a Petrobras, que está manchando o governo de Dilma Rousseff. Na Argentina, apesar dos esforços da presidente para silenciar a imprensa, o apresentador de televisão Jorge Lanata denunciou uma corrupção massiva em contratos do governo de Kirchner com o empresário Lázaro Báez. E o jornalista do La Nacion, Hugo Alconada Mon, revelou dezenas de negócios escusos do governo, incluindo um envolvendo o vice-presidente Amado Boudou.

6. Minha opinião: o ranking de liberdade de imprensa da Freedom House é um esforço louvável, mas mistura maçãs com laranjas. Dito isto, não se pode negar que há um crescente aumento da perseguição dos governos contra a imprensa independente na América Latina. Provavelmente o número de latino-americanos que têm acesso à mídia independente é maior do que os 2% estimados pela Freedom House, mas é muito menor do que era há uma década.

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CRIANÇAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA E PROPENSÃO ÀS DROGAS QUANDO ADULTAS!

(Globo, 08) Dados coletados no segundo Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) indicam que pessoas que foram vítimas de violência na infância ou na adolescência possuem um risco mais de duas vezes maior de se tornarem usuárias de drogas. O estudo aponta que 21,7% da população brasileira sofreu algum tipo de abuso quando criança. Entre os usuários de álcool esse percentual sobe para 45,7% e chega a 47,5% entre os viciados em maconha e a 52%, em cocaína.

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SÍRIA: CAIU HOMS, A CAPITAL DA REVOLUÇÃO!

(BBC, 07) 1. Ontem (07), os combatentes rebeldes foram evacuados do Centro Histórico da cidade, o último bastião que mantinham em Homs. A saída se logrou com um acordo conseguido pela ONU após meses de negociações entre rebeldes e as forças do governo.

2. Sua saída marca o fim de três anos de resistência e fortes combates nessa cidade política e economicamente estratégica que desde o início da guerra civil esteve sob o controle da oposição, Homs é a terceira maior cidade da Síria. Foi aqui onde os primeiros protestos contra o governo de Bashar al Asad e onde milhares de residentes em abril de 2011 participaram nas primeiras manifestações massivas que foram reprimidas brutalmente pelas forças de segurança.

3. Desde então grande parte de Homs foi caindo sob o controle das forças de oposição. Mas durante os últimos dois anos o exército foi recuperando a maioria dos distritos controlados, do uma estratégia de combates, bombardeiros e bloqueios de ajuda. No final os rebeldes só tinham o controle do Centro Histórico da cidade e o distrito de Al Wair.

4. “Homs está localizada quase a metade entre Damasco e Alepo, e perto do Líbano”, explica Feras Kilani, jornalista sírio do Serviço Árabe da BBC. “É a principal via de comunicação desde a capital no ocidente do país. Por isso al Asad foi implacável em sua luta para recuperar o controle da cidade e por isso é uma vitória muito importante para al Assad”, agrega.