12 de janeiro de 2015

CRISE EXIGE RIGOROSA PROGRAMAÇÃO DE CAIXA PARA ESTADOS E MUNICÍPIOS!

1. A crise econômica -exponenciada no Estado do Rio com a derrubada dos preços do petróleo e a concentração das grandes empreiteiras investigadas na operação Lava-Jato, em obras urbanas- exige dos governos uma mudança total do tipo de gestão na execução orçamentária/financeira.

2. Ao lado das projeções financeiras a partir de dados previsíveis, como os royalties do petróleo, deve-se construir um acompanhamento diário do fluxo de caixa de forma a evitar que eventuais -e prováveis- perdas de receitas não gerem um processo de multiplicação de atrasos nos pagamentos a fornecedores, contaminando a credibilidade da gestão.

3. Atrasos não programados afetam, de forma indeterminada, as despesas, independente do grau de prioridade das mesmas. E ainda geram pressões e desvios de conduta nas “priorizações”.  O correto é que as liquidações de despesas sejam numeradas eletronicamente, evitando manipulações, e sendo pagas pela ordem.

4. Mas assim mesmo, em caso de previsão do fluxo de caixa ficar acima do realizado, o governador/prefeito poderá ter que priorizar na forma estabelecida em decreto.  Mas, nesse caso, deve ser uma equipe de cinco pessoas da fazenda, procuradoria, gabinete civil, controladoria e planejamento, de forma a que a decisão não seja discricionária.

5. Cortes horizontais de despesas geram distorções. Cortes de cargos e gratificações são exemplares, mas não produzem efeito financeiro sensível. Ideal é supressão ou redução de programas determinados, o que é mais efetivo e permite muito maior controle.

6. Isso vale -claro- para obras. Nos atrasos às empreiteiras e fornecedores, estes reduzem ritmo das obras e serviços e demitem parcialmente trabalhadores. A retomada ocorre num tempo muito maior.

7. O último que deve ocorrer é atraso nas folhas de pagamento, o que desintegra a gestão por dentro e a imagem por fora. Tendo que ocorrer atraso nas folhas este deve ser anunciado a tempo e hora que permita as pessoas se organizarem. Nesse caso, não pagamento integral num certo mês desorganiza as finanças das famílias, com atrasos em suas responsabilidades de prestações e alugueis. Portanto, só cabem parcialmente.

8. Técnicos da área de finanças/tesouro que trabalhavam nos governos durante a hiperinflação têm experiência acumulada que os capacita a trabalharem com eficiência em programação, acompanhamento e ajustes nos Fluxos de Caixa numa conjuntura como a atual.

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NIGÉRIA: DESDE 2009 SÃO 13 MIL MORTOS PELO TERROR DO ‘BOKO HARAM’ E 1 MILHÃO DE DESLOCADOS!

(Folha de SP, 11) 1. ‘Menina bomba’ explode em mercado e mata ao menos 20. Ao menos 20 pessoas morreram num atentado suicida realizado por uma “menina bomba” de cerca de dez anos num mercado da cidade de Maiduguri, no Estado de Borno, no nordeste do país. A região é uma das mais castigadas pelo grupo terrorista Boko Haram (nome que significa “a educação ocidental é proibida”).

2. Segundo a Anistia Internacional, o grupo islâmico, que pretende instaurar um califado na região, matou 2.000 pessoas no “mais mortal de seus ataques” na cidade de Baga. O local é alvo de ataques desde que as forças de segurança localizadas em uma base do exército nas redondezas fugiram após uma ofensiva feita pelo. Desde 2009, a violência do grupo e sua repressão pelas forças de segurança já fizeram 13 mil mortos e mais de um milhão de deslocados.

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UNIONPAY, DA CHINA, JÁ É O SEGUNDO MAIOR CARTÃO BANCÁRIO DO MUNDO!

(Folha de SP, 11) Isso começou a mudar em 2002, quando surgiu o cartão bancário UnionPay, a resposta chinesa para os gigantes americanos Visa e Mastercard. Desde então, a empresa já emitiu mais de 4,5 bilhões de cartões. Embora pouco conhecido fora da Ásia, o UnionPay já pode ser usado em 141 países, inclusive no Brasil (associado ao Itaú), e tornou-se o segundo cartão no mundo, só atrás do Visa.