AVALIAÇÃO DOS PADRINHOS POLÍTICOS NO RIO!

1. Pesquisa (GPP) realizada no Estado do Rio, no final de abril, avaliou o peso dos padrinhos políticos nas eleições de 2014. A pergunta foi: “A chance de você votar num candidato a presidente aumenta, diminui ou não muda, se ele for apoiado por…?”

2. Fernando Henrique Cardoso: Aumenta: 22,4%, Diminui 27,5%, Não muda/não sabe 50,1%.

3. Lula: Aumenta: 43,7%, Diminui 23,3%, Não muda/não sabe: 33%.

4. Fazendo hoje uma avaliação do governo de Fernando Henrique Cardoso, você diria que seu governo foi:

Ótimo+Bom 29,6%, Ruim+Péssimo 23,8%, Regular 32,3%.

15 de maio de 2014

VAI HAVER SEGUNDO TURNO? DEPENDE! IR VOTAR DEVE SER AGENDA DA OPOSIÇÃO!

1. A queda de Dilma nas intenções de voto e especialmente em sua avaliação, situando-a um pouco cima dos 35%, colocou em destaque na imprensa e na palavra dos analistas, que agora não há dúvida: haverá segundo turno. Será? Depende!

2. Em 2006 e 2010, Lula e Dilma alcançaram 43% dos votos dos que foram às urnas. Para vencer no primeiro turno teriam que alcançar 46% dos votos nas urnas. Se somarmos a abstenção (21% em 2010 e 17% em 2006), para vencer a eleição no primeiro turno teriam que alcançar 36% em 2010, e 37% em 2006, de todos os eleitores inscritos.

3. Chamemos de “Não Voto” –NV- a soma dos votos em branco, nulos e abstenção. Hoje há uma clara tendência de o NV crescer em 2014. Em 2010 o NV alcançou 28% e em 2006 o NV alcançou 25% do eleitorado, portanto já apontando a um crescimento proporcional, sensível, de 12%. Agora, em 2014, quanto mais crescerá? E a quem favorecerá?

4. Na pesquisa do Datafolha de maio, 57% dos eleitores afirmaram que não votariam se o voto fosse voluntário. Pela primeira vez essa porcentagem ultrapassa os 50%. Entre os que votariam em Dilma, 43% disseram que não iriam votar se o voto fosse voluntário. Nos de Aécio, 58% e nos de Campos 62%.

5. Portanto, se pode afirmar –hoje- que quanto maior o NV, mais se beneficia Dilma. Isso é natural. Os que protestam e querem mudar (mais de 70%), tendem a votar contra o governo.  Se a indignação e a vontade de mudança levarem o eleitor a não ir às urnas e pagarem a multa módica de R$ 3,50 reais ou votarem em branco ou nulo, Dilma se beneficia.

6. Se em 2010 e 2006 a maioria absoluta dos eleitores inscritos se alcançou com 36%/37%, é provável que se alcance em 2014 com menos.

7. Portanto, uma AGENDA de campanha se impõe aos candidatos. A Dilma conclamar SEUS eleitores a votar. A Aécio e Campos, conclamar TODOS os eleitores a ir votar, mostrando que mudar é votar, que indignar-se é votar.

8. Lula e Dilma venceram com 31% e 32% do eleitorado. De outra forma pode se ter uma situação curiosa: Dilma, com uma proporção menor do eleitorado que Lula (2006) e Dilma (2010), vencer a eleição no primeiro turno.

* * *

OS CONCEITOS DO PT DE LIBERDADE DE IMPRENSA! 

“A liberdade de imprensa é um princípio que se tem exagerado e que começa a perder seu prestígio no mundo inteiro. Está liberdade deve ser limitada no momento em que ela começa  entrar em conflito com os interesses do povo e do Estado. A liberdade ilimitada da imprensa é uma concepção liberal, tendo-se verificado, não somente em nosso país como no mundo inteiro, que sua aplicação no quadro do Estado democrático acabou por tornar-se perigosa ao interesse público. ”

(Goebells, apresentando a nova lei de imprensa de 20/12/1933). (Cadernos do CHDD -número 21- página 250).

* * *

FALTOU ÉTICA E MORAL NOS ACORDOS DO PREFEITO PARA OS JOGOS OLÍMPICOS-2016!

(Economia Verde – Agostinho Vieira – Globo, 15) Aliás como acaba de fazer o prefeito Eduardo Paes com o Comité Olímpico Internacional. Prometeu mundos e fundos pra receber os Jogos Olímpicos na cidade e agora diz que não tem fundos para cumprir as promessas. E o pior é tratar isso com naturalidade. Fazia parte da estratégia. Se esse é o parâmetro ético e moral, não dá para reclamar do oportunismo dos garis e professores.

* * *

ELEIÇÕES EUROPEIAS: 71% VOTAM NELAS PELA PRIMEIRA VEZ!

(Kenneth Maxwell – Folha de SP, 15) 1. O eleitorado, (eleições de 25/05 para o parlamento europeu), agora abarca 28 países, mas 71% dos cidadãos da UE com menos de 25 anos não votaram na eleição anterior. Pesquisa recente do “Financial Times” e do Instituto Harris constatou que, na Alemanha, 58% dos eleitores pretendem votar em partidos que defendem a manutenção da UE –na França o índice cai a 43% e, no Reino Unido, a 29,6%. Neste, 36% dizem que votarão em partidos que apoiam abandonar a UE e 35% se declaram indecisos.

2. O “déficit democrático” da Europa jamais ficou tão exposto. O Ukip (Partido pela Independência do Reino Unido), de Nigel Farage, já empurrou a política britânica para a porta de saída. Na França, Marine Le Pen, da Frente Nacional, planeja uma aliança para demolir o que define como “o monstro de Bruxelas”. Na Itália, Beppe Grillo está em segundo nas pesquisas e pode conquistar 25% dos votos –mesmo índice do Partido do Povo Dinamarquês, que faz campanha contra a UE, o multiculturalismo e a imigração. O quadro é o mesmo na Holanda, Áustria, Finlândia e boa parte da Europa oriental. Os partidos céticos sobre a UE podem conquistar um terço dos votos e até 200 dos 751 assentos do próximo Parlamento.

3. Só 22% dos pesquisados estão satisfeitos com a atual situação de seus países. Os menos satisfeitos são os gregos (5%), os espanhóis (8%) e os italianos (9%). Na Alemanha, 59% dizem que seu país está na direção certa. Nos sete países pesquisados, 52% dizem que os imigrantes são um fardo por ocupar empregos e receber benefícios e 55% querem a admissão de menos imigrantes, incluindo maiorias na Itália, Grécia, França e Reino Unido.

ELEIÇÕES EUROPEIAS: 71% VOTAM NELAS PELA PRIMEIRA VEZ!

(Kenneth Maxwell – Folha de SP, 15) 1. O eleitorado, (eleições de 25/05 para o parlamento europeu), agora abarca 28 países, mas 71% dos cidadãos da UE com menos de 25 anos não votaram na eleição anterior. Pesquisa recente do “Financial Times” e do Instituto Harris constatou que, na Alemanha, 58% dos eleitores pretendem votar em partidos que defendem a manutenção da UE –na França o índice cai a 43% e, no Reino Unido, a 29,6%. Neste, 36% dizem que votarão em partidos que apoiam abandonar a UE e 35% se declaram indecisos.

2. O “déficit democrático” da Europa jamais ficou tão exposto. O Ukip (Partido pela Independência do Reino Unido), de Nigel Farage, já empurrou a política britânica para a porta de saída. Na França, Marine Le Pen, da Frente Nacional, planeja uma aliança para demolir o que define como “o monstro de Bruxelas”. Na Itália, Beppe Grillo está em segundo nas pesquisas e pode conquistar 25% dos votos –mesmo índice do Partido do Povo Dinamarquês, que faz campanha contra a UE, o multiculturalismo e a imigração. O quadro é o mesmo na Holanda, Áustria, Finlândia e boa parte da Europa oriental. Os partidos céticos sobre a UE podem conquistar um terço dos votos e até 200 dos 751 assentos do próximo Parlamento.

3. Só 22% dos pesquisados estão satisfeitos com a atual situação de seus países. Os menos satisfeitos são os gregos (5%), os espanhóis (8%) e os italianos (9%). Na Alemanha, 59% dizem que seu país está na direção certa. Nos sete países pesquisados, 52% dizem que os imigrantes são um fardo por ocupar empregos e receber benefícios e 55% querem a admissão de menos imigrantes, incluindo maiorias na Itália, Grécia, França e Reino Unido.

FALTOU ÉTICA E MORAL NOS ACORDOS DO PREFEITO PARA OS JOGOS OLÍMPICOS-2016!

(Economia Verde – Agostinho Vieira – Globo, 15) Aliás como acaba de fazer o prefeito Eduardo Paes com o Comité Olímpico Internacional. Prometeu mundos e fundos pra receber os Jogos Olímpicos na cidade e agora diz que não tem fundos para cumprir as promessas. E o pior é tratar isso com naturalidade. Fazia parte da estratégia. Se esse é o parâmetro ético e moral, não dá para reclamar do oportunismo dos garis e professores.

OS CONCEITOS DO PT DE LIBERDADE DE IMPRENSA!

“A liberdade de imprensa é um princípio que se tem exagerado e que começa a perder seu prestígio no mundo inteiro. Está liberdade deve ser limitada no momento em que ela começa  entrar em conflito com os interesses do povo e do Estado. A liberdade ilimitada da imprensa é uma concepção liberal, tendo-se verificado, não somente em nosso país como no mundo inteiro, que sua aplicação no quadro do Estado democrático acabou por tornar-se perigosa ao interesse público. ”

(Goebells, apresentando a nova lei de imprensa de 20/12/1933). (Cadernos do CHDD -número 21- página 250).

VAI HAVER SEGUNDO TURNO? DEPENDE! IR VOTAR DEVE SER AGENDA DA OPOSIÇÃO!

1. A queda de Dilma nas intenções de voto e especialmente em sua avaliação, situando-a um pouco cima dos 35%, colocou em destaque na imprensa e na palavra dos analistas, que agora não há dúvida: haverá segundo turno. Será? Depende!

2. Em 2006 e 2010, Lula e Dilma alcançaram 43% dos votos dos que foram às urnas. Para vencer no primeiro turno teriam que alcançar 46% dos votos nas urnas. Se somarmos a abstenção (21% em 2010 e 17% em 2006), para vencer a eleição no primeiro turno teriam que alcançar 36% em 2010, e 37% em 2006, de todos os eleitores inscritos.

3. Chamemos de “Não Voto” –NV- a soma dos votos em branco, nulos e abstenção. Hoje há uma clara tendência de o NV crescer em 2014. Em 2010 o NV alcançou 28% e em 2006 o NV alcançou 25% do eleitorado, portanto já apontando a um crescimento proporcional, sensível, de 12%. Agora, em 2014, quanto mais crescerá? E a quem favorecerá?

4. Na pesquisa do Datafolha de maio, 57% dos eleitores afirmaram que não votariam se o voto fosse voluntário. Pela primeira vez essa porcentagem ultrapassa os 50%. Entre os que votariam em Dilma, 43% disseram que não iriam votar se o voto fosse voluntário. Nos de Aécio, 58% e nos de Campos 62%.

5. Portanto, se pode afirmar –hoje- que quanto maior o NV, mais se beneficia Dilma. Isso é natural. Os que protestam e querem mudar (mais de 70%), tendem a votar contra o governo.  Se a indignação e a vontade de mudança levarem o eleitor a não ir às urnas e pagarem a multa módica de R$ 3,50 reais ou votarem em branco ou nulo, Dilma se beneficia.

6. Se em 2010 e 2006 a maioria absoluta dos eleitores inscritos se alcançou com 36%/37%, é provável que se alcance em 2014 com menos.

7. Portanto, uma AGENDA de campanha se impõe aos candidatos. A Dilma conclamar SEUS eleitores a votar. A Aécio e Campos, conclamar TODOS os eleitores a ir votar, mostrando que mudar é votar, que indignar-se é votar.

8. Lula e Dilma venceram com 31% e 32% do eleitorado. De outra forma pode se ter uma situação curiosa: Dilma, com uma proporção menor do eleitorado que Lula (2006) e Dilma (2010), vencer a eleição no primeiro turno.

14 de maio de 2014

GREVES DOS GARIS E DOS RODOVIÁRIOS NO RIO RECOLOCA O DEBATE SOBRE A “UNICIDADE E LIBERDADE, SINDICAL”!

1. Uma das mais acirradas polêmicas na Constituinte de 1988 foi a que confrontou duas teses: unicidade sindical e liberdade sindical. A primeira centraliza a representação dos trabalhadores e empresários em um sindicato único dentro de uma base territorial, sendo no mínimo a correspondente a um município. A segunda dá ampla liberdade de organização e de representação aos trabalhadores independente da base territorial e do número de sindicatos de uma mesma categoria, ou seja, vale a sua representatividade.

2. Com a convergência de interesses entre sindicatos de empregadores e empregados, venceu a tese da Unicidade Sindical. Seu conceito é a unicidade como modelo sindical, que apresenta a categoria e a  base territorial como os limites para atuar, ou seja, é a proibição, expressa em lei, da existência de mais de um sindicato na mesma base de atuação. Portanto, a lei pode limitar a criação de sindicatos, mas em uma determinada base territorial, ou mesmo de certa atividade econômica.

3. O princípio da unicidade sindical, previsto no art. 8º, II, da CF, é a mais importante das limitações constitucionais à liberdade sindical. (RE 310.811-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 12-5-2009, Segunda Turma, DJE de 5-6-2009.).

4. Foi incorporada à Constituição no artigo 8, II:  “- é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município”;

5. As recentes greves dos garis e dos rodoviários no Rio ignoraram as restrições impostas pela Unicidade sindical e na prática reabriram o debate sobre Liberdade sindical. Independente da consciência do fato, a burocratização dos sindicatos, a criação de uma elite que se mantém no poder associada à boa relação com os patrões estimulou a criação de organização paralela fora do sindicato formal.

6. No mundo da eletrônica em que os grupos se formam virtualmente com total liberdade, aproximando as pessoas, será inevitável que sejam organizados grupos de representação sindical fora da centralização e da rigidez existentes.

7. Ou de outra forma: está em cheque a Unicidade Sindical. A burocracia sindical ao se somar aos patrões ou governos na desqualificação de movimentos sindicais descentralizados só dará a estes mais força e representatividade. As declarações das autoridades e diretores dos sindicatos, nos dois casos citados, só mostram que se não há consciência desse novo momento por parte dos grevistas, também não há por parte da burocracia sindical, assim como da imprensa que não soube –ainda- perceber esse novo momento.

8. Na Constituinte a percepção dos dois polos foi ampla, envolvendo a imprensa, os interessados e estudiosos: debate ganhou destaque. Agora o debate será ampliado. Os excessos dos grevistas conspiram contra eles, mas não impedirão a marcha da liberdade sindical, que tende a construir –progressivamente- uma opinião pública majoritária.

* * *

REVIRAVOLTA NA ELEIÇÃO PARA PRESIDENTE DA COLÔMBIA!

1. (El Tiempo, 13) 1.1. Pela primeira vez o candidato do ex-presidente Uribe está na frente do presidente Santos e candidato a reeleição, na intenção de voto. De acordo com a pesquisa do Centro Nacional de Consultoria e o Noticiero CM&, Óscar Ivan ZULUAGA ganharia as eleições presidenciais no primeiro e no segundo turno do atual presidente. O candidato de Uribe do Centro Democrático obteria 24% dos votos nas eleições do próximo dia 25, e Santos 22%. Peñalosa da Aliança Verde obteria 13%, Clara Lopez do Polo Democrático (esquerda) e a conservadora Marta Lucia Ramirez, teriam 9%.

1.2. Num segundo turno Zuluaga teria 42% dos votos e Santos 34%. Mesmo num segundo turno hipotético entre Santos e Peñalosa esse -candidato Verde teria 38% dos votos e Santos 32%.

2. (Ex-Blog) Vários escândalos explicam essa inversão dos competidores da corrida presidencial. O principal deles está na renúncia do mais importante assessor político/publicitário de Santos, J.J. Rendón, quando um colombiano preso nos EUA revelou ter Rendón recebido uma milionária quantia de dinheiro para entregar narcotraficantes à justiça, o que ele nega, mas que o obrigou a renunciar.

* * *

CRESCE SEGURO CONTRA CALOTE NA AMÉRICA LATINA, EM DIREÇÃO CONTRÁRIA ÀS DEMAIS REGIÕES DO MUNDO!

(Estado de SP, 13) 1. A América Latina foi a única região do mundo onde cresceu a aquisição de contratos de Credit Default Swap (CDS), operação financeira que funciona como um seguro contra calotes de países e empresas. A informação consta de novo levantamento semestral realizado pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês). O total de CDS contratados na América Latina saltou 30% no 2.º semestre de 2013. No resto do mundo, os investidores parecem mais confiantes no futuro da economia e o total de CDS diminuiu quase 15%.

2. Dados do BIS do mercado de derivativos mostram que no passado recente investidores na América Latina aumentaram expressivamente a contratação da operação financeira que serve de seguro contra os calotes. No fim de 2013, a região contava com estoque de US$ 780 bilhões em CDS, valor 30% maior que os US$ 600 bilhões registrados seis meses antes.  O movimento observado na América Latina chama atenção porque vai em direção contrária ao observado em todas as outras regiões acompanhadas pelo BIS.

* * *

NEGOCIAÇÃO NA VENEZUELA É SUSPENSA! MUD DENUNCIA  GOVERNO MADURO!

(El Nacional, 14) 1. A MUD (Mesa da Unidade Democrática), que coordena a oposição venezuelana, anunciou a suspensão do diálogo com o governo Maduro, iniciado 10 de abril. No entanto uma comissão apresentará essa semana aos chanceleres da Unasul os obstáculos nas negociações com o governo. O secretário executivo da MUD –Ramón Guillermo AVELEDO, liderará a comissão.

2. Aveledo descartou qualquer entendimento se os acordos são desrespeitados por setores do governo. “Sábado se cumpriu um mês do diálogo e o processo está em crise por responsabilidade do governo. Não se definiu uma reunião com o movimento estudantil que tem seus representantes e suas propostas.  O país quer diálogo, o país necessita diálogo. O governo deve definir-se se quer ou não o diálogo”, expressou Aveledo.

3. O dirigente diz que se debateu a aprovação de uma lei de anistia e se entregou uma longa lista de presos políticos, mas não se obteve resposta.

NEGOCIAÇÃO NA VENEZUELA É SUSPENSA! MUD DENUNCIA GOVERNO MADURO!

(El Nacional, 14) 1. A MUD (Mesa da Unidade Democrática), que coordena a oposição venezuelana, anunciou a suspensão do diálogo com o governo Maduro, iniciado 10 de abril. No entanto uma comissão apresentará essa semana aos chanceleres da Unasul os obstáculos nas negociações com o governo. O secretário executivo da MUD –Ramón Guillermo AVELEDO, liderará a comissão.

2. Aveledo descartou qualquer entendimento se os acordos são desrespeitados por setores do governo. “Sábado se cumpriu um mês do diálogo e o processo está em crise por responsabilidade do governo. Não se definiu uma reunião com o movimento estudantil que tem seus representantes e suas propostas.  O país quer diálogo, o país necessita diálogo. O governo deve definir-se se quer ou não o diálogo”, expressou Aveledo.

3. O dirigente diz que se debateu a aprovação de uma lei de anistia e se entregou uma longa lista de presos políticos, mas não se obteve resposta.

CRESCE SEGURO CONTRA CALOTE NA AMÉRICA LATINA, EM DIREÇÃO CONTRÁRIA ÀS DEMAIS REGIÕES DO MUNDO!

(Estado de SP, 13) 1. A América Latina foi a única região do mundo onde cresceu a aquisição de contratos de Credit Default Swap (CDS), operação financeira que funciona como um seguro contra calotes de países e empresas. A informação consta de novo levantamento semestral realizado pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês). O total de CDS contratados na América Latina saltou 30% no 2.º semestre de 2013. No resto do mundo, os investidores parecem mais confiantes no futuro da economia e o total de CDS diminuiu quase 15%.

2. Dados do BIS do mercado de derivativos mostram que no passado recente investidores na América Latina aumentaram expressivamente a contratação da operação financeira que serve de seguro contra os calotes. No fim de 2013, a região contava com estoque de US$ 780 bilhões em CDS, valor 30% maior que os US$ 600 bilhões registrados seis meses antes.  O movimento observado na América Latina chama atenção porque vai em direção contrária ao observado em todas as outras regiões acompanhadas pelo BIS.

REVIRAVOLTA NA ELEIÇÃO PARA PRESIDENTE DA COLÔMBIA!

1. (El Tiempo, 13) 1.1. Pela primeira vez o candidato do ex-presidente Uribe está na frente do presidente Santos e candidato a reeleição, na intenção de voto. De acordo com a pesquisa do Centro Nacional de Consultoria e o Noticiero CM&, Óscar Ivan ZULUAGA ganharia as eleições presidenciais no primeiro e no segundo turno do atual presidente. O candidato de Uribe do Centro Democrático obteria 24% dos votos nas eleições do próximo dia 25, e Santos 22%. Peñalosa da Aliança Verde obteria 13%, Clara Lopez do Polo Democrático (esquerda) e a conservadora Marta Lucia Ramirez, teriam 9%.

1.2. Num segundo turno Zuluaga teria 42% dos votos e Santos 34%. Mesmo num segundo turno hipotético entre Santos e Peñalosa esse -candidato Verde teria 38% dos votos e Santos 32%.

2. (Ex-Blog) Vários escândalos explicam essa inversão dos competidores da corrida presidencial. O principal deles está na renúncia do mais importante assessor político/publicitário de Santos, J.J. Rendón, quando um colombiano preso nos EUA revelou ter Rendón recebido uma milionária quantia de dinheiro para entregar narcotraficantes à justiça, o que ele nega, mas que o obrigou a renunciar.

GREVES DOS GARIS E DOS RODOVIÁRIOS NO RIO RECOLOCA O DEBATE SOBRE A “UNICIDADE E LIBERDADE, SINDICAL”!

1. Uma das mais acirradas polêmicas na Constituinte de 1988 foi a que confrontou duas teses: unicidade sindical e liberdade sindical. A primeira centraliza a representação dos trabalhadores e empresários em um sindicato único dentro de uma base territorial, sendo no mínimo a correspondente a um município. A segunda dá ampla liberdade de organização e de representação aos trabalhadores independente da base territorial e do número de sindicatos de uma mesma categoria, ou seja, vale a sua representatividade.

2. Com a convergência de interesses entre sindicatos de empregadores e empregados, venceu a tese da Unicidade Sindical. Seu conceito é a unicidade como modelo sindical, que apresenta a categoria e a  base territorial como os limites para atuar, ou seja, é a proibição, expressa em lei, da existência de mais de um sindicato na mesma base de atuação. Portanto, a lei pode limitar a criação de sindicatos, mas em uma determinada base territorial, ou mesmo de certa atividade econômica.

3. O princípio da unicidade sindical, previsto no art. 8º, II, da CF, é a mais importante das limitações constitucionais à liberdade sindical. (RE 310.811-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 12-5-2009, Segunda Turma, DJE de 5-6-2009.).

4. Foi incorporada à Constituição no artigo 8, II:  “- é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município”;

5. As recentes greves dos garis e dos rodoviários no Rio ignoraram as restrições impostas pela Unicidade sindical e na prática reabriram o debate sobre Liberdade sindical. Independente da consciência do fato, a burocratização dos sindicatos, a criação de uma elite que se mantém no poder associada à boa relação com os patrões estimulou a criação de organização paralela fora do sindicato formal.

6. No mundo da eletrônica em que os grupos se formam virtualmente com total liberdade, aproximando as pessoas, será inevitável que sejam organizados grupos de representação sindical fora da centralização e da rigidez existentes.

7. Ou de outra forma: está em cheque a Unicidade Sindical. A burocracia sindical ao se somar aos patrões ou governos na desqualificação de movimentos sindicais descentralizados só dará a estes mais força e representatividade. As declarações das autoridades e diretores dos sindicatos, nos dois casos citados, só mostram que se não há consciência desse novo momento por parte dos grevistas, também não há por parte da burocracia sindical, assim como da imprensa que não soube –ainda- perceber esse novo momento.

8. Na Constituinte a percepção dos dois polos foi ampla, envolvendo a imprensa, os interessados e estudiosos: debate ganhou destaque. Agora o debate será ampliado. Os excessos dos grevistas conspiram contra eles, mas não impedirão a marcha da liberdade sindical, que tende a construir –progressivamente- uma opinião pública majoritária.

13 de maio de 2014

PANAMÁ: ELEIÇÃO CONTRARIA TODAS AS TEORIAS ELEITORAIS! ATENÇÃO BRASIL!

1. A economia crescendo a taxas de 8% e 9%. Um programa de bolsas com a mais ampla diversidade. A altíssima popularidade do presidente. Obras para todos os lados. Abundantes recursos financeiros por apoio dos contratistas. Contratado no Brasil, João Santana, o marqueteiro mais prestigiado da América Latina e com aval de Lula.

2. Não havendo reeleição, o presidente compõe a chapa com sua esposa como candidata a vice-presidente. A vantagem financeira pode ser medida pela liberdade para comprar tempo na TV durante a campanha.

3. A campanha abre com o candidato do presidente liderando com folga…, e assim fica. Seu mais próximo adversário era o candidato do PRD –que detinha a prefeitura da Capital-, e tradição de centro-esquerda. A região metropolitana da capital tem 50% dos eleitores. O PRD é um partido de muito maior tradição que os novatos –Cambio Democrático e Panamenense –do presidente e de seu vice-candidato.

4. E por falar em vice, passada a metade do mandato, a antecipação do processo eleitoral leva o presidente Martineli a romper com o vice, Varela, que era assumidamente candidato a presidente. Sem máquina e sem estrutura, era natural que –num sistema de voto distrital –uninominal e plurinominal- não contasse com capilaridade e força de seus candidatos a deputado (num regime unicameral).

5. Venceu o vice, Varela com 39% dos votos. Seus deputados eleitos alcançaram apenas 18% dos votos. Os deputados do governo tiveram 40% e do PRD 36%. A impulsão de Varela, saindo do terceiro lugar para o segundo e o primeiro, ocorreu nos últimos dias de campanha. E a ultrapassagem por margem ampla só nos últimos 4 dias, quando a divulgação das pesquisas estava proibida.

6. Foi um fenômeno de opinião pública, uma espécie de reação espalhada contra o abuso do poder econômico do governo a favor de seu candidato, empinando a curva de crescimento da candidatura de Varela.

7. No comitê de campanha de Varela, no hotel Sheraton, quando já estava clara a sustentação da diferença, havia uma palavra de ordem que ressonava e explicava a onda que o levou à vitória. Em uníssono, a grande quantidade de militantes presentes repetia: Ô Gente! O Panamá não se vende!

8. Que fiquem todos atentos no Brasil agora em 2014, com um clima pré-construído de rejeição ao abuso do poder econômico na política, que nenhuma pesquisa garantirá nada se um candidato nos degraus mais baixos tiver uma intenção de voto com capacidade de multiplicar, por exemplo, algo próximo a 10%, a mais ou a menos, e representar a rejeição ao abuso do poder econômico.

* * *

REVISTA DER SPIEGEL MOSTRA PROBLEMAS DA COPA DO MUNDO! 

(DW.DE – Deutsche Welle, 12) 1. “Spiegel” dedica dez páginas ao Mundial e prevê que país do futebol pode ter protestos e tiroteios em vez de festa. Maracanã, diz a reportagem, teve a alma roubada e é exemplo de como políticos se distanciaram do povo.
A um mês da Copa, a maior e mais importante revista da Alemanha, a Der Spiegel, faz uma previsão sombria sobre o Mundial no país do futebol. Com o título “Morte e jogos”, o semanário traz em sua capa uma imagem da bola oficial do torneio em chamas caindo sobre o Rio de Janeiro. Em três matérias, que juntas somam dez páginas, é apresentado um retrato dos atrasos nas obras, da insatisfação dos brasileiros com os altos custos do evento e dos prováveis embates nas ruas das cidades-sede.

2. “Justamente no país do futebol, a Copa do Mundo pode virar um fiasco: protestos, greves e tiroteios em vez de festa”, afirma a matéria, assinada pelo jornalista alemão Jens Glüsing e que leva o título de “Gol contra do Brasil”. “As notícias serão sobre protestos e greves, problemas com infraestrutura e violência”, prevê.  Enquanto na Alemanha os torcedores já estão vestindo a camisa da seleção nacional, e enfeites e adereços com as cores da bandeira estão à venda nas lojas, no país conhecido pelo carnaval, compara o jornalista, o clima é outro: “Nas favelas do Rio, policiais e traficantes se enfrentam de maneira sangrenta. Em São Paulo, gangues queimam ônibus quase todas as noites.”

3. Para a Spiegel, o clima de festa só vai aparecer se a seleção brasileira vencer o torneio. Mas, caso isso não aconteça, a revista questiona se o país viverá uma onda de violência: “Os jogos vão terminar em pancadaria nas ruas? Políticos e funcionários da Fifa serão perseguidos por uma multidão enfurecida?”

4. Capa da revista Der SpiegelResumo da matéria.

* * *

AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES NA AMÉRICA LATINA EM 2014! 

(Instituto João Goulart – Daniela Cambauva) 1. Em 25 de maio, as eleições acontecem na Colômbia.  Juan Manuel Santos, atual presidente, é candidato novamente pela coalizão Unidade Nacional. Ele é sucessor do último mandatário, Álvaro Uribe. Além dele, favorito nas pesquisas, outros quatro candidatos formalizaram candidatura.

2. As seguintes acontecerão apenas no segundo semestre, primeiro no Brasil, em 05 de outubro. Em 12 de outubro, a Bolívia escolherá seu presidente e o vice, mais 130 deputados e 36 senadores – data anunciada em abril pelo Tribunal Eleitoral.

3. No Uruguai, as eleições serão em 26 de outubro, marcando o final do primeiro mandato de José Pepe Mujica, presidente do Uruguai. Ele não poderá concorrer a outro mandato subsequentemente. Seu pré-candidato é o ex-presidente Tabaré Vázquez (2005-2010), da mesma coalizão, Frente Ampla, de esquerda. Os uruguaios vão escolher também 99 deputados e 30 senadores

AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES NA AMÉRICA LATINA EM 2014!

(Instituto João Goulart – Daniela Cambauva) 1. Em 25 de maio, as eleições acontecem na Colômbia.  Juan Manuel Santos, atual presidente, é candidato novamente pela coalizão Unidade Nacional. Ele é sucessor do último mandatário, Álvaro Uribe. Além dele, favorito nas pesquisas, outros quatro candidatos formalizaram candidatura.

2. As seguintes acontecerão apenas no segundo semestre, primeiro no Brasil, em 05 de outubro. Em 12 de outubro, a Bolívia escolherá seu presidente e o vice, mais 130 deputados e 36 senadores – data anunciada em abril pelo Tribunal Eleitoral.

3. No Uruguai, as eleições serão em 26 de outubro, marcando o final do primeiro mandato de José Pepe Mujica, presidente do Uruguai. Ele não poderá concorrer a outro mandato subsequentemente. Seu pré-candidato é o ex-presidente Tabaré Vázquez (2005-2010), da mesma coalizão, Frente Ampla, de esquerda. Os uruguaios vão escolher também 99 deputados e 30 senadores.

REVISTA DER SPIEGEL MOSTRA PROBLEMAS DA COPA DO MUNDO!

(DW.DE – Deutsche Welle, 12) 1. “Spiegel” dedica dez páginas ao Mundial e prevê que país do futebol pode ter protestos e tiroteios em vez de festa. Maracanã, diz a reportagem, teve a alma roubada e é exemplo de como políticos se distanciaram do povo.
A um mês da Copa, a maior e mais importante revista da Alemanha, a Der Spiegel, faz uma previsão sombria sobre o Mundial no país do futebol. Com o título “Morte e jogos”, o semanário traz em sua capa uma imagem da bola oficial do torneio em chamas caindo sobre o Rio de Janeiro. Em três matérias, que juntas somam dez páginas, é apresentado um retrato dos atrasos nas obras, da insatisfação dos brasileiros com os altos custos do evento e dos prováveis embates nas ruas das cidades-sede.

2. “Justamente no país do futebol, a Copa do Mundo pode virar um fiasco: protestos, greves e tiroteios em vez de festa”, afirma a matéria, assinada pelo jornalista alemão Jens Glüsing e que leva o título de “Gol contra do Brasil”. “As notícias serão sobre protestos e greves, problemas com infraestrutura e violência”, prevê.  Enquanto na Alemanha os torcedores já estão vestindo a camisa da seleção nacional, e enfeites e adereços com as cores da bandeira estão à venda nas lojas, no país conhecido pelo carnaval, compara o jornalista, o clima é outro: “Nas favelas do Rio, policiais e traficantes se enfrentam de maneira sangrenta. Em São Paulo, gangues queimam ônibus quase todas as noites.”

3. Para a Spiegel, o clima de festa só vai aparecer se a seleção brasileira vencer o torneio. Mas, caso isso não aconteça, a revista questiona se o país viverá uma onda de violência: “Os jogos vão terminar em pancadaria nas ruas? Políticos e funcionários da Fifa serão perseguidos por uma multidão enfurecida?”

4. Capa da revista Der SpiegelResumo da matéria.

PANAMÁ: ELEIÇÃO CONTRARIA TODAS AS TEORIAS ELEITORAIS! ATENÇÃO BRASIL!

1. A economia crescendo a taxas de 8% e 9%. Um programa de bolsas com a mais ampla diversidade. A altíssima popularidade do presidente. Obras para todos os lados. Abundantes recursos financeiros por apoio dos contratistas. Contratado no Brasil, João Santana, o marqueteiro mais prestigiado da América Latina e com aval de Lula.

2. Não havendo reeleição, o presidente compõe a chapa com sua esposa como candidata a vice-presidente. A vantagem financeira pode ser medida pela liberdade para comprar tempo na TV durante a campanha.

3. A campanha abre com o candidato do presidente liderando com folga…, e assim fica. Seu mais próximo adversário era o candidato do PRD –que detinha a prefeitura da Capital-, e tradição de centro-esquerda. A região metropolitana da capital tem 50% dos eleitores. O PRD é um partido de muito maior tradição que os novatos –Cambio Democrático e Panamenense –do presidente e de seu vice-candidato.

4. E por falar em vice, passada a metade do mandato, a antecipação do processo eleitoral leva o presidente Martineli a romper com o vice, Varela, que era assumidamente candidato a presidente. Sem máquina e sem estrutura, era natural que –num sistema de voto distrital –uninominal e plurinominal- não contasse com capilaridade e força de seus candidatos a deputado (num regime unicameral).

5. Venceu o vice, Varela com 39% dos votos. Seus deputados eleitos alcançaram apenas 18% dos votos. Os deputados do governo tiveram 40% e do PRD 36%. A impulsão de Varela, saindo do terceiro lugar para o segundo e o primeiro, ocorreu nos últimos dias de campanha. E a ultrapassagem por margem ampla só nos últimos 4 dias, quando a divulgação das pesquisas estava proibida.

6. Foi um fenômeno de opinião pública, uma espécie de reação espalhada contra o abuso do poder econômico do governo a favor de seu candidato, empinando a curva de crescimento da candidatura de Varela.

7. No comitê de campanha de Varela, no hotel Sheraton, quando já estava clara a sustentação da diferença, havia uma palavra de ordem que ressonava e explicava a onda que o levou à vitória. Em uníssono, a grande quantidade de militantes presentes repetia: Ô Gente! O Panamá não se vende!

8. Que fiquem todos atentos no Brasil agora em 2014, com um clima pré-construído de rejeição ao abuso do poder econômico na política, que nenhuma pesquisa garantirá nada se um candidato nos degraus mais baixos tiver uma intenção de voto com capacidade de multiplicar, por exemplo, algo próximo a 10%, a mais ou a menos, e representar a rejeição ao abuso do poder econômico.

12 de maio de 2014

ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA: OUTRO PACOTE NAS COSTAS DA OLIMPÍADA!

(Blog Urbe Carioca, 08) 1. Mais um projeto de lei complementar voltado para o mercado imobiliário será votado na Câmara de Vereadores. Tal como o Pacote Olímpico 1 – leis publicadas em 2010 que concederam mais áreas de construção e isenções fiscais para hotéis – outra vez as indústrias da construção civil e da atividade hoteleira serão agraciadas direcionada e exclusivamente, caso o PLC nº 79/2014 seja aprovado.

2. Segundo a ementa da proposta, ao que consta de autoria de um grupo de vereadores, o projeto “ESTABELECE INCENTIVOS PARA A CRIAÇÃO DE CENTRO DE CONVENÇÕES NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO”.  As poucas linhas do mal escrito texto mostram que os tais incentivos nada mais são do que aumentar ainda mais o potencial construtivo dos terrenos destinados a hotéis.

3. É certo que a Lei nº 108/2010 já havia “beneficiado” sobremaneira aquele tipo de edificação com normas urbanísticas intrincadas, privilégios em nome dos Jogos Olímpicos que geraram uma “enxurrada hoteleira” em tempos de ‘Tudo é prá Olimpíada’: por exemplo, em relação aos próprios Centros de Convenções dos hotéis olímpicos, que, junto com outros compartimentos dos prédios, não são computados no cálculo da área de construção nem no volume máximos permitidos, como se não existissem!

4. Mesmo sendo o PLC confuso e mal redigido é clara a intenção do que se quer excepcionar: permitir a construção de um enorme embasamento (parte inferior das construções em geral maior em largura e profundidade do que a torre acima dela) nos hotéis andares e 25,00m de altura – cerca de 8 andares -, dos quais cinco ocupando 90% da área do terreno, contra 1(um) andar e 50% do terreno previstos na malfadada Lei nº 108/2010.

5. Um exemplo com maquete eletrônica.

6. Como se fosse pouco, o inciso III beira a pior mesquinharia. Às dimensões muito aumentadas pelos privilégios a proposta acrescenta ainda mais área e volume – 20 cm em toda a volta do prédio –– inclusive sobre as medidas mínimas exigidas para ventilar e iluminar os compartimentos.  Conheça o inciso III.

7. Ao jornalismo investigativo, uma curiosidade e uma sugestão: saber qual o percentual de área construída foi acrescido aos hotéis pela Lei nº 108/2010 e qual o acréscimo gerado pelo PLC nº 79/2014, tudo somado às isenções fiscais e traduzido em vantagens financeiras à custa do contribuinte e do uso do solo da cidade de modo nocivo.

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PESQUISA DATAFOLHA: AVALIAÇÕES DIVERGENTES!

1. A pesquisa Datafolha publicada na Folha de SP (09) apresenta duas formas de avaliar a presidente Dilma Rousseff. A primeira divide a avaliação em conceitos: ótimo, bom, regular, ruim e péssimo. A outra através de notas, 0 a 10.

2. Avaliando pelo conceito, Dilma tem 35% de ótimo+bom, 26% de ruim+péssimo e 38% de regular.

3. Avaliando pelas notas, de 7 a 10, Dilma tem 48%. De 0 a 3, Dilma tem 20%. De 4 a 6, tem 32%.

4. Há um pequeno desvio em função das notas baixas e altas terem 4 notas e as intermediárias terem 3 notas.

5. Mas, de qualquer forma, as avaliações -por conceito e por notas- dão resultados muito diferentes.  Qual dos dois critérios é o que retrata melhor a avaliação da presidente Dilma? Os técnicos do Datafolha poderiam nos ajudar a entender.

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MONTENEGRO DO IBOPE: “AS PESSOAS ESTÃO NAUSEADAS, ENFADADAS, ENOJADAS.”!

(Sonia Racy entrevista Montenegro, do Ibope -Trecho inicial – Estado de SP, 12) 1. Estou aqui há 42 anos e acho que esta é a eleição mais difícil da história do Ibope. A impressão que me dá é de que realmente o Brasil precisa fazer uma reforma política, mas fazer mesmo. Sinto que as pessoas estão nauseadas, enfadadas, não sei nem o termo, estão enojadas. A princípio, pela leitura das pesquisas hoje, quem é o grande ganhador da eleição? Ninguém. Está cada vez maior a fatia de branco, nulo, indeciso. O desânimo é com tudo, é com a política, é a confusão.

2. O volume de informação, de denúncias é tão grande que dá a impressão de que isso aconteceu 40 dias atrás ou ontem. Não passa a impressão de que isso foi em 2006 ou em 2008. O fato é que o pessoal não aguenta mais toda essa confusão.

3. Na resposta à pergunta “se as pessoas têm interesse pela política ou pelo noticiário político”, isso aparece cada vez mais. As opções “pouco interesse” ou “nenhum interesse” representam mais da metade. Se o voto fosse facultativo, quase 60% não votariam nesta eleição. As manifestações do ano passado já foram um aviso disso. Eu diria que qualquer um dos candidatos que vencer a eleição será uma zebra – qualquer um, porque o desânimo, a tristeza com a política, a falta de sonhos e de programas é imensa. O desencanto é tão grande que, acredito, qualquer um que ganhar será uma surpresa para mim. Aí, você pode perguntar: mas até a Dilma? Até ela, que era favorita absoluta há um ano e pouco. Mas a agenda está ruim.

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PARLAMENTO EUROPEU: ELEIÇÕES 25/05! EUROCÉTICOS-NACIONALISTAS LIDERAM PESQUISAS NO REINO UNIDO E NA FRANÇA!

(Folha de SP, 11) 1. Ukip (Partido pela Independência do Reino Unido), a extrema direita britânica acusada muitas vezes de racismo por defender a restrição à entrada de imigrantes no país. O Ukip é a sensação do momento após pesquisas que o colocam como sigla local mais votada nas próximas eleições do Parlamento Europeu (22 a 25 de maio). Na França, a extrema direita, com a Frente Nacional de Marine Le Pen, também deve liderar a votação da União Europeia.

2. Ou seja, duas das principais potências do bloco mandam um recado: apostam nos partidos “eurocéticos” em um Parlamento criado justamente para discutir a integração. Votação significativa nessa linha deve se repetir em países como Áustria, Holanda, Grécia e Finlândia.  “Para o bem ou para o mal, isso tem deslocado o centro da gravidade do sistema político para a direita autoritária”, diz o professor Tim Bale, da Queen Mary University.

09 de maio de 2014

ENTENDENDO O RECADO DE MARINA!

1. (Ex-Blog) A Folha de SP (08) destacou, como manchete de capa, uma entrevista com Marina, candidata a vice-presidente de Eduardo Campos. Vejamos algumas frases dela, colocadas entre aspas, ou seja, que estão no gravador do repórter.

2. (Folha de SP-08) “O PSDB sabe que já tem o cheiro da derrota no segundo turno. E o PT já aprendeu que a melhor forma de ganhar é contra o PSDB.” /  “Quando alguém fica muito ansioso para dizer que é igual, é porque sabe que é diferente”. “Campos protagoniza uma agenda progressista de respeito aos direitos sociais, de não ir pelo caminho mais fácil de reduzir a maioridade penal e as conquistas dos trabalhadores.”

3. (Ex-Blog) O recado de Marina é, traduzido por analistas, como uma negativa em apoiar Aécio no caso de segundo turno. Ou não apoia ninguém ou sinaliza para suas origens.

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DATAFOLHA (07-08/05): DILMA PARA DE CAIR E AÉCIO CRESCE 4 PONTOS!

(Folha de SP, 09) 1. Intenção de voto com todos os candidatos. Dilma 37% (antes 38%), Aécio 20% (antes 16%), Campos 11% (antes 10%), Outros 7%. / Sem outros candidatos Dilma 41%, Aécio 22%, Campos 14%.

2. Avaliação Dilma: ótimo+bom 35% (antes 36%), ruim+péssimo 26% (antes 25%).

3. Intenção de voto com Lula. Lula 49%, Aécio 17%, Campos 9%, Outros 6%. / Sem outros candidatos Lula 52%, Aécio 19%, Campos 11%.

4. Em MAIO de 2006, Lula tinha 45%, Alckmin 22%, Heloisa Helena 7% e outros 9%.

5. Curiosamente nada mudou em relação à pesquisa Datafolha de 11/10/2013, sete meses atrás com 3 nomes: Dilma 42% (agora 41%), Aécio 21% (agora 22%), Eduardo Campos 15% (agora 14%), Nenhum deles 23% (agora 22%).

* * *

ESTRUTURA DO DESEMPREGO NOS PAÍSES DA AMÉRICA LATINA! 

(El País, 03) 1. Vamos começar com as estatísticas de desemprego, uma vez que na América Latina, ao contrário da Europa, o número não inclui as pessoas que trabalham na economia informal. Colômbia, Costa Rica, Paraguai e Venezuela são os países latino-americanos mais afetados pelo desemprego. Panamá, Equador e Brasil, apesar de seu baixo crescimento, estão na outra extremidade. Por sua vez, nos dez anos entre 2003 e 2013, se destacam melhorias em relação à Colômbia, Venezuela, Uruguai, Argentina, Brasil, Equador e Panamá. Por sua vez, o desemprego se agravou na Costa Rica e no México. (TABELA 1)

2. Um aspecto particularmente preocupante do desemprego é que está afetando os jovens. Pessoas de 15 a 24 que estão procurando trabalho e não encontram sofrem uma exclusão particular. Em alguns casos particulares, podem cair nas mãos de redes criminosas, tais como gangues ou tráfico de drogas. Mas não se pode generalizar. Uruguai, Argentina e Colômbia têm as maiores taxas de desemprego entre os jovens. México, Panamá e Peru, as menores. O caso do México mostra que um desemprego relativamente baixo entre os jovens não resulta em diminuição da atividade destes no tráfico de drogas. (TABELA 2)

3. Um dos grandes dramas do trabalho na América Latina é que existem muitas pessoas que têm emprego, que não sofrem com o desemprego, mas, de qualquer maneira, são pobres. E em parte isso acontece porque eles estão trabalhando ou estão empregados na economia informal, sem contribuições para Previdência Social, sem cobertura de saúde ou contribuições para pensão futura para a aposentadoria, e sem condições de trabalho que, teoricamente, são garantidas pela lei. O Uruguai é o único país onde quase todos os trabalhadores contribuem para a previdência ou plano de saúde. Costa Rica e Panamá vêm em seguida no ranking. Paraguai, El Salvador e México têm os piores índices. Se for observada a evolução de 2008 a 2012, houve uma melhora significativa no Panamá, Brasil, Peru, Equador e Paraguai. Por outro lado, o panorama piorou para os mexicanos e colombianos. (TABELA 3)

4. O que aconteceu com o salário? A OIT utiliza como base a média da folha de pagamento dos países e as ajusta pela inflação para descobrir o poder de compra real. Considerando a evolução desta variável entre 2004 e 2012, os uruguaios, peruanos e chilenos são os mais favorecidos. Os venezuelanos são os únicos que perderam poder de compra, enquanto os nicaraguenses e mexicanos melhoraram muito pouco. Os dados da Argentina não aparecem, provavelmente porque a OIT não confia no manipulado índice de preços ao consumidor (IPC) daquele país. (TABELA 4)

Se analisarmos a evolução dos salários mínimos reais, isto é, ajustados pela inflação, pode-se detectar os países onde os governos optaram por aumentá-los como estratégia para reduzir a desigualdade e a pobreza. É claro que o salário mínimo só se aplica ao emprego formal e só influencia a decisão dos empregadores para a economia paralela ao determinar a folha de pagamento. Uruguai, Honduras e Nicarágua foram os que mais elevaram o mínimo entre 2004 e 2012. México, Paraguai e Panamá, os que menos elevaram. (TABELA 5)

5. Finalmente, vamos ver quantos dólares por hora ganha um trabalhador industrial entre as três principais economias da América Latina, Brasil, México e Argentina, em comparação com os países em várias regiões e desenvolvimento. São dados do governo dos EUA de 2011. Os trabalhadores argentinos eram os que ganhavam mais, em relação aos brasileiros e, em particular, aos mexicanos, mas a desvalorização do peso argentino em janeiro mudou a equação. Mas os trabalhadores da Argentina estão abaixo da média dos países analisados e recebem muito menos do que os espanhóis, por exemplo. Os mexicanos estão entre aqueles que têm os piores salários, juntamente com húngaros e filipinos. Os que causam inveja são os noruegueses, suíços e dinamarqueses. (TABELA 6)

Conheça as tabelas.

* * *

“LONDON SCHOOL OF ECONOMICS”: ESTUDO DAS POLÍTICAS RELATIVAS ÀS DROGAS!

(Clovis Rossi – Folha de SP, 08) 1. A London School of Economics lança o grito: “É hora de acabar com a guerra às drogas”. A LSE divulgou um estudo assinado por um punhado de especialistas, entre eles cinco prêmios Nobel de Economia, sugerindo um novo enfoque para o combate às drogas, hoje centrado quase exclusivamente na repressão (na “guerra”). O estudo propõe dois enfoques.

2. Primeiro, realocar os recursos hoje destinados à guerra para políticas de saúde pública de redução de danos provocados pelo uso de drogas e para tratamento de viciados. Pede que os governos “assegurem completamente os recursos necessários ao pleno atendimento da demanda”.  Redução de danos é, por exemplo, distribuição de seringas para viciados de forma a evitar a contaminação pelo sangue de outros viciados que estejam doentes.

3. Segundo enfoque: a experimentação de novas políticas e regulamentações “rigorosamente monitoradas”, de maneira “a determinar que políticas funcionam e quais não”. O exemplo uruguaio é, obviamente, um caso prático de novas ideias. Deve, pois, ser seguido de perto inclusive pelas autoridades brasileiras, para ver se dá certo ou não.

4. Não se trata de desprezar ou minimizar os efeitos negativos do uso de drogas, inclusive da maconha, tida como a menos daninha de todas elas.  O problema é que as políticas repressivas até aqui adotadas não foram capazes nem sequer de minimizar os danos, o que torna de sentido comum buscar alternativas, ainda mais quando se propõe que sejam “rigorosamente monitoradas”, exatamente para evitar que novas ideias sejam piores que as velhas.

5. Texto (em inglês) completo do estudo da LSE de 84 páginas.

“LONDON SCHOOL OF ECONOMICS”: ESTUDO DAS POLÍTICAS RELATIVAS ÀS DROGAS!

(Clovis Rossi – Folha de SP, 08) 1. A London School of Economics lança o grito: “É hora de acabar com a guerra às drogas”. A LSE divulgou um estudo assinado por um punhado de especialistas, entre eles cinco prêmios Nobel de Economia, sugerindo um novo enfoque para o combate às drogas, hoje centrado quase exclusivamente na repressão (na “guerra”). O estudo propõe dois enfoques.

2. Primeiro, realocar os recursos hoje destinados à guerra para políticas de saúde pública de redução de danos provocados pelo uso de drogas e para tratamento de viciados. Pede que os governos “assegurem completamente os recursos necessários ao pleno atendimento da demanda”.  Redução de danos é, por exemplo, distribuição de seringas para viciados de forma a evitar a contaminação pelo sangue de outros viciados que estejam doentes.

3. Segundo enfoque: a experimentação de novas políticas e regulamentações “rigorosamente monitoradas”, de maneira “a determinar que políticas funcionam e quais não”. O exemplo uruguaio é, obviamente, um caso prático de novas ideias. Deve, pois, ser seguido de perto inclusive pelas autoridades brasileiras, para ver se dá certo ou não.

4. Não se trata de desprezar ou minimizar os efeitos negativos do uso de drogas, inclusive da maconha, tida como a menos daninha de todas elas.  O problema é que as políticas repressivas até aqui adotadas não foram capazes nem sequer de minimizar os danos, o que torna de sentido comum buscar alternativas, ainda mais quando se propõe que sejam “rigorosamente monitoradas”, exatamente para evitar que novas ideias sejam piores que as velhas.

5. Texto (em inglês) completo do estudo da LSE de 84 páginas.

ESTRUTURA DO DESEMPREGO NOS PAÍSES DA AMÉRICA LATINA!

(El País, 03) 1. Vamos começar com as estatísticas de desemprego, uma vez que na América Latina, ao contrário da Europa, o número não inclui as pessoas que trabalham na economia informal. Colômbia, Costa Rica, Paraguai e Venezuela são os países latino-americanos mais afetados pelo desemprego. Panamá, Equador e Brasil, apesar de seu baixo crescimento, estão na outra extremidade. Por sua vez, nos dez anos entre 2003 e 2013, se destacam melhorias em relação à Colômbia, Venezuela, Uruguai, Argentina, Brasil, Equador e Panamá. Por sua vez, o desemprego se agravou na Costa Rica e no México. (TABELA 1)

2. Um aspecto particularmente preocupante do desemprego é que está afetando os jovens. Pessoas de 15 a 24 que estão procurando trabalho e não encontram sofrem uma exclusão particular. Em alguns casos particulares, podem cair nas mãos de redes criminosas, tais como gangues ou tráfico de drogas. Mas não se pode generalizar. Uruguai, Argentina e Colômbia têm as maiores taxas de desemprego entre os jovens. México, Panamá e Peru, as menores. O caso do México mostra que um desemprego relativamente baixo entre os jovens não resulta em diminuição da atividade destes no tráfico de drogas. (TABELA 2)

3. Um dos grandes dramas do trabalho na América Latina é que existem muitas pessoas que têm emprego, que não sofrem com o desemprego, mas, de qualquer maneira, são pobres. E em parte isso acontece porque eles estão trabalhando ou estão empregados na economia informal, sem contribuições para Previdência Social, sem cobertura de saúde ou contribuições para pensão futura para a aposentadoria, e sem condições de trabalho que, teoricamente, são garantidas pela lei. O Uruguai é o único país onde quase todos os trabalhadores contribuem para a previdência ou plano de saúde. Costa Rica e Panamá vêm em seguida no ranking. Paraguai, El Salvador e México têm os piores índices. Se for observada a evolução de 2008 a 2012, houve uma melhora significativa no Panamá, Brasil, Peru, Equador e Paraguai. Por outro lado, o panorama piorou para os mexicanos e colombianos. (TABELA 3)

4. O que aconteceu com o salário? A OIT utiliza como base a média da folha de pagamento dos países e as ajusta pela inflação para descobrir o poder de compra real. Considerando a evolução desta variável entre 2004 e 2012, os uruguaios, peruanos e chilenos são os mais favorecidos. Os venezuelanos são os únicos que perderam poder de compra, enquanto os nicaraguenses e mexicanos melhoraram muito pouco. Os dados da Argentina não aparecem, provavelmente porque a OIT não confia no manipulado índice de preços ao consumidor (IPC) daquele país. (TABELA 4)

Se analisarmos a evolução dos salários mínimos reais, isto é, ajustados pela inflação, pode-se detectar os países onde os governos optaram por aumentá-los como estratégia para reduzir a desigualdade e a pobreza. É claro que o salário mínimo só se aplica ao emprego formal e só influencia a decisão dos empregadores para a economia paralela ao determinar a folha de pagamento. Uruguai, Honduras e Nicarágua foram os que mais elevaram o mínimo entre 2004 e 2012. México, Paraguai e Panamá, os que menos elevaram. (TABELA 5)

5. Finalmente, vamos ver quantos dólares por hora ganha um trabalhador industrial entre as três principais economias da América Latina, Brasil, México e Argentina, em comparação com os países em várias regiões e desenvolvimento. São dados do governo dos EUA de 2011. Os trabalhadores argentinos eram os que ganhavam mais, em relação aos brasileiros e, em particular, aos mexicanos, mas a desvalorização do peso argentino em janeiro mudou a equação. Mas os trabalhadores da Argentina estão abaixo da média dos países analisados e recebem muito menos do que os espanhóis, por exemplo. Os mexicanos estão entre aqueles que têm os piores salários, juntamente com húngaros e filipinos. Os que causam inveja são os noruegueses, suíços e dinamarqueses. (TABELA 6)

Conheça as tabelas.

DATAFOLHA (07-08/05): DILMA PARA DE CAIR E AÉCIO CRESCE 4 PONTOS!

(Folha de SP, 09) 1. Intenção de voto com todos os candidatos. Dilma 37% (antes 38%), Aécio 20% (antes 16%), Campos 11% (antes 10%), Outros 7%. / Sem outros candidatos Dilma 41%, Aécio 22%, Campos 14%.

2. Avaliação Dilma: ótimo+bom 35% (antes 36%), ruim+péssimo 26% (antes 25%).

3. Intenção de voto com Lula. Lula 49%, Aécio 17%, Campos 9%, Outros 6%. / Sem outros candidatos Lula 52%, Aécio 19%, Campos 11%.

4. Em MAIO de 2006, Lula tinha 45%, Alckmin 22%, Heloisa Helena 7% e outros 9%.

5. Curiosamente nada mudou em relação à pesquisa Datafolha de 11/10/2013, sete meses atrás com 3 nomes: Dilma 42% (agora 41%), Aécio 21% (agora 22%), Eduardo Campos 15% (agora 14%), Nenhum deles 23% (agora 22%).